sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Uso sustentável de garrafas PET

Este Programa é apresentado por André Trigueiro e se chama Cidades e Soluções. Foi exibido em 06 de abril de 2008 no canal Globonews e vale à pena ser assistido.

Descartadas como lixo, as garrafas PET ocupam preciosos espaços nos aterros, entopem valões e canais e agravam o problema das enchentes. Ainda assim, cresce no Brasil o volume de embalagens recicladas de garrafas PET. Você vai conhecer uma fábrica de tintas e outra de fibras sintéticas que utilizam milhões de garrafas PET como matéria-prima.

O PET se transforma em matéria-prima para tintas, tecidos e mantas , enchimento de estofados, travesseiros e edredons, revestimento automotivo, e até ão é na fabricação de couro sintético, ou couro ecológico. Mas ainda temos muito a melhorar pois a maior parte das garrafas PET ainda não é reciclada no Brasil. Assistam, vale à pena!



Fonte: http://www.mundosustentavel.com.br/globo280708.asp

Não conseguiu ver o vídeo? http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM812418-7823-USO%2BSUSTENTAVEL%2BDE%2BGARRAFAS%2BPET,00.html

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Plugada em casa

A Ceila Santos do Desabafo de Mãe está Plugada em casa "tentando resgatar seu mundo offline" e conseguiu fazer um monte de coisas sem precisar passar 20 horas do dia em frente à telinha do meu computador. Mas isso a levou a algumas reflexões e convidou algumas mães plugadas a refletir obre estes itens.


A idéia é fazer uma lista em cada um desses tópicos.

E claro que eu topei pensar a respeito porque tudo isso tem a ver com um monte de mudanças que luto para fazer dentro de mim todos os dias. Então vamos lá!


- Coisas que Errei na hora da Reforma (Construção):

.Devia ter feito muros mais altos (infelizmente). (Alguma vezes nos enganar é utopia.)

.Ter colocado o portão da garagem onde eu queria e não onde o construtor insistiu que seria melhor (acreditar mais na nossa intuição...)

.Ter investido numa cisterna, durante a obra, para coletar água de chuva (aproveitar a oportunidade)

- Coisas Caras que não valem a pena ser compradas

.Bolsa de couro de jacaré virgem criado por eunucos mancos da indonésia (tem rico imbecil que dói...)

.talheres de prata, copos de cristal (tenho alguns copos que foram dos meus pais, nunca comprei)

.casacos de pele (sem comentários)

.utensílios em acrílico ( não sobrevivem ilesos à primeira lavada...)



- Produtos de Limpeza que precisam ser caros e outros que devem ser baratos

Estou me encaminhando para usar só vinagre....


- A difícil arte do consumo consciente

.Evitar comprar carro zero

.Andar mais de bicicleta

.Evitar o isopor

.Usar menos descartáveis e mais coisas laváveis

.Desligar o chuveiro enquanto se ensaboa ou lava o cabelo

.Usar sacola reutilizável

.Investir em alimentos orgânicos, roupas feitas a partir de reciclados, sapatos com sola de borracha reciclada, madeira certificada

.Imprimir só o necessário em folhas de papel reciclado
E aí, alguém acrescentaria mais alguma coisa? Ou tem alguma coisa demais nesta lista?
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Ana Cláudia Bessa


quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Cinto de Segurança

A campanha abaixo fala de forma inteligente sobre o uso do cinto de segurança. Fui fazer uma pesquisa no You Tube para ver pegar o código para disponibilizar o vídeo aqui no blog e acabei descobrindo um vídeo fortíssimo sobre um acidente onde a pessoa não usava cinto.

Pesado mesmo: mostrava o corpo mutilado, massa encefálica espalhada pelo interior do carro, o crânio esmagado. Preferi não colocar aqui e quem quiser ver, basta fazer a busca com a expressão CINTO DE SEGURANÇA no You Tube e vai encontrar.

Mas isso me lembrou que eu uso cinto de segunraça há muito tempo, mesmo antes da lei. É que eu trabalhava numa empresa cujo seguro somente cobria acidentes de carro onde os funcionários estivessem de cinto de segurança, ou melhor, não poderia haver evidência da ausência do cinto. Com isso, acabávamos todos pegando o hábito de usar, mesmo fora de serviço. Hoje, me sinto, como muitos, solta demais se fico sem eles, não me acostumo mais com o não-uso.

Existem pessoas que simplesmente se negam a usar. Sempre a mesma alegação que o uso dele também pode ser fatal. ealguns caso, é. Quem não se lembra daquele jogador de futebol que morreu num acidente na lagoa preso no cinto de segurança? Quem não pensou em parar de usar quando o menino João Hélio foi assasinado por ter ficado preso ao cinto? O pai de um amigo faleceu num acidente por estar de cinto enquanto seu contador, que se recusou a usar, foi atirado para fora e sobreviveu.

Mas os números são claros: a segurança proporcionada por ele é infinitamente maior e não podemos deixar de usar. Por isso, achei tão legal o vídeo abaixo.



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Ana Cláudia Bessa

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Televisão demais faz mal à saúde e pode viciar


ANA PAULA DE OLIVEIRA
da Folha de S.Paulo

Para estudiosos da comunicação ou do comportamento humano, há uma diferença colossal entre assistir diariamente ao "Discovery Channel", por exemplo, e a um programa de auditório recheado de closes ginecológicos e/ou cenas de violência. Porém, seja qual for a qualidade do programa, o meio de comunicação, por si só, se consumido em excesso, é capaz de causar grandes estragos. No caso, certas funções orgânicas do telespectador, como as faculdades cognitivas ou até as articulações e a postura, é que são prejudicadas. E mais: a TV, tal qual o cigarro e o álcool, pode causar dependência.

Assim como o dependente de cocaína tem o impulso de cheirar mais para manter o estado de euforia, o telespectador contumaz sente necessidade de ficar grudado à TV para manter a sensação de relaxamento que o hábito produz. Essa foi a conclusão de um amplo estudo realizado pelos pesquisadores americanos Robert Kubey, diretor do Centro de Estudos de Mídia da Universidade Rutgers, e Mihaly Csikszentmihalyi, professor de psicologia da Universidade de Claremont.Para o estudo, a dupla monitorou as ondas cerebrais, a resistência da pele e os batimentos cardíacos de voluntários diante da televisão. Sua principal contribuição foi explicar o que faz as pessoas se tornarem escravas da televisão.

Quando assiste à TV, a pessoa se sente relaxada, mas essa sensação se esvai tão logo o aparelho é desligado. Porém o estado de passividade e de diminuição de atenção permanecem.

Mas, claro, a televisão informa, diverte, entre outros atributos. E nem todo fã da telinha é viciado nela. Saber como se dá o poder de atração da TV sobre o telespectador pode ajudá-lo a exercer um controle sobre ela.

Em texto publicado na revista "Scientific American", a dupla de pesquisadores afirmou que participantes desse tipo de pesquisa comumente dizem que a televisão chupou-lhes a energia, deixando-os depauperados, com mais dificuldade em se concentrar. Muitos, diz o texto, também relatam melhora no humor após a prática de esportes. Mas, depois de ver televisão, o humor deles não se altera ou fica pior do que antes. Outra curiosa constatação da pesquisa: quanto mais tempo as pessoas passam diante da televisão, menos satisfação elas conseguem obter.

O tempo considerado ideal para manter corpo e mente ilesos dos danos que o excesso de TV pode causar é de uma hora diária, em média, segundo diversos estudos. "A média do brasileiro é de quatro horas e, em São Paulo, chega a seis horas diárias", diz Gabriel Priolli, crítico de televisão e presidente da Associação Brasileira de TV Universitária. Os europeus dispensam três horas e meia, os americanos, uma hora a mais.Em entrevista por e-mail ao Equilíbrio, Robert Kubey alerta: "Se você assiste à televisão por cerca de três horas por dia, quando chegar aos 75 anos, você terá gastado nove anos inteiros da sua vida vendo TV. E, se dorme oito horas por dia, terá permanecido acordado apenas 50 dos 75 anos".

Segundo levantamento da ONU, 93% das crianças do mundo têm acesso à TV. E elas passam pelo menos 50% mais tempo ligadas ao aparelho do que em qualquer outra atividade não-escolar. Entretanto a TV não pode ser considerada o bicho-papão que "estraga" a criança. "É um companheiro dela e, muitas vezes, sua babá. É preciso que os pais limitem seu uso", diz Ana Mercês Bahia Bock, presidente do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo.

Leia mais
· Saiba como identificar a dependência de TV
· Idosos usam TV para suprir carência
· Veja como quebrar o hábito de assistir TV em excesso
· Veja quais são os males causados pelo excesso de TV
· Saiba quais são os sinais de que a criança exagera na televisão
· Conheça os possíveis efeitos da TV no telespectador mirim

________________________________________________________________________________ Enviado por Cristina Blum

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Policial ou bandido ?

Barba por fazer, óculos escuros, cabelos compridos, escondido num bairro da zona norte do RJ depois de diversas tentativas de “queima de arquivo”.
Após uma infância difícil, filho mais velho de três irmãos que perderam o pai quando tinha apenas 15 anos; viveu com a mãe e a avó até se casar e ainda carregava a responsabilidade de “criar” seus irmãos mais novos.


Certa vez me disse: “... já fui de tantas as formas e maneiras para sobreviver, que o que eu sou, já morreu...”


Apesar de adorar armas, fez de tudo para nunca precisar ter uma. Mas foi inevitável. Tinha que andar armado, fazia parte de sua escolha. Tentou fugir da cidade grande, indo para o interior do estado do RJ. Lêdo engano: o sistema é mais corrompido que na capital. Era “matar” ou “morrer”. Terra de ninguém.


Hoje tem 40 anos como eu. Rezo por ele todos os dias. É como um irmão pra mim. Estudamos nos mesmos colégios e até trabalhamos juntos na iniciativa privada.
Hoje, vive como se fosse um “foragido”.
Policial Civil, formação técnica e nível superior, profissional capacitado e gabaritado.
Pai de família, bem casado e com belos filhos.
Que saudade da liberdade !!!
O que é isso ?
...policial ou bandido ?

Pois bem, esse é um Policial. Certamente existem outros tantos por aí, bons como ele.
Como diferenciá-los dos demais ?
Como saber se não estamos caindo nas mãos de um “bandido” uniformizado ?
É freqüente em nossos noticiários, vermos “bandidos” dentro das corporações utilizando suas patentes como um passe livre (“carteirada”) em prol de privilégios, na grande maioria, financeiros. Não preciso nem dizer que atiram covardemente (comumente avaliado como inexperiência e/ou despreparo) sob nossos olhos da forma mais natural do mundo.


Inexperiência e despreparo DELES ? Ou de nossos POLÍTICOS que sequer ficam indignados.
É lamentável dizer que o despreparo e a inexperiência é: NOSSA !!!
Temos que nos mobilizar e participar mais do mundo em que vivemos. E não, assistirmos à tudo, como se os acontecimentos passassem numa cidade ou país visinho ao nosso. Os acontecimentos estão ao nosso redor e por vezes dentro de nossa própria casa.
Como educamos nossos filhos ?
Como “educamos” os que estão ao redor de nossos filhos ?


Recordo de minha infância quando éramos repreendidos por uma mãe vizinha que não hesitava em advertir quem quer que fosse diante de uma atitude “indevida”.
Temos que lançar mão das “armas” que realmente transformarão o mundo de nosso filhos; a Educação, o Esporte, a Coletividade, a Estrutura Familiar fortalecida, o Patriotismo, a Saúde e o Trabalho verdadeiramente honesto .

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Fabio Tôrres

sábado, 23 de agosto de 2008

A História das Coisas em português

Já colocamos este vídeo aqui mas ele é tão bom que merece ser revisto pois agora está em versão dublada em português pelo pessoal da comunidade Permacultura do Orkut.


sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Cinema e bebês também dá certo.

Achei esta iniciativa sensacional, realizar seções de cinema onde os filhotes podem estar presentes. Vida social com o bebe. Ela bem poderia ter surgido quando o meu filho nasceu, mas está sendo boa para as novas mamães. Esta novidade já está chegando ao interior de São Paulo e ao Rio de Janeiro também.

Estou colocando aqui a reportagem da revista crescer sobre o assunto.

"É quarta-feira e um grupo diferente aguarda na porta do cinema no shopping Bristol, em São Paulo. Não são os adolescentes que aproveitam a meia-entrada para colocar a visita ao cinema em dia. Na roda, o destaque são carrinhos e mamadeiras. Um grupo de mães e bebês espera, ansiosamente, o início de mais uma sessão. A cena se repete toda a semana e o longa escolhido da vez é Ensinando a Viver, com John Cusack. “Decidimos qual será o filme por e-mail; cada uma manda sua opinião. Os únicos vetados são os muito barulhentos, para não assustar as crianças”, conta Irene Nagashima, 37 anos, mãe de Max, 8 meses.

Cinéfila, foi Irene quem despertou a idéia nas outras mães, há 3 meses, em um grupo de discussão sobre maternidade na internet. “Em um dos fóruns, comentei minha ida ao cinema sozinha, até que uma delas sugeriu: por que não levamos nossos filhos da próxima vez?”, conta. A idéia empolgou a todas e os encontros de quarta-feira entraram na rotina, mostrando que o pós-parto pode, sim, ser uma fase divertida, e não um período de reclusão. “Não precisamos ficar em casa o tempo todo e levar o bebê apenas para tomar vacina. Hoje, além do cinema, vou ao Parque da Água Branca carregando a papinha dela”, conta Tatiana Tardioli, 31 anos, que sai para passear com Nina – hoje com 3 meses - desde que ela tinha 13 dias de vida.

A estreante do grupo é Nádia Lemos, 29, mãe de Catarina, 2 meses e meio. Ela estava adorando sua participação no grupo, mas se sentiu observadas pelos outros freqüentadores do shopping. “Tem gente que fica admirada quando eu conto que saio com a Catarina”, diz. Mas a reação ao grupo de mães é positiva. “Todos no cinema são muito solícitos e nunca ouvi ninguém reclamar pela nossa presença”, diz Andréia Gebrael, 31. Mãe de três filhos, foi apenas com a caçula Maura, de 3 meses, que ela aderiu aos passeios. “Quando tive a minha primeira, não saía de casa com ela para nada. Hoje, a Maura vai comigo até ao cabeleireiro”, conta. Já Sara, de 2 meses e meio, vai com a mãe Kátia Barga, 32, até mesmo na terapia. “Minha psicóloga fica com a Sara no colo durante a sessão”, diz.

Dentro do cinema, cada bebê aproveita o escurinho à sua maneira: enquanto os menores dormem ou mamam, outros não querem ficar parados. No meio do filme, Irene vai para a primeira fileira e deixa Max engatinhar livremente pelo chão. “Geralmente, ele dorme no meu colo. Mas hoje ele estava um pouco mais agitado”, diz. Já Felipe, 9 meses, queria ficar de pé na cadeira e Alexandra Swerts, 37, precisou sair alguns minutos com o filho. Na volta, o sono chegou e ele dormiu tranqüilamente no colo da mãe. “Venho ao cinema com ele desde que ele tinha 4 meses de idade; essa foi a primeira vez que precisei sair da sala. Nas outras sessões, era só apagar as luzes e ele já adormecia”, diz.

A mais nova da turma, Helena, de apenas 1 mês, filha de Lígia de Sica, 27 anos, mal percebeu o filme passar. E nem o ar-condicionado a incomodou; ao acender as luzes, a bebê mamava, tranqüilamente. O final do filme não significa que o programa acabou. Ainda tem a parada para um cafezinho. E semana que vem, elas estão de volta.'"

Para maiores informações consulte o site da CINEMATERNA.
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Cristiane A. Fetter

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

O que é comércio justo?

Eduardo Knapp
CYRUS AFSHARDA REPORTAGEM LOCAL -

Por que esta manga é mais cara?
A manga Tommy normal é vendida pelo produtor a R$0,50 o quilo, e o consumidor final paga R$1,65; no "comércio justo", o produtor vende a fruta por R$1,22, que chegaria ao consumidor por R$ 4,03 o quilo.

Um ilustre desconhecido por aqui, o dito "comércio justo" começa a pingar nas gôndolas do país.

Você topa pagar um pouco mais por um produto feito sem danos à natureza ou exploração desumana do trabalho, sabendo que sua compra ajuda a desenvolver comunidades pobres? Milhares de consumidores no mundo topam. São a base do dito "comércio justo".

Muito mais conhecido na Europa, o "comércio justo", ou "solidário", ou ainda "ético" é um movimento social e um sistema internacional de comércio, que busca atenuar desigualdades nos países pobres, por meio da venda de produtos feitos em padrões sustentáveis.

No Brasil, produtos com o certificado do comércio justo ainda são raros em supermercados. Mas isso pode mudar a partir desta semana, quando serão lançadas as normas nacionais desse comércio. Por aqui, o sistema começou a ganhar algum espaço no final dos anos 90 e só se tornou mais estruturado a partir de 2003. A proposta para normatizar o comércio justo no Brasil, que será levada agora, no dia 19, a um encontro internacional sobre o tema, no Rio, dá a ONGs e empresas a competência de certificar produtos, orientadas pelo Inmetro. Ela foi desenvolvida por Senaes (Secretaria Nacional de Economia Solidária), Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e outras entidades da sociedade civil. Surge quase dois anos depois da criação de suas linhas gerais.

"Quando a coisa é muito "democrática", feita a 20 mãos, o processo se arrasta", diz Vanucia Nogueira, 47, superintendente do Centro de Excelência de Café do Sul de Minas, que trabalha com pequenos agricultores na região de Varginha.Enquanto não vão para as gôndolas daqui, produtos nacionais de comércio justo já certificados internacionalmente são exportados para a Europa, como manga, suco de laranja e café. Essas mercadorias são vendidas pelo "preço justo", isto é, suficiente para que pequenos produtores consigam manter tanto um padrão de vida digno quanto os modos tradicionais de produção.

Um exemplo é o café. Em Minas Gerais, uma saca (60 kg) comum custa por volta de R$ 250, de acordo com o Centro de Excelência de Café do Sul de Minas. Já uma saca da produção "justa" rende ao pequeno produtor R$ 310, quase 25% a mais que o preço de mercado.Isso é financiado na outra ponta da cadeia, pelo consumidor. A diferença entre o preço comum e o "justo" varia segundo o país e o produto.Em São Paulo, o Sam's Club vende o café de comércio justo por R$ 7,38 (250 g), 17,6% mais barato que um café gourmet (R$ 8,96). Mas bem mais caro que um café comum (R$ 2,30). Apesar dos preços altos, o mercado ético mundial cresceu a uma taxa anual média de 40% nos últimos cinco anos. Em 2007, cresceu 47% e movimentou 2,3 bilhões de euros, segundo a Fairtrade, entidade que reúne 23 certificadoras internacionais e produtores da América Latina, Ásia e África. As certificadoras atestam para o consumidor que os produtos seguem os padrões do sistema.

"O comércio justo oferece aos consumidores uma poderosa oportunidade para assumir a responsabilidade pelo que compram. Cada vez mais pessoas se preocupam com a procedência da mercadoria e querem saber se os produtores envolvidos obtêm remuneração justa", diz Verónica Sueiro, coordenadora da Fairtrade.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Mudanças ÓTIMAS no nosso Concurso Cultural


Como anunciamos, até dezembro, o Desabafo de Mãe, O Futuro do Presente e outros blogs, com o apoio de empresas parceiras, estarão realizando uma série de concursos culturais mensalmente.

Para facilitar a premiação e incentivar a participação, foram feitas algumas mudanças muito legais.

O Concurso Escola acontece, simultaneamente, no Desabafo de Mãe, e blogs Educar Já e O Futuro do Presente, mas com premiação desvinculada:

1. No site Desabafo de Mãe: internautas precisam escrever um desabafo no site ou no próprio blog sobre uma experiência positiva que tenha vivenciado em relação à escola do filho ou de desafios que enfretaram, ou pretendem enfrentar , para melhorar a qualidade educacional do filho. Prêmio : Camiseta EducaCamp e dois livros.

2. Blog Educar Já, o autor da melhor resposta à pergunta Você acredita que há experiência positiva que envolve pais e professores? ganha um KIT ESCOLAR DA MERCUR - HOT WHEELS (para meninos) . As respostas podem ser via comentários no blog.

3. Blog O Futuro do Presente, o autor da melhor resposta à pergunta Como você escolheu a escola do seu filho? ganha um KIT ESCOLAR DA MERCUR - COLEÇÃO MORANGUINHO (para meninas). As respostas seraõ via comentários no blog.

Então, para participar, basta escrever sobre uma experiência positiva que tenha vivenciado na escola de seu filho que pode ajudar outros pais a enfrentar situações ou problemas similares e enviar para o Desabafo de Mãe.

Ou, se você é mãe ou pai de menino, corra no blog Educar já e responda à pergunta.

E para mães e pais de meninas, basta responder à nossa pergunta aqui nos comentários e estão concorrendo a um Kit Escolar da Mercur da Moranguinho.

Você já pode começar a participar agora, para isso basta ler as regras dos respectivos concursos que seguem a mesma premissa do sorteio Vista a Camisa do EducaCamp!.

E nós já temos mães concorrendo ao prêmio, vejam!

Renata disse...
Embora minha filha não esteja na escola (o que a maioria das pessoas considera um absurdo, afinal ela ela JÁ tem quase TRÊS anos), eu adoraria comentar o que penso aqui. Vou começar minha busca por escolas em breve, mas já estou tão desanimada... Pelo que percebi as escolas seguem filosofias em grande parte pra atender as pais: algumas pretendem formar CEO's de empresas no futuro, e começam a trabalhar nesse sentido com crianças de 2 anos (sei de caso de escola que ensina letras pra crianças de 2 anos que nem falar direito sabem ainda, não é um absurdo?). Tem pais que, por outro lado, acham que tanto faz a escola, que o importante nessa fase é a criança brincar. COncordo que brincar é mais importante, mas acredito que a filosofia, a metodologia é importante desde cedo. Cedo pra mim, é 3, 4 anos, pois acho que criança não precisa, nem deve ir pra escola antes disso.Não é novidade pra vc que sou fã da Pedagogia Waldorf, mas infelizmente não temos muitas opções aqui no Rio.Estou sem tempo pra escrever mais, mas pretendo aocmpanhar a discussão e os desabafos porque tenho interesse no assunto. Quem sabe, mais pra frente, dou mais pitacos?

Ceila Santos disse...
Eu ainda não escolhi " a escola" da Malu, mas no passado fiz uma escolha do berçário da Malu onde agora eu mantenho ela em função do valor social dos amigos que a Malu tem. Ela ama muito os amigos e, apesar da metodologia pedagógica não ser muito clara ainda pra mim, eu estou tranquila pq eles têm um foco grande na brincadeira. E eu tenho um cuidado enorme de inserir cultura na turminha e na escola com sugestões. livro no fim-de-semana e teatro estão entrando na programação dos passeis que no passado era para o parque da monica ou da xuxa. eles vão agora avaliar a oferta do ingles para todos. hoje quem quer oferecer inglês ao filho paga separado. então a escolha da minha escola foi feita pensando no cuidar do bebê, no ambiente, na cultura, no jeito das pessoas, no espaço aconchegante, pequeno e familiar, na proximidade de casa e no preço.

Tatiana disse...
EU TENHO UMA FILHA DE 4 ANOS QDO FUI ESCOLHER A ESCOLA DELA FIZ VISITA A VÁRIAS ESCOLAS ,EM PRIMEIRO LUGAR FOI A SEGURANÇA JA´ QUE ELA É UMA MENINA MUITO ESPERTA E TEM MUITA ENERGIA, LEVEI ELA JUNTO PARA VER SE SETIA BEM NA ESCOLA.ENCONTREI UMA ONDE DE CARA EU ME SENTI BEM E ELA TAMBÉM E ONDE NAÕ TINHA LUGAR PARA SE MACHUCAR E COM SEGURANAÇ E QUE EU TAMBEM ME SEGURA EM DEIXAR MINHA FILHA E VI COMO ERA O ENSINAMENTO NA ESCOLA , CONVERSEI COM A PROFESSORA PARA VER SE SENTIA CONFIANÇA NELA .PROCUREI SABER INFORMAÇÕES SOBRE A ESCOLA .EU SEI QUE FIZ UMA BOA ESCOLA ESCOLHA POIS NA ESCOLA QUE ESTA SE SENTE BEM E EU TENHO CONFIAÇA NA ESCOLA E NAS PESSOAS QUE NELA TRABALHAM. JÁ TEM DOIS ANOS NESTA ESCOLA.QUE BOM É TAO BOM SABER QUE NOSSOS FILHOS ESTAO EM AMBIENTE SEGURO E QUE TEM UM BOM ENSINO .

Nós contamos com sua participação para incendiar o debate sobre a educação que buscamos para nossos filhos através de soluções práticas e da troca de experiências simples que deram bons resultados.

Participe!

________________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Gaste menos combustível


Segundo mensagem que circula pela internet "o autor deste texto trabalha numa refinaria há 31 anos". Eu já tinha ouvido essas orientações num programa sobre carros e aplicava algumas delas. Embora possa parecer que com essa divulgação eu esteja incentivando o uso do carro, não é isso. Minha forma de pensar acredita que não adianta a gente querer que o mundo mude radicalmente de um dia pro outro. Eu adoro dirigir e tenho carro. Os carros existem e isso não vai mudar. Eu incentivo sempre a que todos tentem mudar seus hábitos e eu tenho tentado, cada dia mais, usar menos o carro, mesmo adorando dirigir. Sendo assim, uma forma de "presevarmos o mundo" é gastando menos combustível. E isso também é uma forma de consumo consciente. O que, alías, é uma tecla que batemos aqui constantemente. Então, vamos às dicas:


"Assim que você levar a sério e passar a aplicar os truques que a seguir são explicados, passará a aproveitar ao máximo seu combustível e, portanto, seu dinheiro. Esperamos que lhe sejam proveitosos.
*1º Truque: Encher o tanque sempre pela manhã, o mais cedo possível.*
A temperatura ambiente e do solo é mais baixa. Todas os postos de combustíveis têm seus depósitos debaixo terra. Ao estar mais fria a terra, a densidade da gasolina e do diesel é menor. O contrário se passa durante o dia, que a temperatura do solo sobe, e os combustíveis tendem a expandir-se. Por isto, se você enche o tanque ao meio dia, pela tarde ou ao anoitecer, o litro de combustível não será um litro exatamente. Na indústria petrolífera a gravidade específica e a temperatura de um solo tem um papel muito importante. Onde trabalho, cada carregamento de combustível nos caminhões é cuidadosamente controlada no que diz respeito à temperatura. Para que, a cada galão vertido no depósito (cisterna) do caminhão seja exato.
*2º Truque: Quando for pessoalmente encher o tanque, não aperte a pistola ao máximo (pedir ao frentista no caso de ser servido).*
Segundo a pressão que se exerça sobre a pistola, a velocidade pode ser lenta, média ou alta. Prefira sempre o modo mais lento e poupará mais dinheiro. Ao encher mais lentamente, cria-se menos vapor, e a maior parte do combustível vertido converte-se num cheio real, eficaz. Todas as mangueiras vertedoras de combustível devolvem o vapor para o depósito. Se encherem o tanque apertando a pistola ao máximo uma percentagem do precioso líquido que entra no tanque do seu veículo se transforma em vapor do combustível, já contabilisado, volta pela mangueira de combustível (surtidor) ao depósito da estação. Isso faz com que, os postos consiguam recuperar parte do combustível vendido, e o usuário acaba pagando como se tivesse recebido a real quantidade contabilisada, menos combustível no tanque pagando mais dinheiro.
*3º Truque: Encher o tanque antes que este baixe da metade.*
Quanto mais combustível tenha no depósito, menos ar há dentro do mesmo. O combustível se evapora mais rapidamente do que você pensa. Os grandes depósitos cisterna das refinarias têm tetos flutuantes no interior, mantendo o ar separado do combustível, com o objetivo de manter a evaporação ao mínimo.
*4º Truque: Não encher o tanque quando o posto de combustíveis estiver sendo reabastecido e nem imediatamente depois.*
Se você chega ao posto de combustíveis e vê um caminhão tanque que está abastecendo os depósitos subterrâneos do mesmo, ou os acaba de reabastecer, evite, se puder, abastecer no dito posto nesse momento. Ao reabastecer os depósitos, o combustível é jorrado dentro do depósito, isso faz com que o combustível ainda restante nos mesmos seja agitado e os sedimentos assentados ao fundo acabam ficando em suspensão por um tempo. Assim sendo, você corre o risco de abastecer seu tanque com combustível sujo. "

________________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa (texto que circula pela internet de autoria desconhecida)

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Negócio da China


China. Não se fala em outra coisa.
As olimpíadas viraram o foco das discussões mais ainda para este país que cada dia mais se transforma numa potência. Tenho lido muito sobre a China e recebido e-mails com todo tipo de mensagem. Existem prós e contras na China como em qualquer lugar, não se pode esquecer.

Sônia Bridi, que é correspondente da Globo fala do lado bom do povo e da cultura da China quando lançamos um olhar prático e sem preconceitos. Afinal, "é um país que conseguiu que 800 milhões de chineses saíssem da miséria em 25 anos. Outros 400 milhões chegaram à classe média. A maior ascensão social da história da humanidade. Ainda segundo ela, lá é possível encontrar bancos em plena rua para se sentar e observar o movimento em ruas bem pavimentadas, arborizadas e com canteiros de flores coloridas. As esquinas são equipadas com (estranhos) equipamentos de ginástica que incentivam a boa forma física. As mulheres estranhamente usam luvas compridas em pleno dia de sol. O resultado é ver senhoras de pele lisa e baixo índice de câncer de pele mesmo com baixo consumo de filtro solar. As bicicletas são o principal meio de transporte, sendo copiado em vários países do mundo. E os livros são disputados em livrarias lotadas porque os chineses respeitam os livros e o conhecimento. O mérito é medido pela educação. Por fim, ela arremata dizendo que se trata de um povo que nos ensina o valor de se sacrificar em favor da geração seguinte. "Uma China disposta a trabalhar como escravos para que a próxima geração alcance uma vida melhor."

É ou não é uma forma nova de ver a China?
Até que ponto nós somos capazes de nos sacrificar pela geração de nossos filhos?

E agora que estamos trabalhando com a confecção das camisetas do Futuro do Presente, não posso deixar de falar da China porque qualquer produto chinês é um concorrente cruel com o mais nacional dos nossos produtos. Tecido não é diferente. Lá se consegue subsídio para criar e produzir de tudo a preço baixo, não só pela mão-de-obra barata. Por quê?

Porque a China está se desenvolvendo e o governo dá um monte de incentivos aos empresários. Uma pequena empresa recebe financiamentos que somente começam a ser pagos depois de 6 meses, segundo fiquei sabendo. Isso é fundamental para uma empresa dar os primeiros passos, sem precisar depositar no preço do seu produto que está entrando no mercado a responsabilidade de se gerir. Ou seja, a pequena empresa já tem condições de colocar no mercado um produto com preço competitivo em relação àquelas empresas que já estão no mercado praticando preços competitivos, que já tem volume de venda e giro de mercadoria para isso. Além disso, existem financiamentos para capital de giro, incentivos fiscais e muitos outros, por exemplo. Então, não é só se falar em exploração de mão-de-obra (como há também no Brasil, diga-se de passagem). A "coisa" é maior, mais complexa e tem seus méritos. O ruim para nós e para o mundo é que o produto chinês não "produz" nada de bom, fora da China. Como no caso das camisetas, o produto chinês, não gera empregos aqui, não dá oportunidades a comunidades de baixa renda, não incentiva nossa produção e a nossa reciclagem... O tecido PET de lá, rcicla a garrafa PET de lá.

E também existem coisas horríveis na China como os maus tratos a animais (bem aqui também tem), lá se come cachorro (aqui se come vaca), a lei do filho-único e a cultura de que o filho homem garante os cuidados aos pais na velhice. E os pais chineses, cobram mesmo em retribuição por tudo que fizeram pelo filho(a). Por outro lado, como seria o país mais populoso do mundo sem controle de natalidade?

Outro artigo fala da poluição e do fechamento das fábricas para os jogos olímpicos. O Governo Chinês não manda recados sutis: fazem tudo às claras. Querem menos poluição? Fechamos as fábricas por dois meses, quando todos forem embora, a gente retoma. E isso, como muitas outras atitudes do governo de lá são tapas na cara dos governos de cá porque a poluição está em todo lugar. Afinal, quem atira a primeira pedra? Querem ver névoa branca? Vão à Niterói e olhem pro Rio!

Mas a China não pára por aí. Li num artigo, não lembro onde, que a China está mudando muito e isso tem que ser analisado com toda calma. e é verdade. Lá o Estado é forte, soberano. E está sendo cada dia mais capitalista. Lá, não é o Mercado que manda, como no nosso capitalismo, é o Estado. E um fato eu não posso negar: tudo que eu queria do Brasil era que ele fosse um Estado forte. Tá, lá tem o Comunismo, o autoritarismo e a violação sistemática dos direitos humanos. Isso ninguém quer.

Mas será que não nada que posamos usar como lição para mudar nosso capitalismo mercantilista e fortalecer nosso Estado?

E o fato é que os produtos chineses estão aí. E a pergunta que não que não quer calar é: O mundo vai continuar onde está a China será expurgada com sua prática capitalista ou o mundo vai ter que mudar senão a China engole o mundo?

Isso me impressiona , ao mesmo tempo em que não me entusiasma em nada, mas eu fico com a segunda opção.
________________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Guarda compartilhada


Uma amiga nossa, a Suzana Elvas, fez a sugestão para que falássemos a respeito da guarda compartilhada no caso dos filhos de pais separados. Recentemente, a sanção da nova lei da guarda compartilhada pelo presidente Lula deve criar uma corrida aos tribunais para revisão de sentenças. Contudo, é bom lembrar que, na prática nada muda , pois prevalecerá, como sempre, a proteção da lei ao interesse do que for melhor para a criança.

Não sei se ela vai concordar com o que vou dizer mas como filha de pais separados, eu não acho legal ter duas casas, ficar semana lá, semana cá.
Talvez isso faça parte do meu temperamento mas o fato é que durante os 6 primeiros anos de separação dos meus pais eu vivi bastante essa divisão, já que fiquei também com meu pai. Meus pais se separaram quando eu tinha 4 anos e aos 10, eu decidi ficar morando direto com minha mãe. Meu irmão, que não quis deixar meu pai sozinho, ficou com ele. E nossos pais respeitaram nossas decisões. Embora, a partir de então (eu 10, ele 7 anos) não tenhamos mais morado juntos, somos muito unidos e participamos ativamente da vida um do outro e essa distância não teve interferência negativa nenhuma. Exceto pela saudade (vivemos em estados diferentes) e pela vontade que temos de poder conviver com ele perto de mim almoçando aos domingos com nossas famílias.

Voltando à guarda compartilhada, e pode ser que eu esteja totalmente enganada, não me agrada. Sou filha de pais separados desde que me entendo por gente: não lembro de nada (nem brigas, nem da separação, nem dos meus pais juntos, só por fotos). Mas confesso que ser filha de pais separados numa época que ninguém que eu conhecia era, não era uma situação das mais fáceis. Mais pela sociedade do que pelos meus pais. Nem eu nem meu irmão temos traumas e a gente amadurece. Não é o fim do mundo. Meus pais se casaram novamente e nos deram irmãos do segundo casamento de ambos, logo, tenho 3 irmãos e saber onde era minha casa foi muito importante nesta família incomum da minha época.

Acho que mais importante que guarda compartilhada é haver boa convivência entre os pais. Estou no segundo casamento e meu marido também, só que eu não tive filhos, enquanto ele teve um filho que hoje tem 15 anos. Portanto, posso falar com alguma experiência e penso que depende mais de se ser presente e justo na educação dos filhos do que morar debaixo do mesmo teto. Nunca tratei meus outros irmãos diferente porque só o são por parte de pai ou de mãe. São meus irmãos. Sempre tratei meu enteado como um filho e com respeito à mãe que ele tem, como eu gostaria de ser respeitada. Meu marido é super-presente na vida dele, desde que se separou. E como filha, penso que guarda compartilhada só deve ser válida, na minha opinião, quando pai e mãe convivem harmonicamente e que, tenham, principalmente, bom senso e consciência plena, se isso é,ou não,verdade no seu caso. Portanto, para se chegar nessa decisão, não basta os pais se acertarem: conversem com seu filhos e não pensem que eles não entendem, porque entendem. Eles querem isso, de verdade?

Separar não é fácil, nem é bom e não gostaria que meus filhos vivessem isso porque hoje vejo como é lelgal ter pai e mãe dentro de casa. Na minha infância nunca senti falta porque nunca tive. Na verdade, nunca soube como era. Mas, pra mim, se for inevitável (e muitas vezes a separação é melhor do que forçar uma convivência sem amor e respeito), eu gostaria, como tive, um lugar no mundo que fosse meu. Não gostaria que ficassem me levando de lá prá cá porque eu iria ter duas casas e mesmo assim iria achar que não pertencia a lugar nenhum.
________________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Mais dos Mesmos


Chegou a campanha eleitoral. Embora eu tenha mudado de município, não fiz a transferência. No fundo, não me sinto capaz de escolher ninguém daqui, não conheço. Prefiro continuar votando no Rio, acredito que lá, meu voto será mais útil.


Mas confesso que ando cansada. Casada de tantos Edinhos, Paulinhos, Pudinzinhos, Zitos, Carlitos, Zelitos, Rosinhas e demais florzinhas. Marquinhos das Couves, da Kombi, do Sacolão... Sempre os mesmos nomes infantilizados e os mesmos slogans. Afinal, "quem conhece, confia"(arghhhhhhhhhhh!). Infantilizados porque tratam as pessoas como idiotas, imbecis, acéfalos. E como é a maioria da massa que eles compram com suas camisetas, vale-gás, etc: ignorantes políticos e carentes de tal monta que qualquer favorzinho compra simpatia e votos.


Fora, a troca de cadeiras dos políticos manjados e seus parentes que são deputados e agora concorrem como vereadores ou prefeitos, quando já foram vereadores ou prefeitos, um dia serão deputados, depois senadores e nada muda nunca. Sai o pai e entra o filho na câmara para ser tratado como excelentíssimo colega.
Estou farta.


Este ano, não voto mais com estratégia. Ou anulo meu voto ou voto em nomes novos, sangue novo. Infelizmente, não tem ninguém de meu conhecimento pessoal que mereça que eu seja um cabo eleitoral apaixonado.


Daí vai meu apelo às mulheres. O TSE informou que representamos 51,8% de eleitorado brasileiro. Vamos mudar nossa forma de votar, vamos buscar candidatos limpos, sem ficha suja, sem experiência no cargo, sem vícios. Vamos tirar aquela corja toda de lá!
Não sei se vai adiantar, mas pior do que está, não pode ficar.


Isso tudo também se nossa “honolável” urna eletrônica não for outro engodo pelo qual fomos levados a acreditar que estamos à frente de países mais desenvolvidos que ainda votam contando manualmente pedacinhos de papel.

Não seriam estes papeizinhos mais difíceis de fraudar?


A propósito encontraram uma urna eletrônica abandonada na rua, dentro de uma caixa, não sei aonde...
Podia ser mentira, mas o pior é que é verdade.
________________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa
Mais um ponto de vista sobre eleições: http://escutaze.blog.com/3514442/

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Concurso Cultural Desabafo de Mãe e O Futuro do Presente


Até dezembro, o Desabafo de Mãe, O Futuro do Presente e outros blogs, com o apoio de empresas parceiras, estarão realizando uma série de concursos culturais mensalmente.


No dia 1 de agosto, o Desabafo de Mãe anunciou no seu blog os três primeiros concursos: Escola, Bienal do Livro e Hora do Sono. Os vencedores serão premiados com livros, CDs e DVDs infantis.

Nós do O Futuro do Presente vamos participar apenas do concurso Escola .
Para participar, basta escrever sobre uma experiência positiva que tenha vivenciado na escola de seu filho que pode ajudar outros pais a enfrentar situações ou problemas similares e enviar para o Desabafo de Mãe.

O Desabafo de Mãe premiará o primeiro colocado com kit de livros da Sobrado, enquanto nós do Futuro do Presente seremos responsáveis em determinar o segundo lugar, cujo nosso critério será avaliar todos que participaram (escreveram os desabafos no site) e responderem também nos nossos comentários nesta postagem à seguinte pergunta:

COMO VOCÊ ESCOLHEU A ESCOLA PRO SEU FILHO?

Todos as respostas a essa pergunta dadas aqui nos comentários e os textos publicados no Desabafo estão concorrendo a um Kit Escolar da Mercur.
Ou seja, se você apenas enviar um texto, concorre ao primeiro prêmio dado pelo Desabafo. Escreveu o desabafo e respondeu à nossa pergunta, concorre também ao prêmio de segundo lugar!

Você já pode começar a participar agora, para isso basta ler as regras dos respectivos concursos que seguem a mesma premissa do sorteio Vista a Camisa do EducaCamp!.

Nós contamos com sua participação para incendiar o debate sobre a educação que buscamos para nossos filhos através de soluções práticas e da troca de experiências simples que deram bons resultados. Participe!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Enquete: Você tem filhos?


Chegou ao fim mais uma de nossas enquetes e os resultados, como sempre surpreendem.
Esta foi nossa enquete mais votada 239 participações. OBRIGADA!
Temos um número enorme de pessoas que leram nosso blog e não têm filhos, porque não querem ou porque ainda não é chegado o momento: 40% e isso é muito positivo pois as pessoas demonstram ter algum interesse por este assunto mesmo antes de ter filhos.
Em contra-partida apenas 6% dos que visitam nosso site estão planejando ou já esperando um filho.

E mais da metade têm filhos: 57%
Outro dado interessante é que 5% tem 3 filhos e 5% tem mais de 5 filhos. Enquanto apenas 1% tem 4 filhos. Será que isso significa que do quarto pro quinto filho, é um pulinho? Risos
E como já era de se esperar, a maioria absoluta está empatadíssima entre 1 e 2 filhos.
Muito obrigada a todos que nos responderam a enquete.
Já temos outra no ar, Participe!

Veja abaixo a enquete que encerramos e seus números:
Você tem filhos?
Não, nem pretendo. 11 (4%)

Não, ainda sou nova(o). 38 (15%)

Não, quero terminar meus estudos. 13 (5%)

Não, quero me dedicar mais à carreira. 6 (2%)

Não me sinto preparada(o) ainda. 3 (1%)

Não. 11 (4%)

Não, mas estou planejando. 10 (4%)

Estou grávida(o). 5 (2%)

Sim, 1 filho(a). 56 (23%)

Sim, 2 filhos(as). 55 (23%)

Sim, 3 filhos(as). 14 (5%)

Sim, 4 filhos(as). 3 (1%)

Sim, mais de 5 filhos(as). 14 (5%)
________________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa

Pensamentos que nos fazem pensar...

«Se desejamos alcançar uma paz real no mundo,temos de começar pelas crianças.»

- Gandhi

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Tintin por tintin

Passei 4 meses de férias no Rio de Janeiro. Vi muitas coisas boas acontecendo e outras, que todo mundo sabe muito tristes, mas uma das coisas que fazem parte da cultura brasileira e que eu sempre não gostei, é a mania de não dar valor ao seu dinheiro.

Muitos dirão: Como assim? Eu dou valor ao dinheiro sim.

Está bem, você dá, seu marido também, seu irmão, seu chefe, mas e resto. As pessoas que trabalham diretamente com ele não dão valo ao SEU dinheiro, é como se ele caisse das árvores.

Para deixar claro vou dar um exemplo. Eu estava comprando em um mercado e na hora de pagar dei uma nota de 50 reais. O Valor total da compra era de 19,95, então eu deveria receber 30, 05 de troco. A caixa me devolveu 30 e eu fiquei ali esperando os 5 centavos, ela então me olhou com cara de nojo e me disse: O que você quer?
Eu respondi: quero os meus troco
Ela: Ué, mas eu não já dei?
Eu: Não, está faltando 5 centavos
Ela: Mas você quer os cinco??????????????
Eu: Claro, porque se eu vier aqui sem os cinco centavos para pagar uma conta, você não vai tirar do seu bolso para cobrir a diferença, e muito provavelmente não vai me deixar pagar.
Ela: É verdade, mas eu não tenho os cinco para te dar.
Eu: Então você tem um problema, pois eu quero os cinco centavos, vou ficar esperando.

Claro que a esta altura do campeonato todos os outros clientes dos outros caixas já estavam nos olhando e comentando como EU era pão dura, mesquinha entre outras coisas. Todos ficaram do lado do caixa que deveria ter o troco. Ninguém pensou que eu também suo para ganhar dinheiro. E que no fim do dia se der diferença para menos o caixa paga, mas se der diferença para mais ele embolsa.

Depois disso, toda vez que entrei no mercado via os funcionários me olharem de cara feia. Pois é, eu virei a vilã. A monstra que queria o troca a que tinha direito. A perversa que não tinha pena da caixa que deveria cumprir o seu trabalho de providenciar o troca a que eu tinha direito.

Aliás cresci vendo isto acontecer. Se não tem troco, dá uma balinha, ou então um vale. Nunca achei isto certo. O correto é ter o troco. Se a caixa não tem, então peça a seu supervisor, ele tem que se virar, e não ficar "devendo" troco aos clientes.

Vivo em uma economia onde o centavo é muito valorizado. Vales de desconto então nem se fala, e isso vale para quem tem muito e quem não tem tanto assim. Você recebe estes vales através do jornal, ou mesmo de panfletos que são entregues na sua casa. Ninguém tem vergonha disso, pois sabem o valor que o seu dinheiro tem.

É muito chato ser considerada mesquinha, quando a única coisa que você quer é o que você tem direito. É muito chato explicar a um filho que ele deve ser correto ao dar um troco, quando o comércio da esquina não o é.

Acredito que este tipo de conduta deva ser reprimido e combatido. Não devemos deixar que a nova geração cresça vendo isso.

sábado, 9 de agosto de 2008

Recall da Mattel - mais um....


Vi no blog Desabafo de Mãe pela manhã e agora à noite na TV, a notícia sobre o recall de um brinquedo da Mattel. O conjunto de panelas e potes da linha Aprender e Brincar, da marca Fischer-Price, pode liberar bolinhas oferecendo risco de asfixia, caso sejam ingeridas ou aspiradas. O brinquedo é indicado para crianças de seis a 36 meses.


Para obter mais informações, os consumidores podem ligar para o 0800 770 1207 (ligação, gratuita, entre 8h e 20h, de segunda à sexta, e das 9h às 15h aos sábados e domingos) ou acessar o site da Mattel.


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Engraçado...porque não criaram um brinquedo sem bolinhas, já que se destinava a crianças tão pequenas? Ai, minha santa protetora das crianças que colocam tudo na boca....


sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Um Oceano de plástico

Durabilidade, estabilidade e resistência a desintegração. As propriedades que fazem do plástico um dos produtos com maiores aplicações e utilidades ao consumidor final, também o tornam um dos maiores vilões ambientais. São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e cerca de 10% deste total acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração vem de terra firme.


Foto do vórtex

No oceano pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros . Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos. Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas , bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.


O oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa esta mancha há 15 anos compara este vórtex a uma entidade viva, um grande animal se movimentando livremente pelo pacifico. E quando passa perto do continente, você tem praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta.

Tartaruga deformada por aro plástico


A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90 disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. 'Como foi possível fazermos isso?' - 'Naveguei por mais de uma semana sobre todo esse lixo'. Pesquisadores alertam para o fato de que toda peça plástica que foi manufaturada desde que descobrimos este material, e que não foram recicladas, ainda estão em algum lugar. E ainda há o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer, em algumas áreas do oceano pacifico podem se encontrar uma concentração de polímeros de até seis vezes mais do que o fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha.


Todas a peças plásticas à direita foram tiradas do estômago desta ave
Segundo PNUMA, o programa das nações unidas para o meio ambiente, este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinha todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões, e centenas de espécies de peixes.

Ave morta com o estômago cheio de pedaços de plástico

E para piorar essa sopa plástica pode funcionar como uma esponja, que concentraria todo tipo de poluentes persistentes, ou seja, qualquer animal que se alimentar nestas regiões estará ingerindo altos índices de venenos, que podem ser introduzidos, através da pesca, na cadeia alimentar humana, fechando-se o ciclo, na mais pura verdade de que o que fazemos à terra retorna à nós, seres humanos.

Fontes: The Independent, Greenpeace e Mindfully

Ver essas coisas sempre servem para que nós repensemos nossos valores e principalmente nosso papel frente ao meio ambiente, ou o ambiente em que vivemos. Antes de Reciclar, reduza!


________________________________________________________________________________ Enviado por Renata Matteoni

"Entre nessa onda"

O Futuro do Presente está participando do apoio a mais uma ação do Greenpeace. Depois de tudo que lemos e vimos, conto com todos vocês para que possam ajudar na divulgação do evento que ocorre nesse final de semana, no Parque Villa-Lobos em SP. Vale tudo: e-mails, twitters, postagem nos blogs, sinais de fumaça. Se você é de SP ou está em SP, vista uma camisa azul e compareça dia 9 de agosto às 9 da manhã ao Parque Villa-Lobos. Sei que tem muita gente que não acredita em manifestações como esta, que é até contra. Mas pense bem: e se todo mundo pensasse o contrário e comparecesse? As coisas mudariam com certeza. A mobilização da massa (leia-se povo) é fundamental para que façamos as mudanças sociais, políticas e ambientais que precisamos, dentro e fora do Brasil. Nosso oceano está morrendo e morrendo o oceano, morremos nós.

No endereço abaixo consta um briefing da campanha, além do convite oficial. "Entre nessa onda" você também!

http://www.greenpeace.org/brasil/oceanos/noticias/os-oceanos-est-o-em-perigo-e-v




________________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Crianças e a noção de dinheiro


Eu não tenho assistido muita TV ultimamente. Mas no domingo parei num programa que eu já tinha visto rapidamente no canal FOX, chamado The Mom’s Show, acho que é isso. Seria um Programa de Mãe ou Programa da Mãe. E uma das matérias falava sobre a mesada para os filhos: se deve dar, quando começar, qual a função, etc.

Eu sou totalmente a favor da mesada mas nunca parei para pensar em quando começar. No programa uma das apresentadoras começou a dar a mesada a um valor simbólico (0,25 cents de dólar por semana) à filha de 4 anos e meio para que ela arrumasse sua própria cama.

Uma psicóloga consultada disse que a criança deve começar a ter contato e ser ensinada sobre dinheiro a partir do momento em que ela começa a expressar o famoso “Eu quero” ( Tem sentido...). Contudo, muitas crianças começam a expressar “eu quero” com dois anos de idade. E aí? Aí, vale o bom senso de cada um.

Eu acho que a educação financeira é uma coisa super importante mas tenho algumas ressalvas:

1. Depois da matéria, comecei a pensar numa idade para começar a dar aos meninos uma iniciação a sua “educação financeira” e cheguei à conclusão que só começarei a pensar nisso partir dos 5. Achei uma idade razoável para ser inicial, paulatina, suave.

2. Mesada tem uma destinação. Ou seja: não concordo que se use a mesada para juntar para comprar um brinquedo caro e os pais acabarem dando aquilo que a criança deveria comprar com sua mesada. Se abrir mão da mesada por um brinquedo, tem que abrir mãos daquelas coisas a que a mesada é destinada. Consegui me explicar? RS

3. Não daria mesada para arrumarem as suas próprias camas ou coisas do tipo. Tarefas de casa ou pessoais devem ser feitas sem remuneração, afinal, eu não recebo nada para lavar a louça ou arrumar minha própria cama. Talvez por ajudar a arrumar a minha cama, mas nunca a deles mesmos. Ou então por MANTER seus brinquedos arrumados sem precisar serem mandados a fazer. Não sei se a diferença que eu faço entre essas situações está clara (estou achando enormemente difícil me explicar...risos), mas para mim existem diferenças entre a cama dos outros e a deles, entre o jardim e seus próprios brinquedos.

4. Por fim, mesada para mim, tem que dar noção de que dinheiro tem que ter gasto planejado e tem fim se não cuidarmos. Ou seja, me agrada muito dar mesada para o filho comprar coisas pequenas de forma ele decidir o que quer consumir e quando consumir (claro que o valor da mesada define limites bem claros sobre esses itens de consumo). E isso varia de idade para idade: uma bala, um doce diferente no recreio da escola, um carrinho de ferro novo, uma pizza na cantina às sextas, um cinema com pipoca com a namorada, etc... Acabou a mesada, acabaram os pequenos prazeres extras, principalmente sem a necessidade de pedir aos pais. Até o mês que vem....

Claro que isso não impede os pais de darem presentes ou alguma coisa que o filho queria e principalmente, precise. Mas acredito que definindo bem as regras, fica mais fácil não invadir os limites e fazer com que se perca o valor educativo da mesada. Será que estou no caminho certo? A propósito: nunca recebi mesada... snif....
________________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

A vida que a gente leva...

Alguém disse algum dia: Importante não é o que a gente leva da vida, mas a vida que a gente leva...

Esse final de semana eu recebi dois presentes:

No sábado de manhã, um pedreiro que fez um trabalho para nós há uns dois meses veio aqui em casa nos convidar para o aniversário de sua netinha de 3 anos. Nos conhecemos há dois meses, ele fez um trabalho para nós de 2 ou 3 semanas e agora vem aqui pessoalmente nos convidar. É um presente, sem dúvida porque é um carinho despretencioso, uma atenção genuína. E este convite não me diz o que fizemos para merecer tamanha consideração. Saber que foi algo bom, já basta. A propósito a festa foi ótima!

Quando eu pensei que já tinha ganhado meu sábado, recebi um e-mail da Maidila (que conheci numa comunidade do Orkut e acabamos nos tornando amigas sem nunca termos nos visto pessoalmente) mandando fotos da sua horta inspirada na minha horta! Daí, fui perceber que nunca postei minha horta aqui, só no meu album do Orkut. Onde participo de uma comunidade chamada Horta em Casa.


Fala sério!Gente, estou toda proza, feliz da vida porque recebi presentes maravilhosos de duas pessoas que conheci há tão pouco tempo.

Vejam que fotos lindas da horta e das crianças sujas de terra.
Não estou cabendo em mim de tanta felicidade.

Então, vamos às fotos. Primeiro as da Maidila que estão simplesmente lindas e no final algumas da minha horta.Espero que nossas hortas inspirem outros amigos!

Vamos lá, animem-se!!!



Agora as minhas:



________________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa

terça-feira, 5 de agosto de 2008

COMO DESCARTAR vidro

Por que reciclar vidro?


Porque usar vidro reciclado poupa o meio ambiente(economizando recursos naturais como areia e caucário), é um material 100% reciclável, e a adição de cacos na produção reduz o tempo de fusão, economizando energia. Atualmente o Brasil recicla 35% das embalagens produzidas e este, é um número muito baixo comparado a outros países como a Suiça (84%) e a Alemanha (75%).


A Cisper mantém um posto de coleta na Mangueira no Rio de Janeiro.


A Quintessência, uma farmácia de manipulação no Rio de Janeiro, lançou a campanha ESTOU VIDRADO NESTA IDÉIA que estimula seus clientes a devolver os vidros de medicamentos vazios nas lojas para reciclagem.


Veja, a seguir, outros dos muitos programas de reciclagem que estão em andamento:


Angra dos Reis/RJ - foi criado para solucionar problema do lixo em áreas de difícil acesso. Organizado pela Prefeitura, o programa começou pequeno em 1990. Em 1997 forneceu à CISPER 231 toneladas de vidro.

Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro/RJ - foi estabelecida uma parceria com a COMLURB. O programa teve como desafio inicial, implatar 18 cooperativas distribuídas estratégicamente nos diversos bairros. O volume de vidros fornecido por cada cooperativa hoje é de 10 ton./mês por bairro.

Belo Horizonte/MG - A SLU (Companhia de Limpeza Urbana), com o apoio financeiro do BENGE e do Fundo Monetário de Meio Ambiente, foi responsável pela distribuição de 50 containers em pontos estratégicos até 1997. O programa tem forte divulgação e apelo social: os recursos obtidos são repassados a Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte.

Projeto Reciclareando - organizado pela Psicóloga Maria José da Silva Nesi de Souza, consiste em reciclar o lixo inorgânico de escolas e condomínios de São Paulo e ABC Paulista através do sistema de troca por gêneros de necessidade.

São Paulo/SP - a COPLANA - Cooperativa dos Plantadores de Cana de Guariba, tem como objetivo reciclar as embalagens do produto. A coleta vai para uma central de triagem que separa os diversos materiais (vidro, plásticos, metal) e os encaminha para as respectivas indústrias.

Niterói-RJ - a Empresa CLIN , através do programa RECICLIN, mantém vários eco-postos de coleta e já faz coleta seletiva em vários pontos da cidade. Basta contactar a empresa por telefone ou através do site para verificar a possibilidade de cadastramento do seu enderço no roteiro da coleta.


Preservar a natureza é preservar a nós mesmos!


fontes:
Encarte Razão Social - Jornal O Globo- No.54 de Nov/2007
Uol blog Ciências: http://ciencias.zip.net/
Publicado originalmente em 03 de dezembro de 2007

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Revolta, revolta, revolta!

Dia 18 de julho passado a aldeia indígena que ocupava uma área PRIVILEGIADA à beira-mar na região oceânica de Niterói pegou fogo. Está aí a foto. O incêndio, claro, deve ter sido criminoso. Os índios que ocuparam a área que faz parte da reserva ambiental da serra da Tiririca viviam sob constantes ameaças e uma luta judicial era travada para a retirada dos índios daquela área.

Eu estive na aldeia com minha família no dia do índio e fiquei admirada em encontrar uma aldeia genuinamente indígena no meio da cidade. E meu espanto não era em vão: pleno século 21 e uma aldeia de índios vivendo entre o mar e a lagoa num dos bairros mais valorizados de Niterói, onde a especulação imobiliária reina, não podia ser uma coisa naturalmente pacífica. O que não interessava aos especuladores e interessados na valorização imobiliária da região considerar era que área foi reintegrada ao Parque da Serra da Tiririca depois de ter sido misteriosamente subtraída anos atrás da área de preservação do mesmo.

Os moradores do bairro, com medo de que a comunidade crescesse, viam seu rico patrimônio ameaçado. Não que eu ache errado eles terem essa preocupação, não acho. Se você, que luta, compra sua casa num local valorizado, vendido com determinadas características de segurança e etc...não pode querer que qualquer pessoa tome conta de um terreno e faça crescer uma comunidade sem nenhum controle. Não podemos ser hipócritas: os índios viviam em condições precárias de saúde, higiene, totalmente fora dos padrões de nossa época. Viviam de fato, como índios. E estamos no Brasil, onde dificilmente as coisas são controladas. Portanto, eles estavam ali, todos, índios e moradores, á própria sorte do que viesse a acontecer. Mas isso não justifica ir lá e mandar tacar fogo em tudo com quem estiver dentro!

Não sei se foi criminoso ou não.E não me interessa se feria os interesses econômicos de quem quer que seja. O fato é que a aldeia era indesejada e, de repente, depois de inúmeras tentativas legais de retirada serem frustradas, a aldeia pega fogo.
E para meu DESespanto, uma moradora, conversando comigo no parquinho do bairro falou com a maior naturalidade: “fazer o quê, né?”

Quer dizer que se as coisas não são como queremos, vamos lá e passamos fogo. Vejam bem, amigos: não estamos no Acre, na selva amazônica, nem no interior . Estamos no meio de uma região metropolitana e as coisas acontecem da mesma forma: os CORONÉIS ou os ricos decidem exterminar as pedras do caminho de seus interesses. Pelo menos é o que parece. Não é o local que faz diferença: são os seres desumanos que nele habitam.

Agora, se a lei no Brasil e a Justiça , só é para os ricos, porque eles não usam a lei a seu favor?
Porque ainda temos que ver gente se comportando como bárbaros?
Mandar tacar fogo em tudo o que uma pessoa possui ainda com ela e sua família dentro de suas casas? Estou revoltada!

Fotos de nossas visitas a aldeia (eu estou de mochila, de costas):






Leia +:


Conhecer para respeitar !


http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/07/424928.shtml


Fotos do que restou da aldeia Fotos da construção da escola indígena e da casa de reza O que precisamos entender sobre o caso da Aldeia de Camboinhas Em favor dos Guarani de Camboinhas Incendio Criminoso destroi ocas em Camboinhas



Folha Online - Cotidiano - MPF pede inquérito para apurar se ...

_____________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Blogagem Coletiva da Semana Mundial de Amamentação


Amigos, eu tinha programado este texto para republicar hoje mas o sistema falhou e entrou aquela da televisão. Então, consertando o erro sistemático...risos...vai um texto que escrevi em 02 de Julho do ano passado que conta minha experiência pessoal com meu dois tesouros.


Quem AMA, AMAmenta!

Amamentar não é fácil.

Quando no deparamos com esta necessidade pela primeira vez, os dois protagonistas são iniciantes: mãe e recém-nascido.

O livro “Quem ama, Educa!” não é meu livro preferido. Mas acho um livro que não é totalmente ruim (mas isso é assunto para um outro dia). Contudo ele tem uma falha grosseira na parte que fala de amamentação. Ele fala que a obesidade infantil pode começar nesta fase quando a mãe não impõe limites ao bebê. Eu amamentei em livre demanda e meus filhos não são obesos. E não conheço nenhum caso deste tipo, comprovação científica ou respaldo médico para tal afirmação.

Amamentar resolve 90% dos problemas com os bebês. Eu costumo dizer que peito é bom pra tudo: cólica, gazes, soluço, manha... e fome, claro. E engorda, mas não tem nada de obesidade nisso!
Meu primeiro filho, segundo a neonatologista, não conseguia manter sua taxa de açúcar e foi internado para tomar soro glicosado. Uma notícia terrível naquele momento e nunca saberei se foi por conta do parto: uma cesareana com anestesia geral (e isso também é assunto para um outro dia...) ou por causa do tempo para eu me recuperar (a gente fica meio fora do ar até a anestesia passar...), deram NAN para ele!
Aliás, um outro assunto que merecemos discutir num outro dia: o incentivo da Nestlé ao consumo de leite em pó / fórmulas em idade inferior aos 6 meses e os procedimentos protocolares nos berçários das maternidades que normalmente dão mamadeiras e chupetas para os bebês, sem consultar previamente os pais.

Voltando.
Ele só mamou uma vez após nascido e depois dormiu direto...nem abria os olhinhos.
Diagnóstico: baixa taxa de açúcar.
Depois de 10 horas de soro sem que ninguém me falasse nada, EU PERGUNTEI SE NÃO PODERIA AMAMENTAR. Disseram que sim, com a maior naturalidade (como se ele não tivesse ficado todo esse tempo sem ter amamentado por falta de correta orientação por parte deles). Mas mãe de primeira viagem é luta desde que engravida...

Pois bem, do momento em que comecei a amamentar, na segunda mamada em diante, ele não voltou mais pro soro. Das 48 horas internado (6 mil reais de custo...pagos pelo plano, mas pagos), apenas 12 no soro. 36 horas apenas em observação depois de retomada a amamentação. Milagre do soro? Não! Do leite materno!

A amamentação em casa foi um sucesso, doei leite e ele mamou exclusivamente até os 8 meses. Nem água tomava. Nada de suquinho, nada de chazinho, nada de chupeta. Ele se manteve o tempo todo com peso acima da média da tabela, embora isso não me diga muita coisa pois já foi admitido pela OMS e se não me engano, já houve mudança na tabela, por conta da antiga não corresponder ao desenvolvimento das crianças que são alimentadas exclusivamente por leite materno durante os primeiros seis meses de vida.

Isso porque na década de 70, quando essa tabela foi montada, as mães eram estimuladas a dar complementos alimentares e o sucesso do momento era o LEITE EM PÓ.

Outra coisa interessante é que após a inserção de novos alimentos o peso dele caiu sensivelmente, nunca mais voltando aos valores acima da “média”, como acontecia durante a amamentação.

E para confirmar tudo isso: meu segundo filho, que não ficou tempo suficiente no berçário para tomar NAN e que tinha um neonatologista que respeitou minhas decisões no trato com meu filho, não precisou de soro glicosado, foi para casa no dia seguinte e foi amamentado nas mesmas circunstâncias do primeiro, durante o mesmo tempo e apresentou os mesmos resultados: peso acima da média e queda de peso depois da inserção de novos alimentos. De novo: Nada de água, chazinhos ou suquinhos, só peito até os 8 meses e nos dois filhos, só introduzi novos alimentos porque eles manifestaram interesse. Ainda ssim, a adaptação foi lenta e dificíl. Imagine se fosse antes! O primeiro demamou naturalmente aos 10 meses, não aceitou mais o peito (eu estava grávida de 2 meses e provavelmente, como dizem, o sabor do leite deve ter mudado - esqueci de provar...puxa vida...). Já o segundo foi tranquilo até os dois anos e pouco e desmamou também naturalmente...tranquilo e eu senti mais do que ele...risos

Uma pesquisa que lí, há muito tempo no jornal, feita com mulheres nutridas e subnutridas, mostrou que a qualidade do leite das duas mães era a mesma.
Incrível, não!
A natureza é tão sábia que retira todos os nutrientes da mãe, mas não prejudica a alimentação do bebê.

Leite materno, neles!


Para saber mais, para orientações e ajuda na amamentação :


Como contribuição visual à blogagem coletiva da Semana Mundial da Amamentação, mande fotos suas (ou de outras amigas ou familiares) amamentando, para o email sdeestocolmo@gmail.com - não esqueça de dizer os nomes da mãe e do(s) bebês (s) - e eu colocarei todas as fotos aqui nesse slide show em celebração da Semana Mundial da Amamentação que vai do dia 01 a 07 de agosto.
( a minha já está lá!)

http://relatosmatrice.wordpress.com/


Nota: as imagens são de cada um dos meus filhos sendo amamentados. __________________________________________________
Ana Cláudia Bessa