quinta-feira, 29 de março de 2007

Economia e Ecologia

Meu nome é Cristiane. Sou brasileira, Carioca, 37 anos, 1 filho de 3 anos e um marido um pouquinho mais velho que isto, morando atualmente nos Estados Unidos, em Paramus no Estado de New Jersey. Podemos considerar que New Jersey está para New York como Niterói está para o Rio de Janeiro.

Adorei o convite da Ana Cláudia de participar deste blog pois a experiência de viver em uma país tão grande e cheio de paradigmas é uma oportunidade única. Viver aqui é ter a chance de estar em uma comunidade aberta a vários povos do mundo e extremamente civilizada, respeitadora de seus deveres e obrigações, consciente, politizada, com alto nível de educação, mas com muitos problemas também.

Mas chega de divagações e vamos ao certo. Neste primeiro post quero falar sobre a economia que fazemos com as embalagens tamanho grande, existentes aqui. Na área onde moro as famílias são grandes com muitos filhos, bem como as casas e carros e apesar disso tudo o americano não gosta de gastar muito tempo fazendo compras tanto pelas distâncias que são grandes quando você não está em um centro, como é o meu caso.

Mas, também devido ao tempo, pois quando temos uma tempestade de neve fica quase impossível sair de casa, as empresas percebendo então esta oportunidade criaram embalagens grandes, que além de economizar tempo, também se economiza dinheiro, pois a diferença chega a quase 50% de uma embalagem "normal". Talvez até por isto os americanos gostem de carros grandes porque realmente é necessário ter um para trazer um pacote tamanho super de papel sanitário, e isto não pode ser encarado como a mania de grandeza dos locais. Para quem chega aqui fica meio espantado e tem uma tendência a criticar este tipo de embalagem, mas com o passar do tempo verifica como o custo de vida é alto e aprende a usar estes truques para economizar.

No Brasil em alguns poucos mercados (mais especificamente no Wal-Mart que é uma rede americana) já podemos encontrar alguns tamanhos destes, mas o mercado brasileiro ainda não o absorveu, talvez até por termos uma economia ainda instável em relação a americana. Seria bom salientar que apesar da economia financeira que se obtem, o ganho para a diminuição do impacto ambiental seja irrelevante.

Na foto que você vê (da esquerda para direita) uma embalagem de papel absorvente, uma de óleo de canola, uma de achocolatado em pó e uma de leite.

Podemos observar que em algumas áreas o povo brasileiro já está bem informado sobre o seu poder de escolha e com isto consegue fazer valer seus direitos e necessidades, mostrando assim que não somos apenas "consumidores" mas donos da decisão. Já é um avanço, mas acredito que ainda tenhamos um longo caminho a trilhar no Brasil, mas esse caminho seria infinitamente mais curto se nós, os "decididores" , fizéssemos a nossa parte ao entrar em contato com as empresas, reclamar, fazer sugestões e claro também elogiar (este retorno é uma forma das empresas saberem que estão no caminho certo ao atender as opiniões do decididor). Tão simples e tão importante é a nossa participação para agilizar este processo.

O brasileiro tem que se ver como o grande ícone de transformação pois todo e qualquer produto e serviço é para ele e, por pior que seja a empresa, ela está ávida em fazê-lo consumir seus produtos.

_________________________________________________________________________________ Cristiane A. Fetter

Caminhada João Hélio

Convocamos TODOS a participar e a realizar em sua cidade a Caminhada JOÃO HÉLIO! Dia: 10/04Horário: 16H (Concentração)18H (Início da caminhada)Local: Saída (Rio de Janeiro) da Candelária com destino à Cinelândia - Centro RJ

Compareça, sua presença é fundamental!

sábado, 24 de março de 2007

Os Sinos Dobram

Por quem os sinos dobram?
Então estamos nos aproximando cada vez mais do Mal Absoluto. Quando rapazes, em pleno controle de suas faculdades mentais, são capazes de arrastar um menino pelas ruas de uma cidade, isso não é apenas um ato isolado: todos nós, em maior ou menor escala, somos culpados. Somos culpados pelo silêncio que permitiu que a situação em nossa cidade chegasse a este ponto. Somos culpados porque vivemos em uma época de “tolerância”, e perdemos a capacidade de dizer NÃO. Somos culpados porque nos horrorizamos hoje, mas nos esquecemos amanhã, quando há outras coisas mais importantes para fazer e para pensar. Somos os olhos que viram o carro passar, o medo que nos impediu de telefonar para a polícia. Somos a polícia, que recebeu alguns telefonemas através do número 190, e demorou para reagir, porque o Mal Absoluto parece já não pedir urgência para nada. Somos o asfalto por onde se espalharam os pedaços de corpo e os restos de sonhos do menino preso ao cinto de segurança. A cada dia uma nova barbárie, em maior ou menor escala. A cada dia algum protesto, mas o resto é silêncio. Estamos acostumados, não é verdade?Muitos séculos atrás, John Donner escreveu: “nenhum homem é uma ilha, que se basta a si mesma. Somos parte de um continente; se um simples pedaço de terra é levado pelo mar, a Europa inteira fica menor. A morte de cada ser humano me diminui, porque sou parte da humanidade. Portanto, não me perguntem por quem os sinos dobram: eles dobram por ti.” Na verdade, podemos pensar que os sinos estão tocando porque o menino morreu, mas eles dobram mesmo é por nós. Tentam nos acordar deste cansaço e torpor, desta capacidade de aceitar conviver com o Mal Absoluto, sem reclamar muito – desde que ele não nos toque. Mas não somos uma ilha, e a cada momento perdemos um pouco mais de nossa capacidade de reagir. Ficamos chocados, assistimos às entrevistas, olhamos para nossos filhos, pedimos a Deus que nada aconteça conosco. Saímos para o trabalho ou para a escola olhando para os lados, com medo de crianças, jovens, adultos. Entra ano, sai ano, mudam-se governos, e tudo apenas piora. O que dizer? Que palavra de esperança posso colocar aqui nesta coluna?Nenhuma. Talvez apenas pedir que os sinos continuem tocando por nós. Dia e noite, noite e dia, até que já não consigamos mais fingir que não estamos escutando, que não é conosco, que estas coisas se passam apenas com os outros. Que estes sinos continuem dobrando, sem nos deixar dormir, nos obrigando a ir até a rua, parar o trânsito, fechar as lojas, desligar as televisões, e dizer: “basta. Não agüento mais estes sinos. Preciso fazer alguma coisa, porque quero de volta a minha paz”. Neste momento, entenderemos que embora culpemos a polícia, os assaltantes, o silêncio, os políticos, o hábito, apenas nós podemos parar estes sinos. Nosso poder é muito maior do que pensamos – trata-se de entender que não somos uma ilha, e precisamos usá-lo. Enquanto isso não acontecer, o Mal Absoluto continuará ampliando seu reinado, e um belo dia corremos o risco de acreditar que ele é a nossa única alternativa, não existe outra maneira de viver, melhor ficar escutando os sinos e não correr riscos. Não podemos deixar que chegue este dia. Não tenho fórmulas para resolver a situação, mas sou consciente de que não sou uma ilha, e que a morte de cada ser humano me diminui. Preciso parar minha cidade. Não apenas por uma hora, um dia, mas pelo tempo que for necessário. E recomeçar tudo de novo. E, se não der certo, tentar não apenas mais uma vez, mas setenta vezes. Chega de culpar a polícia, os assaltantes, as diferenças sociais, as condições econômicas, as milícias, os traficantes, os políticos. Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo.

Paulo Coelho
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Postado apenas para constar nos arquivos do blog e nos lembrar sempre que essa tragédia não pode ser esquecida e que temos o dever de lutar contra a violência e a impunidade.

sexta-feira, 16 de março de 2007

Passeata João Hélio

Fomos à caminhada contra a impunidade no dia 10/03 no trajeto onde aconteceu essa tragédia.
Em primeiro lugar: Não imaginava como seria.
Muita gente falou para não irmos com as crianças. Que era arriscado.
Mas nós não estávamos com medo.
As chances de um protesto triste e pacífico como este virar uma praça de guerra e terror é muito mais remota do que a possibilidade de se levar um tiro de bala perdida no Rio de Janeiro. E, apesar deste alto risco, eu saio de casa com meus filhos, sempre. Porque então, nós não iríamos à passeata com eles?
Porque nós não iríamos participar de um ato como este em família?

E lá estávamos, vendo a polícia fechando as ruas, acompanhando a passeata, antes, durante e depois que ela passava. Pena que agora é tarde. Pena que no dia, não havia um policial sequer no trajeto onde essa barbaridade aconteceu.

Pegamos a passeata no meio, pois não conseguimos chegar até onde seria o início. Mas paramos num local calmo, sem problemas, depois retornamos de táxi a este ponto para pegar o carro e voltar para casa.

Ao contrário do que se imagina, um evento como este tem que ter planejamento para que haja um suporte para fechamento de ruas, por exemplo. O único caos foi o trânsito na região. E isso, vá lá, as pessoas têm que ficar quietas e não reclamar.

Ficamos esperando a passeata se aproximar.
E quando chegou, as lágrimas saíam automaticamente dos meus olhos. Foi impossível segurar a emoção sentindo o quanto de dor e sofrimento estava por trás daquela manifestação.
Num momento os olhos da mãe dele, cruzaram os meus, que segurava meu bebê de 1 ano no colo e meu marido segurava nosso outro filho de 2 e meio. Um dos momentos mais tristes da minha vida. As lágrimas corriam no meu rosto.

Durante o trajeto que se alternava em silêncios e gritos e cantos e hinos e rimas pedindo justiça, éramos o tempo todo levados á reflexão e à indignação pelo tamanho do trajeto (7 km é muita coisa), pela quantidade de ruas movimentadas por onde tudo isso aconteceu, pela quantidade de pessoas esperando a passeata passar, como se fosse um desfile, pela falta de policiamento que é uma constante, por tanta coisa que é difícil por em palavras.

Por alto, nós (sem nenhuma experiência) calculamos umas 500 pessoas.
E foi isso que saiu no jornal no dia seguinte, numa pequena nota no alto da página: 500 pessoas.Infelizmente, 500 pessoas é muito pouco.
Minha cunhada acabou de chegar em Madri e havia uma manifestação acontecendo com 300mil pessoas! Nem sei o motivo, mas acredito que ninguém tenha sido arrastado até a morte por lá. Com certeza, temos um motivo tão forte quanto deve ser o deles para mobilizar tantas pessoas, e até mais.
Infelizmente os brasileiros ainda não se deram conta que precisam participar dessas manifestações, que temos que juntar 5 mil, 10 mil, 100 mil pessoas, pelo menos.Andávamos pelas ruas e as pessoas gritavam justiça, rezávamos, cantávamos o hino nacional. O trecho é enorme e a gente fica o tempo todo se perguntando: Ninguém vai fazer nada?

Amanhã pode ser um filho nosso, ou um sobrinho, ou um afilhado, primo...
Porque o João Hélio, além de filho, também é sobrinho, neto, primo de alguém. Exatamente como todos nós.

E como disse o Paulo Coelho, os sinos continuarão dobrando...

“Talvez apenas pedir que os sinos continuem tocando por nós. Dia e noite, noite e dia, até que já não consigamos mais fingir que não estamos escutando, que não é conosco, que estas coisas se passam apenas com os outros. Que estes sinos continuem dobrando, sem nos deixar dormir, nos obrigando a ir até a rua, parar o trânsito, fechar as lojas, desligar as televisões, e dizer: “basta. Não agüento mais estes sinos. Preciso fazer alguma coisa, porque quero de volta a minha paz”. Neste momento, entenderemos que embora culpemos a polícia, os assaltantes, o silêncio, os políticos, o hábito, apenas nós podemos parar estes sinos. ”(PauloCoelho)

Mas eu confesso, ainda não sei exatamente o que fazer.
Passeata adianta?
Abaixo assinado adianta?
E o que adianta?
O que podemos fazer para mudar de fato esta realidade na nossa cidade, no nosso país?

E eu não quero paz. Eu quero é o controle da violência.
Não quero me vestir de branco. Quero me vestir de preto.
E aí, nós não vamos realmente fazer nada?

Se nossos filhos não forem vítimas da violência na infância como acontece com muitos e aconteceu agora com o João Hélio e muitos mais depois deles, vítimas de balas perdidas;

Eles podem ser mortos quando saírem pela primeira vez sozinhos aos 14 anos, como aconteceu com a Gabriela, morta num tiroteio no Metrô;

Ou podem morrer ou ficar aleijado de um tiro, dentro da faculdade, como aconteceu com a jovem Luciana, na Estácio de Sá.

E o índio Pataxó que foi queimado vivo por adolescentes em Brasília? Os criminosos, entre eles, um menor de idade, não eram bandidos e nem “excluídos”. Um era filho de juiz.

Já foi enviado em Março/2006 um abaixo assinado para uma emenda popular propondo uma modificação do código penal. Foram coletadas 1.200.000 assinaturas pelo Movimento Gabrielasoudapaz. Glória Perez conseguiu qualificar o Crime Hediondo.
Mas o projeto está parado porque o abaixo-assinado tinha nome, RG e assinatura. Caiu em exigência porque deve ter o titulo de eleitor e o endereço completo. Usando as palavras da Cleyde, mâe da Gabriela: exigência estapafúrdia e inexeqüível. Veja como você pode ajudar no final do texto.

Me agrada a Redução da Maioridade Penal porque uma pessoa apta a escolher os seus governantes, está apta a ser responsável por seus atos. E há um movimento a favor de um Plebiscito a respeito.
Mas ao mesmo tempo, acho que também os políticos devem ser responsabilizados pela falta de condições básicas de educação porque o menor infrator, também é vítima de uma sociedade injusta. Quem veio primeiro: o ovo ou a galinha?
Por isso, ainda não consigo definir o que realmente será mais efetivo.
Será que para reduzir a maioridade penal não será preciso modificar todo o sistema prisional, hoje tão ineficiente?

A Dep. Marina Magessi-RJ disse numa entrevista que saiu da Polícia para a Política quando se perguntou se ela realmente estava prendendo o algoz.

É uma situação complicada, realmente.

E se alguém tiver uma luz, me indique, eu estou a busca um caminho para fazer alguma coisa.
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Campanha "Ligue, Vote, Assine, Compareça!":

1. Para quem quiser ajudar a votação da Emenda Popular, clique no endereço abaixo e veja os telefones do Alô Senado e Disque-Câmara e ligue pois este tipo de manifestação funciona, segundo informações da Cleyde, mãe da Gabriela.
http://www.gabrielasoudapaz.org/jornal4/images/pg07_jpg.jpg

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2. Convocamos TODOS a participarem,e a realizarem em sua cidade a Caminhada JOÃO HÉLIO! Dia: 10/04Horário: 16H (Concentração)18H (Início da caminhada)Local: Saída (Rio de Janeiro) da Candelária com destino à Cinelândia - Centro RJ
Compareça, sua presença é fundamental.

quinta-feira, 15 de março de 2007

Divulgue com a gente

Agora temos banners para divulgar nosso blog.

Ajude-nos a divulgá-lo, coloque no seu blog , no seu site, na sua assintaura de e-mail.
Obrigada!







Banners em flash Para copiar os banners em flash, clique em SHARE verá o embed code.

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Nossos agradecimentos à Renata Matteoni e ao Romulo Matteoni do blog Acontece Aqui, que foram os criadores da arte para a nossa campanha.





Escolha qual deles você gosta mais, copie e cole o código no seu blog.
















































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Nossa História


Nosso blog inicou no dia 06 de março de 2007.


Na época da morte hedionda do menino João Hélio, fiquei muito chocada porque já tinha esse medo: ser abordada por bandidos com 2 crianças menores de 3 anos no banco de trás presas a cintos de segurança.


Eu participava de uma lista de discussão de mães na internet e depois de ler o texto do Paulo Coelho (cujo trecho citamos logo na apresentação do blog) não conseguia mais parar de pensar em como somos coniventes com todas as coisas que interferem no nosso futuro e como seria o futuro que hoje estamos deixando para nossos filhos. Tentei mobilizar essas mães mas não foi de interesse da maioria do grupo falar desses assuntos (o que me deixou bastante triste e frustrada) e fui “convidada” a sair do grupo e fazer algo por conta própria em outro lugar.




Queria ter um lugar onde pudéssemos falar sobre violência e sobre outros assuntos porque a construção de um futuro melhor para nossos filhos é algo muito mais abrangente, como a questão do lixo, do consumo, da política, da educação...
Então, juntamos amigos que têm as mesmas preocupações e assim O Futuro do Presente nasceu.


Obrigada por você também estar aqui com a gente!___________________________________________


Ana Cláudia Bessa

Fale com a gente



Para escrever para o blog:
ofuturodopresente@gmail.com





Para falar com a Ana: ofuturodopresente@gmail.com
Para falar com a Cris: cristiane-fetter@click21.com.br
Para falar com a Eva: evapraxedes@uol.com.br
Para falar com o Ivo: ivonilton@hotmail.com
Para falar com o Luiz Guilherme: lgo@lgo.adv.br
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Para falar com a Renata: ideialegal@ideialegal.com.br
Para falar com a Silvia: silvia.d.schiros@gmail.com

Quem Somos

Ana Cláudia Bessa
___________
Carioca, 36 anos, casada, 2 filhos, 1 enteado,
profissional da área de Alimentos, escritora,
Idealista e agora, blogueira. _____________________________________________________________


Cristiane Amarante Fetter
___________
Carioca (vivendo atualmente em terras estrangeiras), 37 anos, casada, 1 filho, profissional da área de marketing de serviços.

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Ivo Fontan

___________

54 anos, professor.

Nas horas vagas jornalista e letrista.

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Mercedes Lorenzo
___________
46 anos, casada, uma filha adolescente, pesquisadora
e divulgadora de práticas ambientais e terapias holísticas
através do Folha Verde.

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Eva Praxedes Vieira
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Casada, 49 anos e meio, vividos intensamente, duas maravilhosa filhas, pedagoga, empresária na área de gestão de pessoas, em breve consteladora segundo Bert Hellinger.
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Luiz Guilherme Ourofino
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41 anos, casado e pai de 2 filhos já adultos. Advogado especializado em direito empresarial com ênfase em tributário. Praticante de Windsurf aos finais de semana que adora o mar e o contato com a natureza e ainda mantém uma chama de rebeldia, de insatisfação, de querer mudar, de fazer algo mesmo que pequeno diante do quadro atual das coisas.

O que desejamos neste espaço é...

...é levantar debates e buscar abrir caminhos para discussões das questões fundamentais que influenciarão no futuro das crianças de hoje e no papel e na responsabilidade que temos, como pais, em prepará-las, preparar o mundo. «Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para nossos filhos e, esquece-se da urgência de se deixar filhos melhores para nosso planeta.» (Chico Xavier)

Queremos ajudar a trocar informações, encontrar soluções e alternativas. Semear questionamentos para um mundo melhor, mais ético e mais humano.

Fazer a nossa parte para dar aos nossos filhos conceitos básicos como ética, respeito e civilidade. Pilares tão negligenciados hoje em dia.
Por um futuro melhor para nosso presente. Pois lá estarão nossos filhos!

terça-feira, 13 de março de 2007

Agradecimento aos voluntários

1.Fabio
2.Fernando
3.Carolina Torrescasana
4.Carolina Freitas
5.Robson
6.Denise almeida
7.Ivan melo
8.se não me engano, Lílian (não reencontrei a mensagem enviada por ela nos arquivo do V2V).
9. Denise (deresss)
10. Fagner
11.Thaís
12.Kelly
13.José Luis
14. amigo do José Luis
15. amigo do josé Luis
16.Laila
17-mãe Lailla
18-amiga Laila
19.Matheus Oliveira
20.Pâmela Medeiros
21.Renata Lopes
22.Roberta Romera Fritsch
23.Edu Monteiro
24. Andrea
25.Rafael Junger Medeiros

Obrigada a todos!!!!!!!!!!!!!!!

Salve o Parque!

Passeando com as crianças
Parque Marapendi – Recreio dos Bandeirantes
(Veja como se encontra o parque atualmente no final do post)

Com o crescimento das crianças, eu venho me interessando cada dia mais por passeios ao ar livre no Rio.
Daí, foi só olhar para o lado: pertinho de casa tenho o Bosque da Barra, Parque Chico Mendes e Parque Marapendi.
Isso, pensando rápido. Pensando com calma e procurando por lazer em jornais, revistas e livros, se acha muito mais.
O Rio de Janeiro é o Rio de Janeiro!

Daí, minha primeira escolha foi o Parque Marapendi porque eu já tinha ido uma vez e achei uma delícia.








Um lugar arborizado, com trilhas para caminhadas, onde se tira fruta do pé...


Contudo, nesta segunda vez, com máquina fotográfica e um olhar mais apurado, 6 meses depois da primeira ida, tive uma triste surpresa:
Brinquedos enferrujados, lixeiras quebradas,
folhas secas espalhadas por toda a parte,


1 guarda florestal andando (foi o que vi - apesar dos carros da Patrulha Ambiental estarem lá na hora que fui),
muito mato, e o cheiro horrível da Lagoa de Marapendi, poluidíssima. Cuja vista, pouco se podia desfrutar por causa da altura do mato.. Uma tristeza. Quando é que a população vai protestar contra essa destruição?
Quando é que nós vamos nos importar em saber onde o esgoto de nossa casa/condomínio é jogado?








Essa areia também não pode estar contaminada?




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Quando vamos nos preocupar em saber se este mesmo esgoto é, ou pode ser, tratado antes de ser despejado na natureza?
Quando vamos cobrar dos políticos que façam alguma coisa?
Eu mesma pretendo mandar este texto para o
Deputado Federal Rodrigo Maia ( rodrigomaia@pfl.org.br ) – filho do prefeito César Maia (PFL-RJ) e Deputado Estadual Rodrigo Dantas (contato@rodrigodantas.com.br), do mesmo partido, que estiveram na minha rua na época da eleição viabilizando o asfaltamento da mesma. Viabilizou e se comprometeu a lutar pela comunidade. Temos também o Partido Verde (http://www.pv.org.br/), na pessoa do Deputado Federal Fernando Gabeira (dep.fernandogabeira@camara.gov.br ) e do Deputado Estadual André Luiz (andredopv@alerj.rj.gov.br )। E mais, pelos menos, seis outros deputados também eleitos. Ou seja, gente para fazer, não falta.

Outra informação que vou buscar (e se alguém tiver algum dado a respeito, por favor nos escreva) é de um projeto de lei, que já vigora sobre a obrigatoriedade dos condomínios em desviarem sua tubulação para a tubulação que vai para a estação de tratamento; para somente depois o esgoto JÁ TRATADO ser despejado na natureza.

Infelizmente, informações como esta, não são divulgadas como deveriam.

Se isso realmente existir, só falta a gente fazer na nossa casa e exigir o mesmo em nossos condomínios. Fora a fiscalização, QUE DEVE FAZER A SUA PARTE!

É pouco mas já é alguma coisa. E alguma coisa muito importante, diga-se de passagem.


Com certeza, a natureza e NOSSOS FILHOS agradecem.





RESPOSTA DOS E-MAILS ENVIADOS AOS DEPUTADOS:


Fernando Gabeira–Partido VERDE (imagina se não fosse verde - não respondeu)

André Luiz – Partido VERDE (de novo)– e-mail devolvido pelo sistema


Rodrigo Maia – PFL – filho do prefeito César Maia – e-mail devolvido pelo sistema e que, aliás, foi um dos que votou no aumento do próprio salário.

Rodrigo Dantas – PFL – não respondeu


Todos os endereços de e-mail, coletados de suas páginas na internet.
Bom para que nós lembremos disso nas próximas eleições.
Para que eles não cheguem lá.
Mas já que estão, temos que descobrir outro caminho de chegar neles,
depois que eles chegam lá...



NOSSAS AÇÕES, NOVAS NOTÍCIAS

Amigos,

Desde que publicamos este post, começamos uma mobilização para arrebanhar 20 pessoas voluntárias dispostas a fazer um mutirão de limpeza (através do
Portal do Voluntário), além de aguardarmos juntar um número de pessoas razoável para viabilizar a ação, entrei em contato com a prefeitura pela Ouvidoria.
Recentemente,
conseguimos as 20 pessoas!

Liguei para o Parque Marapendi, falei das nossas intenções e não consegui falar com a pessoa responsável. Sei que outros voluntários também ligaram.

Decidi ir ao parque pessoalmente (03/10/07) e qual não foi a minha surpresa: o Parque está totalmente limpo.
Fique muito surpresa mesmo.
Tudo arrumado, a grama aparada, o mato retirado, as folhas secas recolhidas, o chão varrido, as lixeiras limpas e consertadas. Tudo muito recente.

Fotografei tudo. Veja as fotos abaixo.
A lagoa continua suja e o cheiro no parque é horrível, cada dia pior, mas isso é algo que não temos como mudar tão facilmente. E o que infelizmente não me anima a indicar o parque como destino de um dia de diversão.

Portanto, estou encerro aqui nossa ação.
Lamento que não tenhamos conseguido fazer nossa mobilização mas felicito o grupo pois acredito que temos uma parcela de responsabilidade neste resultado tão positivo !!!







Viram?
Agora o banco pode ser usado pois não está coberto de mato dando direito à essa linda paisagem da lagoa e da Pedra da Gávea (se você aguentar mau cheiro que no calor piora muito), os brinquedos estão limpos e sem aquele excesso de folhas secas pelo chão, podendo ter algum bicho escondido. As lixeiras foram consertadas e o Eco-posto ativado.
Eu gostei e você?
Não é um belíssimo parque?

Espero que ele seja mantido assim, e que essa não seja a limpeza que somente se faz a cada 6 meses ou mais.
__________________________________________________________________________________ Texto de Ana Cláudia Bessa