terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O sistema é burro…mas e as pessoas por trás dele?

Algumas coisas me impressionam no nosso “sistema”.
Um poste da minha rua foi trocado porque quase caiu num temporal no final do ano passado. Foi recolocado e seus equipamentos modernizados. Pois bem…a fotocélula do poste, com defeito, mantém a luz acesa o dia inteiro.
Aí, a Ampla, que é a empresa que cuida da iluminação, veio modernizar meu relógio, trocando o analógico pelo digital. E foi lá em cima mexer na caixa do poste onde meu relógio estava ligado. Pedí claro, que eles vissem o problema da lâmpada. Ele nem mexeu e falou que era fotocélula e que ele não tinha para trocar E QUE EU DEVERIA LIGAR PARA A EMPRESA PARA RECLAMAR E SOLICITAR CONSERTO !
Ora, meus bons…se eu estou falando com a empresa, se um funcionário esteve no local e detectou o problema, porque, cargas d’água, eu deveria perder meu tempo ligando para a empresa?
Não bastava uma comunicação entre setores? Uma solicitação e aviso do próprio funcionário que tecnicamente é mais capaz do que o usuário para atestar o defeito e solicitar o conserto?
Não…
Não há comunicação entre setores. O funcionário não pode solicitar conserto.
E a funcionária da empresa, sou eu.E sou eu que pago aquela luz acesa na minha taxa de iluminação pública.Eu que me dane.
E a resposta é sempre a mesma: o sistema não aceita certos procedimentos.Mas e por trás do sistema, não existem pessoas? Cabeças pensantes? Capazes de agilizar processos e desburocratizar procedimentos?
No Brasil é comum não existirem.
A luz continua acesa porque eu ainda não tive tempo de parar e ligar para a Ampla. Alías, liguei enquanto escrevia o post, e ficou na musiquinha… Tive que desligar.
________________________________________________________________________________Ana Cláudia Bessa

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