quarta-feira, 31 de outubro de 2007

DISSABORES DE CONSUMIDOR

- O FILÉ DE PESCADA -


Conforme eu prometi em comentário feito sobre um post da Ana Cláudia (08/09) , aí vai uma historinha de consumidor acontecida comigo.

Foi lá pelo início de 2006. Comprei, no principal supermercado de Teresópolis, uma embalagem de filé de pescada de uma marca nova (para mim, pelo menos, pois nunca havia visto antes por aqui). Era uma embalagem que inspirava confiança. Bem confeccionada, belo design, com aspecto resistente e, principalmente, não aparentava ter sido descongelada (aí vai uma dica: embalagens de filé de peixe, originalmente, são uns tijolinhos perfeitos. Quando descongeladas e recongeladas as postas se reagrupam perdendo o formato de "tijolinho perfeito").

Levei para casa e, alguns dias depois preparei-me para me deliciar com uns filezinhos empanados. Só preparei-me, pois até gato se engasgaria com aqueles tais filés. Era uma quantidade tão absurda de espinhas, de todos os tamanhos e espessuras, que que tive que jogar tudo fora.

Muito invocado, peguei o e-mail do SAC na embalagem e mandei uma mensagem relatando o ocorrido.
No dia seguinte, muito prestimosamente a empresa respondeu.

Era um texto-padrão discorrendo sobre o processo de HIGIENE do processamento. Dizia que a empresa obedecia aos mais modernos procedimentos, de acordo com as "boas práticas" estabelecidas para aquele tipo de indústria etc etc etc. No final se dispunham a disponibilizar uma nova embalagem do mesmo produto para que eu retirasse em um estabelecimento determinado por eles!

Respondi sugerindo a eles que relessem a minha reclamação pois em nenhum momento eu questionara higiene, mas sim o processo de FILETAGEM. Ou os operadores não sabiam filetar uma pescada ou, o que é mais grave, aquilo não era pescada! Quanto a produzir dentro das "boas práticas" não faziam mais do que sua obrigação, pois se não fosse assim a indústria não poderia sequer estar produzindo. Agradeci a "gentileza" da oferta de outra embalagem mas recusei pois não sou foca nem tubarão para comer espinhas. Finalizei garantindo que jamais voltaria a comprar um produto daquela empresa.
Fiquei sem réplica.

_________________________________________________________________________________ Texto de Ivo Fontan

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Brinquedos Alternativos

A Renata e o Ivo já escreveram sobre os brinquedos alternativos.
Eu vim falar de minha experiência pessoal com as crianças.

Como nos mudamos recentemente, tivemos um grande leva de caixas de papelão. A grande maioria repassada para ser reutilizada. Mas guardei algumas poucas para fazer brinquedos para as crianças.

Brinquedos que duram pouco, é verdade. Mas como os fins , neste caso, justificam os meios, resolvi que faria uso dessas caixas com a consciência tranqüila de encaminha-las no futuro para nossa coleta seletiva.

E foi um sucesso: fiz um carro, um ônibus e um avião. Ou tentei fazer...risos...




E as crianças se esbaldaram de brincar. Literalmente, voaram na imaginação.



Um brinquedo barato, de consumo consciente e ecologicamente correto, ou menos ecologicamente incorreto que fez a imaginação dos meninos voar, viram a mãe criar o brinquedo e brincar com eles, interagir, usar o que temos em casa (como disse Lavoisier, "nada se cria, tudo se transforma...").
E para finalizar, montamos um engarrafamento, afinal, é bom eles já irem se acostumando com este mal do mundo moderno...risos

Embora seja algo que também devemos mudar. Mas como o brinquedo é de caixa de papelão, ainda não descobri como cortar uma bicicleta, que será o meio de transporte mais difundido nos próximo tempos.

Mas quem sabe a gente não chega lá?

Algumas garrafinhas vazias, viram chocalhos com arroz e cola nas tampas, garrafas pet (por sugestão da Renata, viraram boliche e por conta dos meninos, um taco de golf que mais parece de baseball...ou ainda uma raquete de tênis que parece um taco ... rs

Quero muito que a consciência ambiental faça parte da vida de meus filhos desde sempre. Que eles um dia digam que na casa deles eles não imaginam não-fazer coletar seletiva, porque “desde que se entendem por gente”, fazemos isso em casa.

Um hábito tão comum como escovar os dentes.

Leia mais:
(incrível dica da nossa amiga Silvia Schiros!)
__________________________________________________________________________________ Texto de Ana Cláudia Bessa

Prêmio Blog Solidário

Fomos indicados por nossa amiga Samantha ao Prêmio Blog Solidário!

Só temos a agradecer e nos comprometer a fazer de tudo para manter nossa meta de sermos solidários com nossos filhos, com o futuro que vamos deixar para eles e com nossa Mãe Terra.

Para fazermos jus ao prêmio, devemos dar continuidade e indicar 7 sites para a mesma categoria. Então, vamos tentar.

  • A Vida como a Vida quer - da nossa amiga Samantha, não pela amizade ou por ter nos indicado mas pela preocupação em sempre postar notícias e informações importantes e de interesse geral.
  • Faça a sua Parte - por ser tão informativo nas ações que podemos fazer no nosso dia a dia para preservar nosso Planeta.
  • Folha Verde - Pelo acervo riquíssimo de informações que nossa amiga Mercedes conseguiu reunir em prol do meio-ambiente.
  • Desabafo de Mãe - Pelo objetivo de ajudar às mães mostrando sempre que elas não estão sós em suas angústias e questionamentos, aproveitando ainda para dar muita informação relevante.
  • Blog do Planeta - Por informação séria, relevante, objetiva e interessante.
  • Amigas do Peito - Apoio às mães que precisam de ajuda na amamentação
  • Matrice-Amamentação - Pelo mesmo e honorável motivo!

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Quem sou eu?

Faz 1 ano e 9 meses que moramos aqui nos states. Desde então tenho travado uma luta inglória comigo mesma.

A luta de aceitar a minha condição atual de Dona de Casa. Nossa esta palavra me assusta.

Dona de Casa é a minha mãe, que nasceu, cresceu e foi educada para isso. Seu maior sonho era ser esposa e mãe. Nesta ordem.

Eu não. Eu sempre trabalhei, corri atrás, queria conhecer o mundo, coisas novas, sair do quadrado (impulsionada por essa mesma mãe). Pensar diferente. Aprendi tudo que uma dona de casa deve saber, assim não preciso de ninguém e sei exigir tudo direitinho, mas nunca pensei em me transformar em uma.
Mas alguém vai perguntar: tá e daí?

Daí que para um mulher que tem este pensamento é muito difícil aceitar esta condição. Você se vê como uma pessoa que está passando por uma transição, que é passageiro, que logo logo tudo vai acabar e vou voltar a minha vida de antes. Ledo engano, nem sempre a vida responde rápido assim.

Aqui eu não me conformava em lavar, passar e cozinhar, fazer faxina, cuidar do jardim, das compras, contabilidade e no outro dia tudo de novo. Sempre pensei: isto não é para mim, não nasci para isso. Até gosto de fazer as coisas de casa, mas não como obrigação diária, mas sim como passatempo.

Achava que meu cérebro estava virando uma massa sem vida, ou com vida limitada. Não tenho nada contra quem se dedica ao lar, mas esta pessoa tem isto como objetivo, enquanto que eu não.

Lutava interiormente contra esta condição. Me aborrecia, chateava, brigava com todo mundo, vivia com dor de cabeça. Cada atividade que eu fazia era um suplício, tudo estava ruim e ainda podia contecer alguma coisa para piorar, e claro acontecia.
E quando me perguntavam então minha profissão? Resposta: Sou administradora de empresas e temporiariamente não estou trabalhando. Tola! Queria enganar a quem? Oh dilema!

Ainda não posso trabalhar aqui, nosso green card só deve sair no fim do ano e esta demora me deixava mais aflita a cada dia, pois um dos meus objetivos é produzir aqui neste país das oportunidades (hoje temos um visto de trabalho só para meu marido, o meu é de família). Voltar a ter renda própria, não depender de ninguém, garantir que posso me virar sozinha. Poder pagar alguém para me ajudar em casa. Isto vai acontecer é só uma questão de paciência. Não adianta me desesperar. Fácil falar, difícil viver.

O ponto onde quero chegar é o seguinte: Um dia resolvi assumir minha condição de dona de casa e a partir deste momento, muitos dos meu problemas desapareceram. Não estou mais com vergonha de assumir que sou esta trabalhadora incansável. Procurei tirar disto tudo o que tem de bom. Enquanto não volto a trabalhar, também não tenho chateações com horário e prazos a serem cumpridos. Posso pegar meu filho a qualquer hora e sair com ele para passear. Ou então posso sentar na sala e ficar vendo televisão.

Passei a distribuir melhor meu tempo, já que agora as tarefas não pesam tanto, também não morro se deixar de fazer alguma coisa naquele dia. O importante é eu me sentir bem. Chega de culpa por não ser uma criatura quenão traz renda para casa. Meu marido já se preocupa demais com isso. Quando eu puder vou voltar a contribuir e até lá vou continuar sendo dona de casa, mãe e esposa. Isto me libertou!

Finalmente descobri quem sou: uma mulher que se profissionalizou em administração de empresas, com ênfase em marketing de serviços, que hoje administra admiravelmente seu lar a vida do marido e do filho, que como todo ser humano normal tem seus problemas, ou seja, sou minha mãe com up-grade.



_________________________________________________________________________________ Texto de Cristiane A. Fetter

Natal diferente

Recebi um e-mail de uma amiga perguntando se eu não gostaria de fazer alguma coisa diferente neste Natal, e dando uma idéia para que eu fosse até uma agência dos Correios e pegar uma das cartinhas que chegam até lá com pedidos para o Papai Noel.

Lá não estão pedidos impossíveis de serem atendidos, mas muitos que nós podemos realizar, e quem sabe tornar o Natal de uma dessas crianças mais feliz.

Achei a idéia ótima, pois só precisamos escolher uma das cartas e entregar o pedido em uma agência dos correios até o dia 20 de Dezembro, e claro com a identificação do dono, e o próprio correio se encarrega de fazer a a entrega.

Como já estamos dem novembro, quem quiser fazer isso terá tempo de sobra.

É claro que não vamos resolver o problema de ninguém com esta atitude, mas talvez consigamos trazer um momento mágico na vida destas pequeninas pessoas e não deixar que seus sonhos acabem.

O que você acha?
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Texto de Cristiane A. Fetter

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Recado da Mercedes

A TODO VAPOR!

Eu adoro quando em uma só atitude a gente consegue juntar coisas interessantes como: ecologia, saúde e prazer.

Aqui em casa cozinha-se com muito pouca água e quase nenhum óleo.

No entanto não somos uma família que segue uma dieta rígida, nada disso.

Tá certo que eu procuro balancear os alimentos e evito fast-food, dando sempre preferência a verduras e legumes orgânicos. Mas não podemos ser classificados em nenhuma das correntes alimentares mais restritas (vegetarianismo, lacto-ovo-vegetarianismo, crudivorismo, macrobiótica, etc, etc). Somos onívoros, tendendo a uma linha natural.

Mesmo assim, dá para fazer essas duas coisas citadas acima: cozinhar com pouca água e quase nenhum óleo. Hoje vou falar da pouca água no cozimento. Num próximo post explico o pouco óleo.

Quando você cozinha os alimentos mergulhados na água, além do desperdício da mesma (faça as contas para o período de um ano e veja que não é bobagem), boa parte dos nutrientes se perde no processo. Eles vão embora pelo ralo, a menos que você sempre use essa água para fazer uma sopa, por exemplo. Mas o mais interessante é que junto com eles vai embora também boa parte do sabor. Sim: se você experimentar um legume qualquer cozido no vapor em vez de diretamente imerso na água, verá que nunca antes tinha sentido o sabor real do dito cujo. Eu garanto.

Se somado a isso você ainda puder consumir orgânicos, aí a diferença de sabor é gritante. E a saúde agradece. Mais vitaminas, menos agrotóxicos, mais sabor, menos poluição ambiental ... tudo de bom!

Para cozinhar no vapor, é simples. Se você puder adquirir uma panela própria para isso, ótimo. Se não puder ou não quiser investir enquanto experimenta, existem ótimas alternativas e todas elas funcionam bem. Eu cozinho no vapor há uns 15 anos mais ou menos, e só há um mês é que finalmente comprei a panela "certa", que pode ser vista nas primeiras fotos. Ela é composta de 3 partes: a panela propriamente dita (onde você vai colocar uns dois ou três centímetros de água), a cesta perfurada (onde vão os alimentos), e a tampa. Encaixando as três partes, leva-se o conjunto ao fogo, e quando aquele pouquinho de água começa a ferver, abaixa-se o fogo e deixa-se de 10 a 30 minutos, dependendo do alimento e do tamanho dos pedaços que você colocou.

Eu já fiz de tudo: milho verde, batata, abobrinha, cenoura, beterraba, brócolis, couve-flor... o milho fica uma cooooooisa!!! E o brócolis, com azeite de oliva e sal... hummmmm!

Mas como eu estava dizendo: não precisa ter exatamente essa panela aí. Você pode improvisar com excelentes resultados, usando um escorredor de macarrão dentro de uma panela grande com tampa, por exemplo (como esse da última foto). Os alimentos ficam dentro do escorredor e a água no fundo da panela. Pode também usar o que eu usava antes: uma rede daquelas metálicas feitas para escorrer batata frita, que fica pendurada nas laterais da panela, e os alimentos dentro dela, sem encostar na água do fundo. Enfim, o que estou dizendo é que você pode experimentar hoje mesmo com o que já tem em casa. E mudar mais um pouquinho a sua qualidade de vida. E também economizar mais um pouquinho de água... além de fechar a torneira enquanto escova os dentes, não lavar a calçada e o carro com mangueira, etc, etc...

Vale a pena tentar! O post fica aberto pra você me contar suas peripécias culinárias depois...


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Texto de Mercedes Lorenzo

NOSSAS AÇÕES, NOVAS NOTÍCIAS - Parque Marapendi

Amigos,

Desde que publicamos o post sobre ao abandono em que se encontrava o Parque Marapendi no Recreio do Bandeirantes - RJ , começamos uma mobilização através do Portal do Voluntário.

Decidi ir ao parque pessoalmente (03/10/07) e qual não foi a minha surpresa: o Parque está totalmente limpo.

Fiquei muito surpresa mesmo.

Fotografei tudo. Veja mais fotos no link abaixo.
http://ofuturodopresente.blogspot.com/2007/03/passeando-com-as-crianas-parque.html

__________________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Clientes podem demitir todos de uma empresa.

Lendo o texto que transcrevo abaixo, lembrei-me de posts da Ana Cláudia Será que adianta 1 e Alguém tinha dúvidas?.

Concordo plenamente com a idéia que devemos reclamar pelos nossos direitos, já que gastamos nosso precioso tempo procurando por serviços ou produtos, mas com o pensamento de Sam Walton, fundador da maior rede de supermercados do mundo o WAL-MART, fazendo a abertura de uma programa de treinamento para seus funcionários, ocorre-me a idéia de que em certos momentos a melhor opção é fazer o que ele sugere.

Claro que em alguns momentos não teremos opção a não ser reclamar, mas em vários outros poderemos optar por trocar estes serviços/produtos, pode até não ser por um atendimento de baixa qualidade, mas sim pelo que se está oferecendo.

Bem, vamos ao texto e depois me diga:

Eu sou o homem que vai a um restaurante, senta-se à mesa e pacientemente espera, enquanto o garçom faz tudo, menos o meu pedido.

Eu sou o homem que entra num posto de gasolina e nunca toca a buzina,mas espera pacientemente que o empregado termine a leitura do seu jornal.

Eu sou o homem qu explica a sua desesperada e imediata necessidade de uma peça, mas não reclama quando a recebe após três semanas somente.

Sou o homeme que, quando entra num estabelecimento comercial, parece pedir um favor, ansiando por um sorriso ou esperando apenas ser notado.

Sou o homem que entra num banco e aguarda tranquilamente que as recepcionistas e os caixas terminem de conversar com seus amigos, e espera pacientemete enquanto os funcionários trocam idéias entre si ou, simplesmente abaixam a cabeça e fingem não me ver.

Você deve estar pensando que sou uma pessoa quieta, paciente, do tipo que nunca cria problemas. Engana-se. Sabe quem eu sou?

Eu sou o cliente que nunca mais volta!.

Divirto-me vendo milhões sendo gastos todos os anos em anúncios de toda a ordem, para levar-me de novo à sua firma. Quando fui lá, pela primeira vez, tudo o que deviam ter feito era apenas a pequena gentileza, tão barata, um pouco mais de “cortesia”.

“Clientes podem demitir todos de uma empresa, simplesmente gastando seu dinheiro em algum outro lugar”.


Você gostou da idéia do Sam Walton?


Ver ainda nossos posts
A China e o Futuro - Parte 1
A China e o Futuro - Parte 2

O indefeso consumidor e a desculpa hilária
Consumidor que não questiona, paga.

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Texto de Cristiane A. Fetter

EcoPonto, onde?

Itacoatiara-Niterói-RJ




Fica na Sociedade dos Amigos de Itacoatiara, logo depois do posto policial.



Av. Mathias Sandri 246/b - Itacoatiara - Niterói - RJ

CEP - 24.348-280Telefone: (21) 2612-7380


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Participe! Se você sabe onde tem um EcoPonto, em qualquer lugar do Brasil, mande uma foto e o endereço que nós postamos aqui!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Posse Irresponsável

Mais uma criança foi atacada por um cachorro.

Recebemos essas notícias todos os dias...
Neste caso, que não é recente, o cachorro era da própria família e eu não tenho os detalhes sobre como aconteceu o acidente, visto que a menina não estava sozinha: a tia e o avô também foram atacados. Ou seja, provavelmente havia supervisão de adultos.

Contudo, na maioria dos casos de ataques de cachorros, principalmente a crianças, o cachorro é de um vizinho.
A raça todo mundo sabe mas não é isso o que importa. Apesar de saber que a maioria das pessoas acha que é a raça feroz, a grande vilã dessa história, mas não é.

E olha que eu estou falando de cadeira: na minha vizinhança os moradores têm o (mau) hábito de soltar seus cachorros lá pelas 17 horas para fazer cocô na porta dos outros (o que já é um absurdo). Mas o pior é que os cachorros ficam soltos mesmo, sozinhos, passeando pela rua. As raças: um rottweiller, um pitbull (parece cruzamento – que é pior ainda- com outra raça, é misturado mas dá pra ver que é dessa raça), um akita, um pastor alemão e alguns vira-latas.

Ou seja, prendam suas crianças que os cachorros estão soltos!

A culpa é dos cachorros?

Não...
São os donos que soltam seus cachorros sem supervisão.
São os donos que ficam acomodados no argumento de que o cachorro é “mansinho”.
São os donos que acham que os outros é que devem se defender.
Afinal, errados estamos nós de estar andando na rua, de passear com nossas crianças, de abrir o portão de nossas casas...

O cachorro é um ser irracional. Ele pode simplesmente nunca ter atacado ninguém antes e um dia, sem motivo aparente, a tragédia acontece.
Os donos precisam se conscientizar que existem raças ferozes, que cão de guarda tem um instinto maior de defesa, que determinadas raças precisam de cuidados especiais, que ter cachorro exige informação por parte do dono.
Não é qualquer pessoa que pode ter qualquer cachorro.
E se o cachorro é mestiço com uma raça feroz a coisa piora, afinal como determinar a característica de uma raça que não podemos definir?

E isso só vai acabar quando o dono for para a cadeia.

Quando ele for realmente responsável pelo animal que tem em sua casa, independente da raça, do porte, da idade, de temperamento, se foi adestrado ou não.

O dia que os donos se conscientizarem que esse tipo de tragédia não é acidente, que deixar um cachorro solto na rua, ou na coleira sendo conduzido por uma criança, é como dirigir bêbado e que ele será responsabilizado pelos atos do animal, aí sim, a gente vai começar a ver essas tragédias diminuírem.

Infelizmente, os pais não se responsabilizam nem por seus filhos e lhes dão carros e motos para dirigirem antes mesmo deles terem feito uma auto-escola ou de terem idade para serem responsáveis por seus atos.
Imaginem se responsabilizar pelos atos de seus cachorros.
E a criança que esse cachorro mata não é sua.
O rosto que ele desfigura não é seu.
E o trauma que esse ataque causa não é no dono do cachorro, é na vítima.

Mais casos com diversas raças mostrando que não é a raça que importa:
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,AA1412833-5605,00.html
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL88823-5605,00.html
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL88205-5598,00.html
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL70794-5598,00.html
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL18699-5605,00.html

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Texto de Ana Cláudia Bessa

Notícia!

Esse post é do blog do Planeta.

Chips para controle de animais domésticos
Este é o mote da lei municipal que entra em vigor este mês em São Paulo. Ela obriga donos de petshops e criadores de animais domésticos a castrar e colocar chips em cães e gatos. De acordo com a nova regra, os animais só poderão deixar a loja estéreis e com um chip implantado sob a pele. O objetivo da lei é diminuir o número de cães e gatos nas ruas da cidade e o comércio em feirinhas ilegais.Os animais levarão consigo informações do dono e do local de origem. O chip terá dados do mascote como espécie e idade e informações sobre o criador e o dono, como local de origem e telefone para contato. “A idéia é acabar com a venda de fundo de quintal e obrigar o dono a ser responsável pelo bicho”, diz o vereador Roberto Tripoli (PV), autor da lei, o terceiro mais votado na cidade. Os estabelecimentos que descumprirem a regra serão multados e terão seus filhotes apreendidos.Mas esta lei não afeta quem já tem seu animal em casa, ou aqueles que já estão na rua. Vale apenas para os novos mascotes vendidos a partir deste mês em São Paulo. A má notícia é que além de pagar pelo filhote, o dono terá o custo da castração e do chip, estimado em R$ 50. E a boa notícia é que os donos devem passar a cuidar melhor dos animais. E caso fujam, não irão gerar mais cinco filhotes.

http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/#384902
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Infelizmente, no Brasil, não temos um judiciário que puna os donos de cães irresponsáveis. Seja por abandono, seja por agressão cometida por seus animais. Eu acho que os justos pagarão pelos injustos, mas esse é o preço desde sempre para se viver em sociedade. Acho fundamental no mundo em que vivemos que somente os criadores PROFISSIONAIS tenham direito a acasalar filhotes e comercializá-los. Vejo com muito bons olhos essa medida. Não tenho certeza quanto ao seu cumprimento. Mas vamos aguardar. (Ana Cláudia Bessa)

terça-feira, 23 de outubro de 2007

SAUDADE PODE?

Estava conversando com uma grande amiga através do messenger, e ela me fez a seguinte pergunta: Como eu posso sentir saudades de alguém que eu não conheço?.

Resposta: pode sim.

Eu sinto saudades de pessoas, lugares e coisas que eu nunca ví, mas que ouço falar tanto que parece que eu já conheço.

Um exemplo são meus sogros, eu não os conheci pois já tinham falecido quando eu conheci o filho deles. Mas são tantas histórias contadas por este filho, e que lembra com tanto amor deles, que acabo sentindo saudades.

Uma grande saudade é não ver meu filho com os avós paternos. As brigas que eu teria com minha sogra, as fofocas que eu faria dela para minha mãe, que meu marido não me leia, risos.

E os lugares então? Sinto saudades de lugares que não visitei no mundo e principalmente no Brasil, ainda mais agora que não moro lá, ou aí.

Cheguei a seguinte conclusão: preciso falar sempre para meu filho das pessoas que me são caras, dos lugares que eu amo, das histórias que vivi. Preciso deixar presente o que aprendi. Fazer como os índios que passam sua cultura e experiência através das histórias e estórias.

Quero que ele sinta as emoções que eu vejo e sinto ao lembrar ou ouvir algo. É um brilho que eu vejo nos olhos da minha mãe que conta coisas que ela ouviu falar, é a alegria do meu marido que fala sobre a chegada da família dele no Rio Grande do Sul (eles chegaram a fazer um livro sobre a árvore genealógica da família), é a entonação da voz de meu vizinho, que é americano, contar coisas muito interessantes sobre o país dele.

Tenho que manter viva esta tradição de sentir saudades daquilo que a pessoa não conhece mas que gostaria de conhecer. A chama da curiosidade por um passado que é seu (ou não), e que é tão rico.

Tenho que ter um tempo só para isso, ou então deixar que outros possam fazer, meus pais, os sogros, os tios, os amigos, os mais velhos.

Mas a saudade não precisa ser um sentimento triste. Minhas saudades me impulsionam a realizar muitas coisas, inclusive escrever este texto.

E claro, continuar sentindo saudades, muitas saudades.

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Texto de Cristiane A. Fetter

Pensamentos que nos fazem pensar

Não tenha medo da oposição, lembre-se que para voar a pipa precisa ir contra o vento.
Provérbio de biscoito (provérbio Chinês)

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Vacina MMR x Autismo: mais fatos

Semana passada, assisti um novo programa da Oprah Winfrey. E tenho que admitir, gosto dela.
Quem foi lá ser entrevistada foi Jenny MacCarthy que escreveu um livro sobre seu filho diagnosticado com autismo após receber a vacina MMR (ou Tríplice Viral = caxumba, sarampo e rubéola), que no Brasil é encontrada na Rede Pública de Saúde e consta no calendário de vacinação em dose única aos 12 meses de idade e um reforço entre os quatro e seis anos de vida .

Eu vacinei o meu menino mais velho com a MMR e na época, eu estava começando a me informar mais sobre vacinas.
Comentei com a médica e ela agiu exatamente como os médicos citados no programa. Somos mães influenciáveis por qualquer coisa que vemos na internet. Não com essas palavras, é claro. Vacinei, e vou ser sincera, não vacinei segura de que estava fazendo o melhor.

Tem gente que acredita na relação MMR e autismo, tem gente que não acredita. Já ouvi falar de estudos que mostram que não há relação, outros que mostram que há. Médicos que recomendam invariavelmente a vacinação, médicos que não recomendam (principalmente homeopatas ou antroposóficos que se baseiam na ciência dos métodos naturais). Contudo, as instituições governamentais , até onde sei, não se manifestam, não se responsabilizam e os laboratórios idem. Ninguém prova de fato, nem que sim, nem que não.

Eu ainda não tinha me convencido que as crianças que desenvolviam autismo depois da vacina, não eram crianças já pré-dispostas. E meu filho não apresenta nenhuma pré-disposição, pensei.
E o filho da Jenny também não....e era tão normal quanto meu caçula (que ainda não foi vacinado) é: brinca, corre, sorri, tenta falar... e ela mostra pelas fotos a modificação na expressão de seu filho depois da vacina. "Parece que lhe tiraram a alma". Porque o autismo tem essa característica: o indivíduo se isola e e tende a não interagir com as outras pessoas, não demonstrar afeição, não se expressar, entre outros sintomas. A vida de seu filho mudou, seu casamento acabou.

Foi assistindo seu depoimento que entendi finalmente que não temos como saber se nosso filho tem ou não pré-disposição, principalmente se ele não apresenta sintomas claros. Infelizmente a vacina pode desencadear este processo e ninguém, ninguém vai lamentar depois, além de nós.
Seremos mais um número.
Seremos mais um caso. Porque simplesmente também não se tem informações definidas sobre a causa do autismo: é um distúrbio neurológico que acomete principalmente meninos na faixa etária aproximada dos 3 anos de idade.

Várias coisas importantes foram tratadas no programa:

  1. O laboratório respondeu a uma solicitação do programa informando que não sabem dizer se há relação entre o Timerosal usado nas vacinas e o autismo e que pesquisas estão sendo feitas neste sentido.

    Já é um ponto a favor não terem negado a existência de relação. De qualquer forma, não se pode esquecer que existe uma forte suspeita e muitos casos confirmados. Infelizmente, somos submetidos á vacina sem a informação do risco que nossos filhos correm.
  2. .
  3. Jenny, que escreveu um livro para contar sua história mencionou algo importante: vacinas são importantes mas quem disse que a mesma vacina serve para todos?

    E isso é fundamental, afinal, se seu filho tem pré-disposição a desenvolver autismo e o Timerosal pode desencadear este processo, então, nem todas as crianças podem ser vacinadas indiscriminadamente. Não sei como saber que temos pré-disposição mas pretendo ler mais a respeito antes de dar a MMR para meu caçula, que está prestes a completar 2 anos.
  4. Que as mães devem ser ouvidas pelos médicos de seus filhos! As duas mães que deram depoimentos no programa foram categóricas na maneira como foram tratadas: como estúpidas, burras e que não sabiam o que estava dizendo. É a velha mania ou formação acadêmica que faz médicos se sentirem deuses.

    E isso é tão forte que uma das maiores pragas arrogantes que existem, é estudante de medicina. E é claro que estou generalizando. Uma minoria absoluta não é, mas não é dessa minoria que estou falando. Ou estou errada?

E o mais importante: Jenny, não se entregou! Jenny foi à internet e pesquisou tudo sobre Autismo. E em seu livro ela conta exatamente sua experiência pois ela aprendeu várias coisas que a levaram a reverter o autismo em seu filho. Ela consegue provar pela própria experiência que é tratável. Simplesmente ela precisou correr atrás da informação. E isso tudo é tão incrível que uma de suas descobertas se baseou na mudança da dieta de seu filho. Vale á pena , para quem se interessar pesquisar na internet pois existem vários depoimentos dela, vídeos e entrevistas.

E nós batemos tanto aqui nesta tecla...que a internet é um vulcão de informações, acessíveis e cada dia mais democrática.

E para terminar, as estatísticas são ainda mais alarmantes quando revelam uma predisposição em meninos (contudo, quando na menina, é mais grave) e uma relação de 1 caso para 94 crianças, atualmente. Antes essa relação era de 1 para 1500 e já foi de 1 para 3000 (isso nos Estados Unidos, aqui não encontrei estatísticas oficiais). Isso em casos de autismo, apenas. Não são casos de autismos relacionados á vacinas. Apenas relacionam que o aumento de casos de autismo po ter relação com a vacinação.

Na Inglaterra a vacina já foi substituída por vacinas individuais para as três doenças. A minha pergunta que não quer calar e que preciso ainda pesquisar a respeito é porque a MMR é relacionada ao autismo quando o timerosal é usado como conservante em quase todas as outras vacinas. Será que na MMR é em maior quantidade? Se for isso, as outras vacinas múltiplas ocultam os mesmos riscos?

Não pensem que eu sou contra ou a favor de vacinas, quando escrevo a respeito é porque acredito que as pessoas precisam é questionar mais e se informar mais antes de encher nossos filhos de medicamentos. As super-bactérias já são uma realidade e num jornal desta semana saiu uma matéria sobre 4 mortes possivelmente causadas por elas no hospital de Bonsucesso, no Rio de Janeiro. O hospital nega.

E nós, vamos nos negar a nos informar? Até quando?

Para ler a reportagem em inglês:
Vídeo:
http://br.youtube.com/watch?v=d2lx3MHtI2o]
Escrita:
http://www.oprah.com/tows/slide/200709/20070918/slide_20070918_350_101.jhtml

Mais entrevistas em inglês:
http://br.youtube.com/watch?v=Gc8QETKbquc

Sobre autismo: http://www.autismo.com.br

Nossos posts comentando outros programas da Oprah Winfrey:

http://ofuturodopresente.blogspot.com/2007/06/pedofilia-e-escola.html

http://ofuturodopresente.blogspot.com/2007/06/crianas-e-computadores.html

Mais posts nossos sobre vacinas:

Gripe: http://ofuturodopresente.blogspot.com/2007/05/vacina-contra-gripe.html

O papel das doenças : http://ofuturodopresente.blogspot.com/2007/05/gripe.html

__________________________________________________________________________________ Texto de Ana Cláudia Bessa

sábado, 20 de outubro de 2007

Resultado da 1a Enquete

Fizemos uma enquete perguntando o que você dá aos seus filhos no Dia da Criança, e aqui estão os resultados:


-Brinquedos independente do preço - 15%
-Livros infantis, são uma excelente opção - 32%
-Apenas brinquedos infantis - 7%
-Um beijo, pois é apenas uma data comercial - 23%
-Um dia de passeio. Afinal não existe melhor presente que o convívio com a família - 23%


Resumindo, 78% das pessoas que votaram já acham que livros infantis, afagos ou passeios são as melhores opções para presentear seus filhos neste dia.

O que não quer dizer que os 22% que votaram em brinquedos estejam errados. Brinquedos são muito importantes pois estimulam a coordenação das crianças entre outras coisas.

Mas quem nunca leu um livro para seu filho ou outra criança? Este tempo que os pais tiram para ler livros ao lado de seus filhos tem um valor tão grande para esta criança que torna o hábito uma atividade de imenso prazer.

Ou seja, crianças gostam de atenção e não podemos esquecer que também gostam de brinquedos mas que na maioria das vezes a caixa da embalagem é mais divertida do que o brinquedo em sí.

A leitura traz para as crianças um mundo enorme a ser descoberto e atiça sua fantasia, e a companhia de alguém traz o prazer do carinho.

É sempre importante saber a opinião de nossos amigos, por isto agradecemos àqueles que participaram de nossa primeira enquete.

__________________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa e Cristiane A. Fetter

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Imposto, Contribuição ou Enrolação?

Levei um susto ao assistir a Lúcia Hippolito no Programa do Jô falando sobre a criação da CPFM, de como os governos continuam insistindo nessa contribuição provisória, que já tem mais de 10 anos. Isto é provisório?

Esta jornalista que é um poço de conhecimento esclareceu que como é uma contribuição o Governo Federal não tem obrigação de repassar nenhum valor para os Estados e Municípios, agora se fosse chamado de imposto o repasse seria obrigatório.

Eu continuo tendo conta bancária no Brasil, então continuo sentindo no bolso esta cobrança, mas mesmo que não tivesse, continuo achando um absurdo.

Ou seja, além do povo continuar pagando mais um imposto, este dinheiro não é revertido para ele, sabe em que ele está sendo empregado (pelo menos sua maioria) hoje no governo Lula? Em pagamento de salário de funcionários.

Estes mesmos funcionários que provavelmente estarão embarcando em mais um trem da alegria que os politicos estão querendo aprovar.

Dane-se o povo que paga a contribuição.
Dane-se se existe a discussão sobre o futuro do INSS.
Dane-se se no futuro alguém vai ter que resolver o problema.

O que importa é que hoje se tira mais dinheiro de um povo que já trabalha muito e recebe pouco de volta.

Também não sei se esta contribuição tivesse outro nome seus valores seriam revertidos em prol da população, até porque pelo que me lembro ele foi criado para ajudar ao Ministério da Saúde. Ajudou?

Existe um site chamado
xô cpmf que explica super bem o que ela é e para que serve ou não serve.

O que eu ainda não encontrei foi a forma de explicar para um filho como isto funciona? Como explicar para ele, que no Brasil, a quantidade absurda de imposto que ele vai ter que pagar caso queira ter uma conta bancária, comprar uma bicicleta, um biscoito ou fazer um curso? Que as pessoas poderiam ter acesso a mais coisas, a viver melhor e não conseguem, se não tivessem que "contribuir" com tanto?

Alguém sabe?

__________________________________________________________________________________ Texto de Cristiane A. Fetter

NOTÍCIA - Licença Maternidade de 6 MESES

Eu já havia comentado que temos que exaltar a licença maternidade no Brasil. Olha aí a lei que o Senado aprovou, mas que ainda vai ser votado na Câmara. Vamos ficar de olho, pois e for aprovado não beneficiará somente as mulheres que deram a luz, mas aquelas que também optaram pela adoção.

Senado aprova licença-maternidade de 6 meses
Projeto, que vai à Câmara, prevê 4 meses pagos pela Previdência e 2 pela empresa que aderir ao programa

SÃO PAULO - O Projeto de Lei 281 de 2005, da senadora Patrícia Saboya (PDT), que amplia a licença-maternidade de quatro para seis meses foi aprovada, nesta quinta-feira, 18, na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado em caráter terminativo de onde segue diretamente para a Câmara dos Deputados para aprovação.

A proposta prevê que o pagamento do benefício das trabalhadoras de empresas privadas ficará a cargo da Previdência Social nos primeiros quatro meses, e nos 60 dias restantes é a própria empresa que vai pagar o salário-maternidade. Essa despesa, entretanto, não terá custo para o empregador, que poderá abater os valores do Imposto de Renda.

Também foram aprovadas cinco emendas ao texto, entre as quais a que inclui entre as beneficiárias a trabalhadora que é mãe adotante.

Outro PL, o de número 300 de 2007 de autoria do senador Eduardo Azeredo(PSDB), que trata do mesmo assunto, também tramita no Senado. O projeto propõe o aumento do período de licença-maternidade em mais 60 dias em casos de nascimento múltiplo, nascimento prematuro ou nascimento de criança portadora de doença ou malformação grave, que demande maior atenção das mães. Mas, nesse caso, as despesas decorrentes da extensão da licença será paga pela seguridade social.

O projeto de lei está na pauta da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado e deve ser votado nos próximos dias, depois segue para votação em plenário, votação na Câmara, antes de ser sancionado pelo presidente da República.

O projeto aprovado nesta manhã foi idealizado pelo presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Dioclécio Campos Junior. Começou como uma campanha da instituição - Licença-maternidade: seis meses é melhor! - depois foi endossada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e entregue à senadora, que apresentou o projeto de lei ao Congresso.

Para garantir o benefício ao maior número possível de mulheres, a SBP passou a encaminhar a proposta para as prefeituras municipais e governos estaduais em todo o País para aderir à campanha e oferecer o benefício às servidoras públicas. Atualmente, 58 cidades e seis Estados já oferecem o benefício. No Estado de São Paulo, a cidade de Franca já aderiu e outros municípios estudam inclusão na campanha.

"O objetivo não é garantir o aleitamento materno. Esse é apenas um dos componentes da maternidade. Esse tempo é necessário para estabelecer o vínculo afetivo entre mãe e filho, essencial para proporcionar à crianças os estímulos indispensáveis ao desenvolvimento emocional", argumenta Campos Junior.

O próprio ministro da Saúde, José Gomes Temporão, já se manifestou favorável à proposta. Ele chegou a dizer, em março deste ano, logo após assumir o cargo, que iria apoiar incondicionalmente a idéia por ser "uma questão de saúde pública".

Informações retiradas do site do jornal o Estado de São Paulo
Agência Senado e Charlise Morais, do Jornal da Tarde
_________________________________________________________________________________ Cristiane Fetter

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Flagras

Falta Educação



Flagramos esta cena numa tarde de almoço de domingo na calçada de um restaurante.
Não bastasse estar parado na calçada, ainda parou rente ao orelhão!

Não sou certinha, não, gente.

Quando chegamos a vaga estava ali, mas nem cogitamos parar rente ao orelhão.
Pagamos 3 reais e paramos num estacionamento.
Dois carros colocaram depois que chegamos.

O primeiro, teve o cuidado de se guiar pelo cone e foi até a frente.
Calçada grande e dependendo do tamanho do carro, dava para colocar o carro, usar o orelhão e as pessoas passarem, sem problemas.

Mas o segundo carro, não quis nem saber.

As pessoas não tem educação e ainda são egoístas:
dane-se que quiser andar na calçada,
dane-se quem quiser (ou precisar) usar o orelhão!

O motorista precisa acordar, não é dono da rua, não.
Calçada é para pedestre.
E para quem acha sempre que mulher é mais certinha, a motorista era do sexo feminino...
Infelizmente.
__________________________________________________________________________________ Texto de Ana Cláudia Bessa

CAMPANHA: Pés Descalços Nunca Mais

Campanha de doação de Sapatos para Crianças do Rio de Janeiro


Encontrei essa campanha no blog da nossa amiga Samantha e claro que temos que aderir!

Além da idéia de doar sapatos a crianças que precisam, o que já é "louvavíssimo", temos que aplaudir a idéia de uma empresa privada em arrebanhar seu maiores parceiros (ou seja, seus fornecedores) para ajudar na campanha. Se todos fizessem a mesma coisa!!!

Para maiores informações sobre onde entregar suas doações, é só entrar no site
Mas atenção, a campanha só vai até 15/11/07 !

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Nem a parteira pariu...

Recentemente vi um programa de televisão onde uma conhecida parteira estava participando de um debate com um médico e uma mulher "recém-parida".

Claro que diante do meu sabido interesse pelo assunto, parei para assistir.

Participei, nas minhas duas gestações, de um grupo de discussão considerado radical defensor do parto natural.
Neste grupo vi mulheres cesareadas serem sufocadas de questionamentos. A única exceção acontecia quando esta mulher puxava para si todas as responsabilidades e culpas por ter cedido ou caído na “ladainha” de médicos que dizem que cordão enrolado, por exemplo, é invariavelmente motivo para cesárea (quando, na verdade, não é).

O que se espera dessas mulheres é que lutem até o final por seu parto normal, que acreditem em si, no seu corpo e enfrentem a decisão médica mesmo já em alucinantes dores durante o trabalho de parto. Essas serão louvadas e endeusadas no grupo como verdadeiras mulheres plenas do seu corpo e de suas decisões.

Mas o que me chamou atenção no programa foi a quase total silêncio da parteira que inclusive é muito considerada no meio defensor do parto natural.

Não seria aquele momento um momento de "parir" o parto natural?
Não seria , analogicamente falando, a "hora P" dessa parteira em defender perante um público imensamente maior que o universo de suas pacientes os benefícios e as possibilidades de se ter partos naturais, inclusive domiciliares?
Mas não foi.

E aí, chegando ao ponto que desejo, embora pareça uma crítica a essa profissional, não é.
Meu ponto é: o sistema é difícil de enfrentar.

Se para ela que não estava em trabalho de parto, tendo um filho para parir, um médico dizendo que seu filho poderia morrer, um marido do lado questionando sua capacidade de decisão quanto ao parto de um filho que também é dele (embora todo o trabalho da gestação seja e aconteça dentro da mulher), um anestesista perguntando se ela não quer um alívio (que muitas vezes tira muito sua capacidade de atuar fisicamente no parto), uma família fazendo pressão porque você quer algo que a maioria não faz (80% dos partos no Brasil são cesareanas e já está, claro, banalizada), que não tem conhecimento técnico e experiência para discutir um parto saudável, enfim...

Ainda assim essa mulher que só faz um ou dois partos na vida (em média), tem que lutar.

Mas a profissional que fez mais de 100 partos domiciliares, que não tinha dores e que tinha respaldo para debater seus procedimentos tecnicamente, não debateu.

E não é a primeira vez que observo isso.

Num outro programa, um médico humanizado (movimento que valoriza o corpo e as escolhas das mulheres, minimizando intervenções e encorajando o parto natural como sendo o caminho mais saudável para o nascimento) também pouco se manifestou, ficando o "show" quase que totalmente por conta do médico "pop-cesarista" que também estava presente. Porque "pop-cesarista"? Poque quem faz 80% cesárea tem tempo de ser pop, oras!

Por que será que isso acontece?

Se para eles foi difícil transpor as barreiras do sistema, do marketing pessoal dos médicos cesaristas (que por não acompanharem quase nenhum parto normal, tem mais tempo livre para aparecer na mídia), imagine para as mulheres prestes a parir!

E atualmente, saiu uma reportagem no jornal , falando que a mortalidade materna ainda é alta. Por causa de quê?

Dos altos índices de cesárea. Ou seja, se nós mulheres temos nossas parcela de culpa quando aceitamos, não nos informamos, quando não questionamos. A culpa é 80% maior dos médicos. Pois o conhecimento lhes dá o poder diante de uma mulher fragilizada pelo momento, pela dor, pela insegurança de vivenciar aquilo tudo pela primeira vez, pelo medo de por em risco sua vida e a da criança, enfim, "n" motivos.

É uma luta covarde pois na maioria das vezes é com um médico apressado e anti-ético que quer te operar sem necessidade clínica apenas para ir para casa mais cedo ou para atender a agenda cheia de seu consultório.

E a gente tendo um ser humano para parir ainda tem que chupar essa manga!
__________________________________________________________________________________ Texto de Ana Cláudia Bessa

Pensamentos que nos fazem pensar...

"Vivi. E ainda vivo. Não passo pela vida...
Bom mesmo é ir à luta com determinação.
Abraçar a vida e viver com paixão.
Perder com classe e vencer com ousadia.
O mundo pertence a quem se atreve.
E a vida é muito curta para ser insignificante..."
(Charles Chaplin)

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Música em minha vida

O grande Stevie Wonder cantou, num dos seus inúmeros sucessos, que “.. música é um mundo em si, tem uma linguagem que nós todos entendemos..”.
Nada mais certo.

Em qualquer lugar do planeta, milhões de pessoas estão requebrando e cantarolando ao som de uma música, não importa em qual país, raça, cultura ou estilo. É uma necessidade humana, tal como comer. Não é à toa que existe uma indústria mundial em torno da música faturando horrores.

Mas o que eu quero falar hoje é de um aspecto especial : o de fazer música, tocar um instrumento. Desde cedo convivi com música e, ainda pequeno, ganhei um violão. Aprendi a tocar um pouco e ao longo dos anos toquei e brinquei com uma multidão de pessoas, o que em si só já é um grande aprendizado (além de uma grande farra ...).

Existe algo de mágico quando tocamos um instrumento. A primeira vez que nossa improvizada banda de adolescentes conseguiu tocar uma música inteira até o fim (até então só fazíamos barulho) fiquei deslumbrado e surpreso comigo mesmo. Parecia que havia entrado noutro mundo, virado adulto...

O ato de tirar som de um instrumento é apaixonante e para se chegar a alguma proficiência é preciso muito estudo, disciplina e perverância. Eu poderia escrever um livro com dezenas de histórias pessoais (algumas impublicáveis...).

Até hoje, beirando os 50, as vezes chego em casa cansado, estressado e amuado, pego meu violãozinho, me tranco no quarto e descarrego um pouco. Mas bom mesmo é tocar com outras pessoas. A música tem o poder de atrair, descontrair, unir as pessoas, ainda mais ao vivo.

Lembro-me então do meu pai, boêmio das antigas, que arrastava os amigos para a nossa casa para noitadas ao piano (para desepero da minha mãe) - ele tocava e cantava Frank Sinatra. Insistia para que tocássemos juntos, o que fizemos em várias ocasiões e que o deixava feliz ao passo que eu, adolescente convencido que gostava de Rockn’Roll, fazia pouco caso (mas também gostava).

Hoje, quase 20 anos após sua morte, me dou conta que não toquei tanto com ele quanto gostaria de ter feito. Eu aprendi tantas novas músicas e acordes desde então, mas o velho não está mais aqui e eu sinto a falta, não só dele, mas dos encontros musicais que ele proporcionava. Sorte minha que minha filha mais velha e o meu gurizinho de quase 4 anos puxaram a veia musical da família. Ambos já tem violão e até já tocaram comigo!

Resolvi que vou fazer igual ao meu pai: vou buscar promover saraus e juntar tantas pessoas quanto possível, família, amigos, conhecidos, desconhecidos, curiosos, não importa (isto ainda vai me causar encrencas com a minha mulher..).

Fazer música é uma celebração à vida.

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Texto de Milton Fetter

Pessoas que fazem diferença no mundo

Madre Teresa de Calcutá, Madre Teresa de Calcutá, cujo nome verdadeiro é Agnes Gonxha Bojaxhiu, foi uma missionária católica albanesa, nascida na República da Macedônia e naturalizada indiana.
Considerada a missionária do século XX, concretizou o projeto de apoiar e recuperar os desprotegidos na Índia. Através da sua congregação "Missionárias da Caridade", se dedicou a servir aos mais pobres entre os pobres. Em 1979 recebeu o Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho. Falecida em 5 de setembro de 1997 vítima de uma parada cardíaca, foi beatificada pelo Vaticano em 2003. Tem o seu trabalho missionário continuado através da irmã Nirmala, sua sucessora e de sua Congregação que reúne 3 mil freiras e 400 irmãos, em 87 países, dando apoio aos mais necessitados em cerca de 160 cidades.
Um livro lançado recentemente em homenagem aos 10 anos de sua morte revela , através de cartas escritas por ela mesma, uma missionária cheia de dúvidas e questionamentos.

Leia mais:
http://www.madreteresa.hpgvip.ig.com.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Madre_Teresa_de_Calcut%C3%A1
livro com cartas de Madre Tereza :
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL98256-5602,00.html

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Nosso dia mundial sem carro

Dia 22 de setembro foi o Dia Mundial sem Carro. Nós nos planejamos para ficar em casa e , se precisasse, sair por perto, sem carro (farmácia, padaria...). Contudo, por motivo de força maior, tivemos que sair. E ir longe.

Sair de ônibus, não daria, porque estamos a uns 500 metros do ponto. Na ida tudo bem, mas e a volta com as crianças cansadas mais a bolsa pesada...?
E se chovesse? Não dá.

Então, fomos de carro até a estação das barcas, onde deixamos o carro num estacionamento. Esse já é por si só um passeio lindo, já que estamos atravessando a Baía da Guanabara e vendo toda a beleza e exuberância do Rio de Janeiro.


Chegando ao centro, estamos na praça XV, local onde desembarcou a Família Real em 1808. Daí pra frente, o Rio é pura História.

Nosso plano era pegar o metrô até a Tijuca, contudo, como passar pelo Paço Imperial sem entrar? Entramos!



E ali encontramos um bistrô, salas de cinema...enfim...um centro cultural onde no passado foi a Casa da Moeda (e lá é possível ver as ruínas dos fornos), posteriormente residência da Familia Real até ela partir para o exílio e onde foi assinada a Lei Áurea pela Princesa Isabel. E as crianças correndo onde D. Pedro I pisou...rs

Saímos dali rumo ao metrô.

Mas como seguir sem entrar no Palácio Tiradentes atual Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ). Lá uma exposição de fotos mostra a trajetória política da casa e é possível andar livremente por dentro das dependências do Palácio que já foi a sede do Congresso Nacional quando a capital ainda era o Rio de Janeiro.
Tiramos fotos e mais fotos daquela arquitetura belíssima, do plenário e das maquetes, que mostram que antes da construção do atual prédio, ali funcionava a Cadeia Pública de onde saiu em 21 de abril de 1792, condenado e caminhando pelas ruas do centro da cidade, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, para ser enforcado no Largo da Lampadosa.

Saímos extasiados de tanta cultura e tudo isso de graça!

Dali fomos pela Rua da Assembléia, onde passou Tiradentes a caminho da forca, fazer um lanche porque a fome era de matar! Que piadinha infame...

E trocar fralda, fazer xixi e sentar um pouco porque ninguém é de ferro!

Depois, metrô até a Tijuca. Que as crianças adoraram! Andaram de trem pela primeira vez!

Na volta, pretendíamos pegar um ônibus até a estação das barcas mas um tiroteio começou em alguma proximidade de onde estávamos. Apenas ouvimos os tiros que deviam sair de algum morro ali perto (a Tijuca é cercada de morros). Resolvemos entrar no metrô (vai que descem o morro e começam a atear fogo em algum ônibus?). E entramos na mesma estação onde há 4 anos, Gabriela foi assassinada num tiroteio. Isso é o Rio de Janeiro...
E aí, outro trajeto de "trem" que as crianças curtiram mais ainda.




No centro, muito movimento, apesar de ser final de um dia de um sábado.
E voltamos para casa de barca, com as crianças dormindo, nós dois mortos e todos felizes porque fizemos um passeio maravilhoso. E embora tenhamos usado o carro, reduzimos nosso trajeto em 70%, usando estritamente o necessário.



Leia mais:
Ibope faz balanço do Dia Mundial Sem Carro
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/conteudo_254982.shtml
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Texto de Ana Cláudia Bessa

Como descartar LÂMPADAS

Estamos abrindo nossa série COMO DESCARTAR.

Como todos sabem, estou começando a fazer separação do lixo aqui de casa depois que descobri um eco-ponto. Logo começaram as minhas dúvidas. Nossa amiga Mercedes, em conversas que tivemos a respeito, me oostrou que existem coisas que ainda não há como dar destino, como o isopor. E aí? “Aí vão para o limbo.” – concluiu ela.
Então, para que somente mandemos para “o limbo” aquilo que realmente não tem como dar destino AINDA, vamos publicar sempre que tivermos informação, as orientações para descartar todo o tipo de resíduos recicláveis.
Vamos começar com um excelente artigo publicado originalmente pelo
Blog do Planeta.

"Um leitor deste blog me perguntou qual a forma mais correta de descartar lâmpadas queimadas ou quebradas. Será que a gente pode jogar no lixo comum? Qual é a opção?

As lâmpadas incandescentes convencionais são produzidas com vidro e metal. Elas não contém materiais prejudiciais ao meio ambiente. Podem ser jogadas no lixo de casa. Elas não devem ser jogadas em pontos de coleta para reciclagem de vidros, pois o tipo de material usado na produção de lâmpadas é diferente dos vidros convencionais.

As lâmpadas halógenas também podem ser jogadas no lixo.

Já as lâmpadas fluorescentes exigem mais cuidado. Contêm quantidades pequenas de mercúrio. Estas lâmpadas devem ser enviadas para reciclagem apropriada. Para quem mora no estado de São Paulo, uma opção é procurar a empresa Apliquim. Ela é pioneira na reciclagem dessas lâmpadas fluorescentes.

A Apliquim faz contratos para reciclar lâmpadas usadas por empresas. Mas, para usuários domésticos, faz a coleta gratuita, como explica Thaine Cristina Brito, do departamento comercial da empresa. Para entrar em contato, o melhor é o email (apliquim@apliquim.com.br).

Época: Como uma pessoa comum deve descartar as lâmpadas queimadas?

Thaine: Ela poderá separar as lâmpadas para reciclagem pois a Apliquim realizada coleta em todo o estado de São Paulo. A coleta será gratuita por se tratar de um gerador domestico. Ou seja, ele não pagará nada pela descontaminação e frete.

Época: As lâmpadas devem ser protegidas de alguma forma?

Thaine: As lâmpadas podem ser embaladas em caixas de papelão, caixas de madeira, separadas por maços e envolvidas com jornal ou plástico bolha para que não haja a quebra. Se as lâmpadas estiverem quebradas, o melhor é colocá-las em um saco plástico. " (Alexandre Mansur)

Mais descartes de lâmpadas pelo Brasil:
Maringá - PR - http://mercedeslorenzo.multiply.com/links/item/64
Alguns estados - http://www.naturalisbrasil.com.br/
Florianópolis - SC - lojas Santa Rita, de material elétrico, aceitam lâmpadas fluorescentes queimadas para encaminhar à reciclagem.
MG/SP/RJ/DF/PR - http://br.osram.info/empresa/reciclagem.htm

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Só preconceito?

No dia das crianças, não podemos falar de outra coisa.
Numa das discussões que participei a respeito de amamentação, houve uma afirmação de que há preconceito contra as mães que não amamentam.

Contudo, há que se ponderar: é simples assim, preconceito?

Eu não tenho dados científicos, pesquisas médicas para confrontar a saúde de crianças amamentadas ou não. E a grande afirmação foi que a amamentação não é lá tudo isso, afinal as crianças das mulheres que não amamentaram eram tão saudáveis quanto as amamentadas. E que muitas ali, afirmavam, nunca terem ficado doentes.

Primeiro ponto: não acredito em crianças que não fiquem doentes.
É como mula sem cabeça, já ouvi falar, mas nunca vi!

As minhas foram amamentadas e ficam doentes como qualquer ser humano. E para mim esse não é o ponto mais relevante. Não tenho crianças que nunca adoeceram em casa mas tenho bom senso.

Se leite de vaca fosse melhor ou a mesma coisa, a gente não produziria leite humano. E está comprovado que o leite materno tem uma série de nutrientes e anticorpos que somente a mãe pode transmitir.

A famosa "intolerância" ao leite é principalmente causada pela inclusão da lactose (via leite de vaca) quando o intestino das crianças ainda é imaturo e não produz a enzima (lactase) para digerir este açúcar. Ou seja, leite de vaca cedo demais. Podemos tentar prevenir quando protelamos ao máximo a inclusão deste alimento na dieta, principalmente daqueles que já tem histórico familiar (caso dos meus filhos que não apresentam a tal intolerância mesmo tendo casos na família).

Penso que não deve interessar se o filho fique mais ou menos doente.O que me interessa é que ele tenha mais saúde e isso inclui ter melhor resposta imunológica, se curar rápido, etc.

Espero que a mães que estejam prestes a amamentar ou amamentando, dêem mais ouvidos aos benefícios do que aos que acham que é tudo a mesma coisa. Amamentar é carinho, afeto, proximidade íntima. Que não cedam aos chazinhos, aguinhas, chupetas e desistam na primeira rachadura. Que é rapidamente e facilmente curada passando-se o próprio leite materno no bico, tal o poder desse líquido. Mas não passe o leite de vaca, tá? Não é a mesma coisa!

E antes que venham dizer que eu estou dizendo que quem não amamenta não recebe o mesmo carinho. Não é isso. Mas venhamos, sugar um bico de látex ou silicone, não é a mesma intimidade. Mesmo que seja o mesmo amor. E também não estou falando de quem não pôde amamentar. E essas são raras e poucas, muito poucas mesmo. Estou falando de quem não quis, não tentou, desistiu fácil, não buscou ajuda profissional.

Agora falar em preconceito, pura e simplesmente, não dá...

Leia o texto abaixo e veja a diferença entre Leite Materno e Fórmula

Leia mais:

Este depoimento da Simone mostra a realidade da amamentação e a facilidade em se acreditar que leite e fórmula é tudo igual.

http://ventosdemudancas.blogspot.com/2007/10/falando-em-aleitamento.html

__________________________________________________________________________________ Texto de Ana Cláudia Bessa