quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Você jé pensou em adoção?

Pois é eu já pensei e continuo pensando. Eu já tenho um filho que em fevereiro faz 4 anos. Ele nasceu quando eu tinha 34 anos, e eu engravidei quando tinha 33.

Adoraria ter mais filhos, mas hoje eu já acho mais complicado por uma séria de motivos e um deles é a minha idade. Como eu não sei quando engravidarei de novo e já estou a beira dos 38, eu acredito que a natureza pode resolver não me dar outro filho por vias naturais, então porque não adotar uma criança.

Grande ou pequena, porque não realizar o desejo de ser mãe de novo, com uma criança que nasceu de outro corpo, mas que foi escolhida para ser um filho?

Penso em adotar, e não seria um bebezinho, gostaria que fosse uma criança de uns 3 ou 4 anos. Talvez eu opcionasse por uma menina. Para mim tanto faz a cor e de que país ela seja. Tantos precisando de uma familia, e eu disposta a ser mãe de novo.

Fico imaginando como seria esta relação. Muitos são contra, dizem que não podemos garantir que este filho vai ser uma pessoa legal. Eu sempre respondo que nem os de sangue a gente tem certeza de nada. Outros alegam que a genética um dia vai falar mais forte. E daí?

Muitos devem ter visto o programa de fim de ano do Luciano Huck e lá pudemos ver uma amostra do que é ser pais sem ter filhos. Aliás este casal já apareceu em outros programas, eles adotaram 57 filhos no total, somente 3 são biológicoss, os outros 54 são filhos do coração (vitimas de violência doméstica, vítimas de abuso sexual, com problemas de saúde, com síndrome de down, negros, brancos, altos baixos, bebes ou adolescentes) e 42 conrinuam morando com eles.

Alí está um exemplo de que amor não tem tamanho. Fico orgulhosa em ver pessoas assim, e esta minha vontade só aumentou depois disso.

Mas também existe um outro tipo de adoção, que é você estar presente junto a uma instituição de acolhimento de menores e "adotar" uma criança sem levá-la para casa. Você participa como se fosse um padrinho e até em alguns casos pode levar esta criança para passar os fins de semana em casa com você. Para mim não é o ideal, mas é uma hipótese.

Existem claro muitas questões a serem pensadas. Este é um passo que não pode ser tomado por impulso, mas eu penso com muito carinho.

Vou colocar o link do programa aqui e se vocês quiserem assistam o sexto vídeo. Alí tem uma aula de amor.

Clique AQUI para ter acesso ao vídeo do Caldeirão do Huck

Também tem o caso da Regina Vaz que adorou uma criança que nasceu prematura, também vale a pena assistir, então clique AQUI.

_________________________________________________________________________________ Cristiane A. Fetter

7 comentários:

Ana Cláudia disse...

Cris,
nós sempre pensamos nisso, ainda mais que aqui é uma reinança de homens...rs...que não pensamos em "tentar" uma menina.
Mas eu adoraria adotar uma menina de 4 ou 5 anos, que estivesse numa faixa entre o dois aqui de casa. Assim, brincariam juntos e a gente estaria de fato dando uma família para uma criança numa idade em que os casais , em geral, não querem mais. Todo mundo quer bebezinho, lourinho de olho azul. Esses têm mais chances. Quem sabe daqui a uns 2 anos?

Carla Beatriz disse...

Cristiane,

Que interessante esse assunto. Eu sempre pensei em adotar um filho um dia. Mas, como você, eu engravidei de meu primeiro filho aos 33 e o tive aos 34 e minha filha, aos 36. Separei-me de meu marido, quando ela ainda era bebê e não me casei novamente. Hoje estou com 39 anos e às vezes penso em como seria se eu tivesse mais um filho (adotado ou não), mas minha vida já é totalmente preenchida pelos meus dois filhos, que eu não sei se teria condições (finaceiras, psicológicas e emocionais) de ter mais um.
Eu tampouco adotaria um bebezinho e sim, uma criança maiorzinha, de 3, 4 ou 5 anos, para dar uma chance àquelas que foram preteridas nas adoções, quando bebês.
E, com certeza, nada é garantido, quando se trata de filhos, sejam eles do próprio sangue ou não.

Abraços,

Carla

Cristiane A. Fetter disse...

Oi Ana Cláudia, se vier mais um pimpolho, dessa vez eu quero ser a madrinha ein? risos.

Cristiane A. Fetter disse...

Oi Carla, você sabe que se agente pensar bem os filhos que temos hoje preenchem todo o nosso tempo.
Lendo o que você escreveu eu fiquei pensando em como meu filho me absorve.
Mas a idéia de ter mais um filho, e ele sendo adotado, é mais forte. Fico imaginando esta criança comigo, recebendo amor, carinho, broncas (porque toda criança gosta de saber que seus pais estão prestando atenção nela né?).
O que seu marido acha de um filhote?
O meu não gosta da idéia de adoção, mas nós mulheres temos um grande poder de persuação.
Obrigada pela visita.
Abraços

Evellyn disse...

Eu também penso em adoção. Pretendo ter meu segundo filho e, quem sabe, adoto o terceiro? Criança ilumina nosso lar!
Beijos

Anônimo disse...

Eu só adotaria se a crinaç chegasse até nossa família de alguma forma...
Não sei se me entendem...eu não buscaria, mas se chegasse até mim, eu adotaria.
Como uma criança deixada na porta de casa.
Tenho um casal que adotou a filha da empregada que passou a guarda definitiva para o casal e foi embora. Nunca mais voltou.

Cristiane A. Fetter disse...

Esta e uma escolha muito pessoal Paola, o importante e a gente ajudar de alguma forma, como por exemplo o auxilio aos orfanatos e levar um pouco de carinho para essas criancas.