sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Blogagem Coletiva da Semana Mundial de Amamentação


Amigos, eu tinha programado este texto para republicar hoje mas o sistema falhou e entrou aquela da televisão. Então, consertando o erro sistemático...risos...vai um texto que escrevi em 02 de Julho do ano passado que conta minha experiência pessoal com meu dois tesouros.


Quem AMA, AMAmenta!

Amamentar não é fácil.

Quando no deparamos com esta necessidade pela primeira vez, os dois protagonistas são iniciantes: mãe e recém-nascido.

O livro “Quem ama, Educa!” não é meu livro preferido. Mas acho um livro que não é totalmente ruim (mas isso é assunto para um outro dia). Contudo ele tem uma falha grosseira na parte que fala de amamentação. Ele fala que a obesidade infantil pode começar nesta fase quando a mãe não impõe limites ao bebê. Eu amamentei em livre demanda e meus filhos não são obesos. E não conheço nenhum caso deste tipo, comprovação científica ou respaldo médico para tal afirmação.

Amamentar resolve 90% dos problemas com os bebês. Eu costumo dizer que peito é bom pra tudo: cólica, gazes, soluço, manha... e fome, claro. E engorda, mas não tem nada de obesidade nisso!
Meu primeiro filho, segundo a neonatologista, não conseguia manter sua taxa de açúcar e foi internado para tomar soro glicosado. Uma notícia terrível naquele momento e nunca saberei se foi por conta do parto: uma cesareana com anestesia geral (e isso também é assunto para um outro dia...) ou por causa do tempo para eu me recuperar (a gente fica meio fora do ar até a anestesia passar...), deram NAN para ele!
Aliás, um outro assunto que merecemos discutir num outro dia: o incentivo da Nestlé ao consumo de leite em pó / fórmulas em idade inferior aos 6 meses e os procedimentos protocolares nos berçários das maternidades que normalmente dão mamadeiras e chupetas para os bebês, sem consultar previamente os pais.

Voltando.
Ele só mamou uma vez após nascido e depois dormiu direto...nem abria os olhinhos.
Diagnóstico: baixa taxa de açúcar.
Depois de 10 horas de soro sem que ninguém me falasse nada, EU PERGUNTEI SE NÃO PODERIA AMAMENTAR. Disseram que sim, com a maior naturalidade (como se ele não tivesse ficado todo esse tempo sem ter amamentado por falta de correta orientação por parte deles). Mas mãe de primeira viagem é luta desde que engravida...

Pois bem, do momento em que comecei a amamentar, na segunda mamada em diante, ele não voltou mais pro soro. Das 48 horas internado (6 mil reais de custo...pagos pelo plano, mas pagos), apenas 12 no soro. 36 horas apenas em observação depois de retomada a amamentação. Milagre do soro? Não! Do leite materno!

A amamentação em casa foi um sucesso, doei leite e ele mamou exclusivamente até os 8 meses. Nem água tomava. Nada de suquinho, nada de chazinho, nada de chupeta. Ele se manteve o tempo todo com peso acima da média da tabela, embora isso não me diga muita coisa pois já foi admitido pela OMS e se não me engano, já houve mudança na tabela, por conta da antiga não corresponder ao desenvolvimento das crianças que são alimentadas exclusivamente por leite materno durante os primeiros seis meses de vida.

Isso porque na década de 70, quando essa tabela foi montada, as mães eram estimuladas a dar complementos alimentares e o sucesso do momento era o LEITE EM PÓ.

Outra coisa interessante é que após a inserção de novos alimentos o peso dele caiu sensivelmente, nunca mais voltando aos valores acima da “média”, como acontecia durante a amamentação.

E para confirmar tudo isso: meu segundo filho, que não ficou tempo suficiente no berçário para tomar NAN e que tinha um neonatologista que respeitou minhas decisões no trato com meu filho, não precisou de soro glicosado, foi para casa no dia seguinte e foi amamentado nas mesmas circunstâncias do primeiro, durante o mesmo tempo e apresentou os mesmos resultados: peso acima da média e queda de peso depois da inserção de novos alimentos. De novo: Nada de água, chazinhos ou suquinhos, só peito até os 8 meses e nos dois filhos, só introduzi novos alimentos porque eles manifestaram interesse. Ainda ssim, a adaptação foi lenta e dificíl. Imagine se fosse antes! O primeiro demamou naturalmente aos 10 meses, não aceitou mais o peito (eu estava grávida de 2 meses e provavelmente, como dizem, o sabor do leite deve ter mudado - esqueci de provar...puxa vida...). Já o segundo foi tranquilo até os dois anos e pouco e desmamou também naturalmente...tranquilo e eu senti mais do que ele...risos

Uma pesquisa que lí, há muito tempo no jornal, feita com mulheres nutridas e subnutridas, mostrou que a qualidade do leite das duas mães era a mesma.
Incrível, não!
A natureza é tão sábia que retira todos os nutrientes da mãe, mas não prejudica a alimentação do bebê.

Leite materno, neles!


Para saber mais, para orientações e ajuda na amamentação :


Como contribuição visual à blogagem coletiva da Semana Mundial da Amamentação, mande fotos suas (ou de outras amigas ou familiares) amamentando, para o email sdeestocolmo@gmail.com - não esqueça de dizer os nomes da mãe e do(s) bebês (s) - e eu colocarei todas as fotos aqui nesse slide show em celebração da Semana Mundial da Amamentação que vai do dia 01 a 07 de agosto.
( a minha já está lá!)

http://relatosmatrice.wordpress.com/


Nota: as imagens são de cada um dos meus filhos sendo amamentados. __________________________________________________
Ana Cláudia Bessa

24 comentários:

Cristiane A. Fetter disse...

Mulher de peito é assim. Não tem medo de amamentar e nem vai deixar de ser mulher. Algumas amigas minhas reclamam que o peito cai, e outras coisas, mas saber que àquela criatura que colocamos no mundo está forte e sadia por nossa causa é tudo de bom.
Não condeno a mulhere que não queira amamentar (a Fernanda Young é uma delas), mas aplaudo quem o faça. Eu também amamentei bastante, e olha que tive todos os problemas, o bico rachou, sangrou, um dos seios empedrou. A cada mamada eu chorava de dor, mas depois de um tempo passou e hoje se eu tiver que ter outro filho, vou amamentar sem nenhum problema.
Aqui nos Estados Unidos as mulheres que trabalham fora não amamentam muito pois não existe licensa maternidade, então o bebê nasce e vai logo para a creche.
Adorei o post. Abraços

Ana Cláudia disse...

Falar de amamentação é muito legal mesmo.
E ainda tem muito mais a dizer da saúde que proporciona às crianças...
Mas deixei prá próxima, senão o texto ia ficar muito longo...rs...
Eu respeito quem não quer amamentar mas não entendo...
É como optar por dar pizza aos filhos ao invés de comida saudável.
Porque é mais prático.

Porque amamentar dá trabalho, pede disponibilidade, desapego e dedicação.

Assim como fazer um legume gostoso, uma refeição de qualidade, dá mais trabalho do que ligar para pedir uma pizza.

Quanto ao peito cair, isso depende de vários fatores e pode cair ou não. É como estria em barriga de gravidez: eu tive duas gravidezes muito próximas, barrigas enormes e nenhuma estria. Mas tive nos seios. Vai entender...Eu dizia que eles estavam parecendo um sol...rs..

Mas agora que já estão voltando ao tamanho normal, quase não se percebe.

Anônimo disse...

Concordo ser indiscutível os benefícos do leite materno. Porém, consegui amamentar meu filho durante pouco tempo e por conta de toda esta apologia ao leite materno senti-me super mal, fiquei tristíssima, arrasada, péssima, enfim, o que possam imaginar por não dar mais o peito. Depois que tudo isso passou, que vi meu bebê feliz e ganhando peso finalmente tornou-me defensora de dá o peito que pode e quem quer. Isso deve ser uma atitude prazeroza e eficaz para ambas as partes senão perde seu valor. E é aí que o Nan vem para salvar e até ajudar. Desculpem-me, mas o Nam nem sempre é o vilão. Foi ele que realmente conseguiu alimentar o meu bebê. Hoje ele está ótimo, forte e feliz e sem nenhum doença a mais por ter sido amamentado na mamadeira. Cuidado nas campanhas que incentivam a amamentação no peito porque podem causar um mau estar muito grande em quem não consegue amamentar.

Anônimo disse...

Amamentei o meu filho exclusivamente até o sétimo mês. E olha que não foi fácil. Primeiro, ainda no hospital, as enfermeiras (com muita má vontade) me explicaram a posição etc etc. O Victor só conseguiu mamar quase que no terceiro dia de vida. Quando chegamos em casa, percebi que ele estava ficando amarelinho. voltamos para o hospital e o diagnóstico foi icterícia. Foi uma luta para descobrir a causa, pois o nível de bilirrubina no sangue dele não abaixava nem por reza brava. Suspeitaram até ser rejeição ao meu leite e para não suspender a amamentação resolveram inserir o nidex (tipo um açúcar), pois assim ele faria mais evacuações e eliminaria o meu leite mais rápido. Foram duas semanas de sufoco, até descobrirem realmente a causa: incompatibilidade sanguínea (ABO). O meu sangue é O e o do meu filho é A. Deu zebra na certa. Apesar do sofrimento, fiz questão de insistir no aleitamento materno.

Rita de Cassia disse...

Tenho duas filhas, a primeira não consegui amamentar, meu peito tem bico invertido e como o parto foi numa Clínica Particular, as enfermeiras não me orientaram direito. Também dei soro para ela. Além da preguiça que tinha (durante muito tempo) para mamar e comer. Comia pouquíssimo, emagrecia, engordava... eu me sentia frustrada! Com a segunda filha foi diferente, Maternidade Pública,IMIP aqui em Recife, fui muito bem orientada a apesar do bico do peito invertido, com exercícios ela mamou, mamou até o leite secar.É sadia, esperta. As duas são lindas. E eu se não tivesse conseguido amamentar nem sei.É realmente algo que só acontece entre os dois, mãe e filho... conceber, parir, alimentar é tudo tão grandioso que acho que é por isso que tem mães tão embasbacadas por seus rebentos.
Ah! muito obrigada pelo seu comentário no meu blog. Acredita que eu passei um tempão lendo o seu e quando fui dar uma olhadinha no meu ví seu comentário, foi o primeiro, adorei.
Beijos,
Rita
Sonhos de Croche
sonhosartesanais.blogspot.com

Ana Cláudia disse...

Simone,

Obrigada por seu comentário. Acho super-importante uma visão diferente para podermos trocar idéias.
Sei como se sente pois eu também me sinto assim com relação aos partos normais que não tive.
Foi algo que como mulher, não realizei. Me sinto frustrada, claro.
Mas tranquila porque sei que tentei o máximo que pude superando meus próprios limites, minhas crenças, meus medos.
Tentei dar o melhor e mais saudável parto para mim e para meus filhos, mas a luta contra o sistema, contra o tempo, contra a família (pois é!) e contra o médico cesarista é muito dura.
E depois de tudo isso, seu corpo ainda tem que responder adequadamente com contrações e dilatação, que sem explicação, algumas mulheres tem e outras não tem.
Na amamentação acredito que seja a mesma coisa: é preciso tentar com vontade. Quando não conseguimos, ficamos mais tranquilas, porque tentamos.
O que não entendo é a não-amamentação opcional.
Não foi o seu caso pelo que entendi.
Além disso, no caso da amamentação, temos vários fatores que levam a mulher a não amamentar: falta de orientação adequada, falta de motivação, falta de estímulo, incômodos e dores excessivos, depressão pós-parto a ainda a luta contra as pessoas "urubus" que ficam em cima da gente indicando chazinho, leitinho, aguinha, chupeta...
Claro que o NAN não é vilão quando usado adequadamente. Assim como a cesárea.
O que recrimino é o uso indiscriminado e a desistência fácil da amamentação pela mãe ou por motivação de terceiros.
Como eu disse logo no começo, amamentar não é fácil.

Anônimo disse...

Achei interessante esse comentário da Simone. Ela fala bastante em apoiar a amamentação desde que seja prazerosa para a mãe (para o bebê sempre é).
Será que tem?
Será qu e somente deve amamentar a mãe que sente prazer em fazê-lo?
Não é um direito da criança?
Claro que a mãe pode fazer o que quiser, mas nem por isso deve negligenciar a saúde dos filhos por seu próprio prazer.
Parir é amamentar estão ligados intrinsicamente. É básico de quem quer ser mãe.
Como bem disse a Ana Cláudia, nem sempre é fácil. Mas o que vi na minha época de amamentação é que muitas mães desistem na primeira barreira.
Minha cunhada disse uma vez que ela não conseguia amamentar e foi só eu ver a primeira vez e consertar a pegada da boquinha no bico que tudo se resolveu. Mas ela não procurou ajuda, eu é que meti o bedelho.
Numa outra ocasião, uma amiga falou que esse negócio de peito é bobagem. Enquanto ela amamentou foi um sacrifício. O filho vivia chorando de fome o dia todo. Foi só dar o NAN e ele engordou e vive feliz.
Claro, como também disse a Ana, que criança não fica feliz em trocar o feijão com arroz e legumes por um belo prato de pizza TODO O DIA?

ana b. disse...

ana,
as informações a respeito de amamentação ainda falham muito, gerando desconforto em quem "não conseguiu" amamentar, de maneira geral...
acaba ficando um ranço, e a mulherada, ao invés de reconhecer sua própria dificuldade, a dificuldade de médicos e demais profissionais em orientar adequadamente, ao invés de lamentar o nível equivocado dos mitos e preconceitos q cercam o assunto, ficam reclamando q as (poucas) campanhas deixam-nas se sentindo inadequadas...
inadequada é a não-amamentação voluntária!
inadequado é um pediatra receitar NAN na primeira dificuldade apresentada (creia-me, muitas dificuldades ainda virão!), aliás, inadequada é a maternidade oferecer NAN já nos primeiros dias de um recém-nascido!!!
amamentação é um vínculo importantíssimo na vida de uma mãe e seu bebê, e diz respeito a muito mais coisa além da alimentação. mas, como tantas outras coisas na vida, não vem de mão-beijada, é necessário disponibilidade, vontade, apoio, entrega, aprendizado... hoje em dia, nessa sociedade maluca em q vivemos, onde a grande maioria quer respostas-prontas (ou padronizadas), amamentação está se tornando assunto para poucas...
uma pena, pq além da mãe, envolve o bebê, q, em princípio, tem o DIREITO de ser amamentado da única forma razoável possível: através do leite de sua mãe.
hoje em dia, o q seria natural está se transformando na exceção!!!
uma pena...
em tempo: eu tb não gosto do "quem amam educa", eu acho o içami tiba um malandro-atrás-de-dinheiro-fácil, faz muito tempo q eu li o livro... não me lembro da colocação referente à amamentação, mas a questão da obesidade infantil, para alguns estudiosos, está, sim, relacionada à questão da falta de limite não imposta pela mãe ao seu bebê... ALIMENTADO COM MAMADEIRA!
veja... vc não consegue impor a um bebê q ele mame no peito além do limite dele. mas é fácil imaginar uma mãe insistindo com seu bebê q ele tome "só mais um pouquinho" de sua mamadeira! muitos estudos têm demonstrado q bbs alimentados ao seio têm menor probabilidade de se transformarem em adultos obesos. o mm não se pode dizer de bbs alimentados com fórmulas... mais um motivo para as mães insistirem um pouco mais com a amamentação, né?
bjs e desculpe pela "novela"!!!
ana

ana b. disse...

ops! corrigindo:
acaba ficando um ranço, e a mulherada, ao invés de reconhecer sua própria dificuldade, a dificuldade de médicos e demais profissionais em orientar adequadamente, ao invés de lamentar o nível equivocado dos mitos e preconceitos q cercam o assunto, FICA reclamando q as (poucas) campanhas deixam-nas se sentindo inadequadas...

Ana Cláudia disse...

Realmente, Ana, ainda temos muito a falar sobre esse assunto.
Eu mesma fui orientada pela pediatra a introduzir novos alimentos aos 4 meses. Isso é inaceitável como orientação médica.
Continuei a amamentação exclusiva por 2 meses além do "recomendado" (eles mamaram até o oitavo mês, exclusivamente)independente do que disse a pediatra.
Mas infelizmente, a maioria das mulheres ainda acata qualquer coisa que se diga e não questiona orientação, mesmo as absurdas.
E isso acontece com mulheres com excelente nivel cultural. Mulheres inteligentes e que têm todas as ferramentas para questionar, se calam, acatam e negligenciam aquilo que de melhor podem dar a seus filhos e cuja perda não se poderá recuperar jamais.
E o pior, informação não falta, basta buscar.

Anônimo disse...

Ana, pela minha experiência, o que me parece é que a desistência do aleitamento materno é maior entre as mulheres que tiveram parto cesária. Elas alegam que o leite não subiu ou que o leite é fraco, coisas desse tipo. Existe algum dado, pesquisa que fale sobre isso???

Anônimo disse...

Renata,

tudo é informação a se buscar, ainda mais hoje com a internet.
Eu não posso te precisar dados substânciais, teria que pesquisar (seria um ótimo assunto prum post) mas eu tenho minha experiencia para contar.
Meu primeiro parto foi uma cesárea sofrida, triste. Tive tudo para ter uma depressão pós-parto, pro leite não descer, etc.
E desceu, farto, graças à Deus.
Minha segunda cesárea, não menos indesejada, mas necessária, também não impediu a descida do leite, farto de novo.

Portanto, por experiência própria, eu digo que a cesárea não influiu em nada no meu aleitamento. Mas uma coisa é importante frisar: no parto normal a ocitocina liberada no trabalho de parto ajuda na descida do leite. Parto cesáreo, principlamente eletivo, sem trabalho de parto não tem ocitocina. Logo, o que ajuda na descida do leite é colocar o bebê para sugar o seio. Essa estimulação faz o leite descer. E foi assim que fiz, mesmo saindo quase nada, eu deixava-os sugando o quanto quisessem, quantas vezes quisessem. Depois de três dias apenas, a amamentação começou a ficar abundante, seios cheios e doloridos a ponto de ter que tirar para doar pois eles não davam conta de esvaziar.
Muitas mulheres desistem no primeiro dia, sedem ao NAN que entope a barriga da criança tirando a fome e a vontade delas de sugar o seio. E acham que o NAN é o salvador e resolveu o problema. E seio dá mais trabalho do que a mamadeira. Por isso a importância do seio para exercitar os músculos da face, desenvolver a arcada e a dentição.

Menos estímulo = menos leite = mais fome = mais ansiedade da mãe = mamadeira = peito seco.

Leite fraco , sim, isso posso afirmar, não existe. No fim do post até falo sobre o estudo com mulheres subnutridas.

O que vejo são mitos que fazem as mulheres desistirem na primeira dificuldade. E aí a culpa é delas.
Afinal, optaram pela ignorãncia , pela falta de informação.

ana b. disse...

renata e ana,
de fato, na cesárea (principalmente a eletiva), o estímulo acaba sendo menor (por causa da descarga hormonal inexistente ou baixa), dificultando a descida do leite, dificultando a conexão mãe-bebê.
sempre dá para reverter, basta colocar o bb para mamar, estimulando as mamas, e não oferecer nenhum tipo de complemento.
mas, para isso, é necessário vontade, apoio, estímulo, informação de q amamentar é MELHOR q oferecer nan, na esmagadora maioria das vezes.
inclusive, amamentar imediatamente após o nascimento é fundamental, pois é qdo o reflexo de sucção do bb está mais forte, e poucas pessoas (médicos e demais profissionais envolvidos) divulgam, aliás, nem eles sabem muito bem disso!
deêm uma olhada:
http://matrice.wordpress.com/dicas/
e, pra finalizar:
amamentar ao seio NÃO É mais difícil, pelo contrário... está sempre disponível, na temperatura certa, nunca estraga, nunca precisa esterilizar, nunca acaba antes do bb estar saciado, dá menos cólica, fortalece o sistema imunológico (o leite materno passa ao bb os anticorpos da mãe), conforta e acalma o bb, fortalece a auto-estima da mãe e do bb, o leite materno nunca é "fraco" ou inapropriado para o bb... só vantagens!
o q são alguns percalços perante tantas vantagens???
bjkas!
ana (tb!)

Anônimo disse...

Anas, obrigada pelas respostas, vou dar uma pesquisada no assunto específico. Ah, desculpem a expressão o leite subiu. realmente o leite não sobe, ele desce! bjos

Anônimo disse...

Oi, Ana!
Oi, Renata!

Quando eu digo mais difícil é no sentido de que mamadeira é mais fácil de sugar.
O bebê sua como louco mamando. Com certeza , um exercício físico excelente para a face e a respiração.

E não adianta tapar o sol com a peneira: a maioria das mulhees acha mais prático dar mamadeira, caso contrário veríamos um festival de peitos na rua e não seriam necessáriastantas campanhas.
E também acho peito muito mais fácil do que mamadeira. E é de graça!

Mantive a amamentação exclusiva o quanto pude porque não havia nada melhor que compensasse tanto benefício e praticidade.

Fora os benefíios o bebê que a Ana citou, temos para a mãe: ajuda na prevencão ao câncer de mama, diminui o sangramento pós-parto, ajuda o útero a voltar ao tamanho normal, ajuda na perda de peso pois para produzir um litro de leite materno gasta-se 700 calorias (eu li isso certa vez) e eu perdi 20 quilos em 2 semanas...rs...perdi mais peso do que ganhei durante a gravidez.

E ainda poderíamos falar muito mais coisas, pena que meu HD cerebral não lembra de tudo e a Ana B. veio aqui dá essa força pra gente!

Sandra Goraieb disse...

Minha filha foi prematura. Passou 15 dias na UTI, 7 deles entubada no ventilador. Não tinha força para sugar, então, depois da gavagem (alimentação por sonda) no período inicial, foi para a mamadeirinha. Tirei leite com a bombinha por mais de 2 meses, até ela ter força para mamar no peito. Ela mamou até os 3 anos de idade. Parou sozinha. Nunca restringi a mamada. Ela nunca foi obesa, apersar dos pais obesos. Amamentar não é fácil, mas ser mãe também não é. Só que vale a pena.
Uma coisa que queria dizer é que apesar do leite materno conter alguns contaminantes químicos ele é ainda a melhor forma de nutrir um bebê. Portanto, paciência e leitinho da mamãe, junto com muito amor.

Anônimo disse...

Sandra,

seu comentário e o da Rita, lá em cima,só me confirmam que amamentar é realmente um ato de amor e dedicação.
As informações estão ai e ainda tem um monte de gente disposta a ajudar. Basta buscar.

E não sei como podem achar dar papinha e mamadeira mais fácil.
Eu quando dava só o peito, nem me preocupava em levar mais nada.
Depois a gente tem que preparar a papinha (que nem sempre comem e vai pro lixo), temos que levar a a papinha que nem sempre tem onde esquentar, temos que levar suquinho, enfim...
Peito tá lá: prontinho, quentinho, limpinho e nutritivo.

Anônimo disse...

Amamentei meu primeiro filho até 7 meses, me arrependi amargamente por ter tirado do peito tão cedo, meu segundo filho tinha decidido que amamentaria ele até 3 anos de idade.Mas não tive uma boa orientação de médicos nem de ninguém, quando meu segundo filho fez 7 meses meu leite começou a secar então fui na crença popular que se eu comece muito doce de goiabada, doce de batata,canjicada etc...meu leite aumentaria, não contava com uma intolerancia a sacarose que provavelmente tinha, e meu seio pegou sei lá o que nome dá isso, uma candidiase que não curava, apesar de ter feito até biopsia de um pedacinho do seio, não deu resultado nenhum para fungos....Tomei por 15 dias cetoconazou, pomadas perdi a conta de quantas, etoconazol, quadriderme,cetocorten,clotrimazol tudo que pensar useu por 4 meses até meu seio quase cair o bico, ficou no sangue...Não suportei e parei de amamentar.Hoje tenho certeza que foi minha dieta açucarada para aumentar o leite. Então mães não cometam o mesmo erro procure um nutricionista ou sejam curiosas mesmo e não deixem de amamentar seus filhotes pois amamentar é tudo tenhos que continuar a dar amor para nossos filhos..Bom espero que tenha contribuido para alguma coisa..Grande abraço!!!!!!!!!

Denise Arcoverde disse...

Oi, Ana Claudia! adorei seu post! posso colocar o link lá na nossa página que reúne todos os blogs que estão participando da blogagem coletiva? beijão!

Aliás, sua foto está lá em nosso slide show (do ano passado, lembra?), seria ótimo se você pudesse colocar um link aqui, sugerindo ao pessoal que mane suas fotos amamentando pra que eu inclua no slide, os dados estão lá no blog.

Beijão!

Ana Cláudia disse...

CLAAAAARO QUE PODE!
Que bom que gostou Denise! Sou grande admiradora do seu trabalho de incentivo à amamentação!

Vou colocar o link aqui, pode deixar!

Beijos!!!!!!!

thais disse...

Ana, adorei seu post.

aliás, saiu um estudo falando que bebês amamentados dificilmente se tornam adultos obesos.

beijo

Carla Beatriz disse...

Oi Ana Cláudia,

Que parecidos teus filhos! Pensei que era o mesmo bebê!!! risos

Como você, eu também amamentei prolongadamente meus filhos, em regime de livre demanda, só não consegui amamentar exclusivamente até os 6 meses, porque tive que voltar ao trabalho, quando eles tinham 5 meses de idade. De qualquer maneira, eles mamaram mais de um ano e meio cada um!

Beijos

Geovana disse...

O leite materno é importantíssimo, uma dávida de mãe pra filho. Só é preciso ter cuidado porque algumas vezes a mãe não tem leite suficiente e a criança emagrece tentando sugar o alimento. Se a mãe produz bem, enquanto ela puder, é bom amamentar. Mas para as que não podem, existe muito produto bom no mercado.

Ana Cláudia disse...

Ih, Thaís, tá vendo? Tá comprovado que não tem nada de obesidade na amamentação! Já vi até estudos que dizem que a amamentação deixa as crianças mais inteligentes!

Oi, Carla! Eles realmente são parecidos. Tem fotos que são assim: a gente tem que prestar atenção para notar as diferenças entre um e outro. Hoje, mais crescidos, perderam essa semelhança tão grande mas ainda assim, na rua, ainda perguntam se são gêmeos! Acho um exagero mas acontece...risos - você para mim é um grande exemplo, no parto e agora ba amamentação! Show de bola!

Geovana, entendo o que você diz mas antes de qualquer tentativa de intorduzir algum alimento artificial por causa de dificuldades na amamentação, é preciso buscar ajuda com pessoas que entendam de amamentação por a grande maioria das dificuldades pode ser revertida com orientação adequada.

Beijos!!!!!!!!!