quinta-feira, 21 de junho de 2007

A pedofilia e e seus vilões

Estava outro dia assistindo o programa “The Oprah Winfrey Show” no Canal GNT e o assunto era pedofilia.

Nos Estados Unidos existe uma Associação de pedófilos legalizada (!!!), chamada NAMBLA (North American Man/Boy Love Association) ou Associação Norte Americana do amor entre homens e meninos.
E eles têm até site!

Ãh? Mas aliciar/molestar menores não é ilegal? Não é crime?

É, mas nos Estados Unidos, assim como no Brasil, a lei tem brechas e interpretações e eles pregam que o relacionamento é consensual afirmando que as crianças têm esse desejo (de se relacionar sexualmente com adultos) e não dão vazão porque os pais que não são pedófilos as escravizam, não permitindo que elas dêem vazão aos seus instintos. Sendo assim, não usam de violência ou força para se relacionar com os menores. O que deixa de caracterizar o "crime".
Bem...mas o ponto central que quero debater não é esse.

Uma coisa interessante e que devemos guardar na memória: a profissão preferida entre os pedófilos é professor. Já pegaram inclusive casos com diretores de escolas. Portanto, cada dia mais devemos ficar atentos e não descuidar da escolha criteriosa da escola onde nosso filhos vão estudar. Tem escola que funciona sem mesmo ser regularizada.

Não estou aqui desmerecendo a profissão nem as entidades educacionais. Mas que tem muita gente por aí que não presta, tem. Como em toda profissão. Contudo, é importante que se lembre que uma criança ainda não sabe se defender ou mesmo entender claramente quando ela está sendo molestada.

Por isso, não é qualquer escola que deve merecer a nossa confiança.

E tem muitas mais vilões quando falamos em pedofilia.
Mas o ponto principal que quero falar é que havia no programa, vários especialistas de repórteres à policiais e esposas de pedófilos. Um deles disse que o grande disseminador da pedofilia é a internet. E não vê solução para isso.

Por isso, meus amigos, é bom que nós, usuários e amantes de informática, demos limites aos nossos filhos no que se refere ao uso da internet.

Será que não estamos liberando cedo demais o uso do computador?

Será que essas crianças não deveriam brincar um pouco mais de bola, correr, andar de bicicleta do que ficar na frente de um computador?

Será benéfico este excesso de estimulação?

No próximo post falaremos mais desse interessantíssimo programa da Oprah que ganhou toda a minha atenção numa tarde durante a semana.


Leia a Continuação deste post:http://ofuturodopresente.blogspot.com/2007/06/crianas-e-computadores.html


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Texto de Ana Cláudia Bessa

12 comentários:

Anônimo disse...

Ana, é muito importante tocarmos nesse assunto. Ontem mesmo, em Contagem, foi presa uma pessoa acusada de bater fotos de garotas, menores de idade, de calcinha e sutiã. A mesma pessoa já era acusada de cometer violência contra mulher e crianças. Olha que coicidência!? Pois é gente, vamos ficar atentos ao conteúdo da internet. Caso alguém saiba de algum site sobre pornografia infantil, denuncie já!!! Entrem no site da Unicef, lá vocês irão encontrar os passos a serem seguidos. Abraços
Ah, os integrantes dessa associação não sabem o que é infância. Deveriam estar atrás das grades, isso sim!

Cyça disse...

Ana! Não sei expressar o q senti ao ler sobre essa associação. Quero saber mais sobre o programa! Avisa qdo postar, ok?!
Beijocas!

Anônimo disse...

Gostaria de saber qual a origem da afirmação de que o magistério é a profissão preferida dos pedófilos.
Tenho 34 anos nesta profissão e NUNCA tive notícia da existência de pedófilos entre meus colegas. Não me lembro, pelo menos nos últimos dez anos ou mais, de nenhuma notícia de que qualquer professor-pedófilo tenha sido descoberto ou preso. Posso porém desfiar uma relação de outros profissionais, que vai desde médicos, passando por políticos e chegando a sacerdotes, que povoaram os noticiários neste período. Nem por isso concordo com a estigmatização de qualquer destas atividades ou profissões.
Se fosse postado um texto afirmando que a profissão preferida de gays é a de artista, tenho certeza de que o blog bateria recordes de visitação e comentários condenando o autor como preconceituoso, mas "mexer" com professor pode...
Duvido muito que surjam mais do que um ou dois comentários aqui, além do meu. Se surgirem!

Ana Cláudia disse...

Acredito Ivo que as pessoas entrevistadas que afirmaram isso no programa da Oprah, tenham se referido a situações específicas tais como:

Informações baseadas em situações americanas,

Dentre os pedófilos descobertos e presos, a maioria era professor,

Professores de ensino fundamental ou, (eu estou dizendo), até a oitava série. Hoje, nona.

Eu vejo essa informação da seguinte forma: a proffissão preferida dos pedófilos é aquela em que se lida diretamente com a criança e com capacidade d conquistar sua confiança e admiração.

Recentemente, uma menina foi estuprada num parquinho de shopping em SP onde os pais deixam seus filhos nas mãos de "monitores". A menina pediu para fazer xixi e o monitor que a levou ao banheiro a molestou.

Da mesma forma que mencionei os professores (apenas reportando o que vi no programa), menciono este caso: pais devem ser criteriosos na escolha de escolas e das pessoas com as quais pretendem confiar a segurança e integridade de seus filhos.


Seja professor, médico, babá, monitor, empregada, ...

Anônimo disse...

Cara amiga
Desculpe mas esta informação está errada. Mesmo nos EUA (país de gente muito esquisita!), o maior número de pedófilos não está entre aqueles profissionais que lidam diretamente com crianças. O que acontece é que quando um destes é pego espalha-se o pânico.
Acontece que pedófilos, assim como outros portadores de "taras sexuais não ortodoxas", por uma estranha razão, costumam ser cultos, bem sucedidos socialmente e transitam por atividades geralmente insuspeitas. Suas "vítimas" não são aliciadas nos locais de trabalho, mas sim nas ruas e locais públicos e de lazer infantil.
É enormemente maior o número de crianças atraídas na própria rua onde moram, por estranhos "simpáticos" do que os casos de abuso em estabelecimentos de educação infantil ou assemelhados.
Maior ainda (este é um dado bastante característico dos EUA e Inglaterra) é o número de casos de abuso - PASME - no SEIO DA FAMÍLIA!!!
Pedófilo, de um modo geral, não é um cara "mal resolvido" sexualmente, traumatizado, carente ou incapaz de uma conquista adulta, como muita gente pensa´(estes, quando muito, são "tarados", que "atacam" crianças porque são indefesas, mas que "atacariam" mulheres, velhinhas, homens e qualquer criatura que lhes proporcione "prazer sexual" segundo sua ótica doentia.
Pedófilos são "diletantes". São pessoas que tem atração sexual real (e quase sempre incontida) por CRIANÇAS!
São pessoas que não se deixam descobrir com facilidade pois em todos os outros aspectos da vida em sociedade são "normais".
Aí reside o maior perigo!
Um professor-pedófilo, um pediatra-pedófilo, um recreador-pedófilo, seria óbvio e "bandeiroso" demais.
Eles não costumam "dar mole" assim, pode ter certeza!

Cristiane A. Fetter disse...

Pq os americanos são esquisitos Ivo? Eu moro aqui e as pessoas são completamente normais. Como todo país existem as exceções que são sempre mais comentadas. Imagine então o que eles acham do Brasil. Só tem assaltante e assasino. E Eu concordo com a Ana, os pedófilos que trabalham preferem atividades em que estejam perto de crianças que são o seu ponto de interesse. Isto não desmerece quem escolhe a profissão de professor ou outra que trabalhe com crianças. Como em todos os casos existe o joio e o trigo. O negócio é não radicalizar, mas sempre ficar atento.
Eu concordo com a Ana, tem que haver muito observação e controle sobre os filhos e ter sempre o desconfiômetro ligado.

Ana Cláudia disse...

Acho importante frisar que não são os professores/médicos/babás/monitores que escolhem essas profissões porque são pedófilos. Porque são pédófilos é quen escolhem essas profissões.

É claro que um pédófilo professor, padre, médico, vai chamar mais atenção.
E ´e claro que os casos de abusos sexuais dentro da própria família devem ser os casos mais comuns. Contudo, quando se trata de colocar os dados nas mídias, o que vai aparecer são os casos registrados e os casos famliares, em geral, por preconceito e vergonha, não são denunciados e não aparem nas estatísticas.

Mas o fato é que nunca houve tantas casos como hoje e o grande facilitador e disseminador é a internet.

Anônimo disse...

Cara Cristiane, não sei há quanto tempo você está fora do Brasil, mas te alerto para o fato de que você pode estar perdendo uma das principais características da "brasilidade": o senso de humor!
Faz parte deste senso "qualificar" os americanos como ESQUISITOS, os argentinos como ARROGANTES, os portugueses como PITORESCOS, os ingleses como FLEUGMÁTICOS (eufemismo para SEM-GRAÇA) e por aí a fora.
Não significa xenofobia, é apenas gozação!
Quanto ao que eles acham do Brasil, pode ser resumido pela atitude de uma cantora de hip-hop (famosa por aí), que andou recentemente por aqui: Ela não trouxe cartões de crédito porque "não sabia se aqui se usavam essas coisas"!
Bem, voltemos ao tema. As estatísticas AQUI mostram que a pedofilia é muito mais praticada por pessoas cujas atividades profissionais NÃO ESTÃO RELACIONADAS à lida com crianças.
O último caso de repercussão envolvendo um professor supostamente pedófilo ocorreu na década de 80, em São Paulo. Resultou no linchamento físico e moral de uma família (proprietária da ESCOLA BASE), que, tempos depois foi INOCENTADA pela própria suposta vítima (uma garotinha que confessou ter inventado toda a história). Era tarde para os donos da Escola!
É claro que o cuidado na escolha das pessoas e instituições às quais confiaremos nossas crianças SEMPRE deverá ser criterioso. Por todas as razões e não apenas pelo aspecto da possibilidade de abusos sexuais.
Entretanto, para quem vive na Inglaterra ou EUA, estes cuidados devem ser multiplicados por dez ou vinte, pois AÍ SIM, as estatísticas são alarmantes.
Nosso país é sim uma lástima em muitos aspectos. Eu sou um dos maiores críticos. Porém PEDOFILIA, eu INSISTO não é uma PRAGA aqui por essas bandas subequatoriais. Pelo menos nem perto do que é no PRIMEIRO MUNDO (com destaque para a "mundo anglo-saxão").
Só para encerrar: Dos casos de pedofilia descobertos no Brasil nos últimos anos, mais de cinquenta por cento envolviam estrangeiros ou "nativos" que alimentavam "redes internéticas" internacionais.

Ana Cláudia disse...

Ivo,
eu lembro bem o caso da Escola Base. Uma calamidade. Segue abaixo um texto que encontrei na internet a respeito.
http://www.igutenberg.org/esbase.html
A última aula da Escola Base-

Os donos da Escola Base, Maria Aparecida Shimada e seu marido Icushiro Shimada, e mais o colaborador Maurício de Alvarenga, ganharam uma indenização de cem salários mínimos por danos morais a ser paga pelo governo de São Paulo. Eles foram à Justiça depois que a polícia os acusou injustamente, em 1994, de promover orgias com menores na escola infantil que mantinham no bairro da Aclimação. O episódio é um dos mais graves da relação entre polícia-mídia-acusados da história do país. A polícia deu crédito excessivo a uma denúncia de mãe de alunos da escola, e a imprensa assumiu a queixa como se fosse fato provado. "Perua escolar carregava crianças para orgia", estampou , por exemplo, a Folha da Tarde. "Escola de horrores", sentenciou a revista Veja. Os acusados foram considerados inocentes ao final de um inquérito encerrado às pressas para que todos esquecessem o pesadelo. Nenhum policial foi punido, apesar de alguns acusados terem sido torturados, assim como não há notícia de que algum jornalista tenha recebido punição pelo péssimo comportamento profissional.
O advogado dos três, Kalil Abdalla, não ficou satisfeito com o valor da indenização e anunciou que entrará com recurso pedindo R$ 2,8 milhões para cada um deles. Aballa não responsabiliza a imprensa pelo assassinato civil dos seus clientes.Mas a advogada Maria Elisa Munhol, que representa o casal Saulo e Mara Nunes, outros denunciados no episódio, está processando as TVs Globo e SBT e os jornais Folha de S. Paulo, Folha da Tarde e Notícias Populares. Ela quer que esses meios de comunicação paguem R$ 3,2 milhões a cada um dos ofendidos.

O caso Escola Base ficou como um símbolo da inexatidão e julgamento açodado da mídia. Talvez seja o caso em que houve maior autocrítica da imprensa, embora a causa do erro jamais tenha sido atacada : a relação promíscua entre repórteres e policiais. A imprensa continuou a divulgar como verdades as deduções precipitadas da polícia, que investiga pouco e julga muito. O recente episódio do suposto sequestro do menino D., tambem em São Paulo, foi uma repetição dolorosa da Escola Base. Um delegado incompetente não investigou minimamente o caso, prendeu os dois acusados, e eles foram expostos à execração pública e torturados por seus colegas de cárcere. Coube aos vizinhos fazer o trabalho que a polícia deveria ter feito: testemunharam que os acusados não mantinham o garoto amarrado num quarto escuro, como ele denunciara. Aí a imprensa descobriu que, mais uma vez, comprara gato por lebre.

Anônimo disse...

Ana Cláudia, muito obrigado. às vezes eu fico me sentindo meio "ET", pensando, lembrando e/ou defendendo coisas que muitas vezes parecem ir contra o "senso comum" (construído pela chamada mídia) ou ainda coisas que esta mesma mídia define como "politicamente incorretas".
Obrigado ainda por reestabelecer a cronologia correta. Baseado apenas na minha memória eu disse que o caso da "Escola Base" tinha sido na década de 80. Você esclareceu que foi na de 90. Mais grave ainda o fato de a gente já ter esquecido!

Ana Cláudia disse...

Ivo,
a gente está aqui para isso e fico muito feliz de termos essa ferramenta, este canal e ainda de podermos dividir isso entra nós e com outras pessoas.
Não me canso de sonhar com bons frutos futuros de nossas conversas por aqui.

Anônimo disse...

Eu adoro os textos do blog e os debates nos comentários.

Fico assustada com o crescimento da pedofilia.
Hoje vemos muito isso acontecendo com padres e fico particularmente preocupada como católica praticante que sou.