terça-feira, 29 de maio de 2007

Vacina contra a Gripe

Participo de um grupo de discussão na internet que fala sobre os malefícios da vacinação.
Confesso que ainda não tenho uma opinião totalmente formada a respeito mas convido todos à uma reflexão que, para mim, faz muito sentido e me leva hoje á vacinar meus filhos com restrições.

Não vou falar de termos técnicos. Vou falar da minha visão leiga mas criteriosa e totalmente isenta de lados, inclusive religiosos.
Aliás, o único lado que me interessa é a saúde dos nossos filhos. Vacinando ou não.

Um exemplo bem atual é a famosa Vacina contra a Gripe.
Eu não tomo, e não dou. E não entendo porque tomar vacina contra gripe.
Porque injetar em meu corpo ou de nossas crianças a doença que não temos?
Porque injetar além da própria doença uma série de outras substâncias contidas nas vacinas (veja a bula da vacina contra a gripe) como conservantes, mercúrio, tecidos animais...

Tenho sabido de várias pessoas que apresentam gripes reincidentes depois de tomar a vacina. Tenho sabido de pessoas que, pior, tem gripes mais fortes depois de tomar a vacina. Claro que tem gente que não apresenta nenhuma reação mas sinceramente, não vejo gravidade na gripe que justifique a vacinar toda a população sem nenhum critério. Ainda mais correndo o risco de apresentar “efeitos colaterais”.

Tudo deve ser avaliado.
Estamos no grupo de risco, estamos mal-nutridos e expostos a condições precárias de higiene e limpeza ou condições que causem queda da nossa imunidade?

Para prevenir o contágio da gripe? Ora...
Gripe é tão grave assim? Não.
Então, para mim, é matar mosquito com tiro de espingarda.

Recentemente aqui em casa, fomos atingidos por essa “maléfica doença” e não tomamos nenhum remédio. Alimentação e líquidos, e estamos todos bem em menos de 1 semana (duas crianças menores de 3 anos e um adulto). A sensação que tenho é que nosso organismo se fortaleceu porque ele mesmo conseguiu combater a doença.

Será que se nosso sistema imunológico estivesse “ocupado” criando anticorpos para esta vacina, nós não acabaríamos ficando mais tempo gripados?
Ou pior, com o sistema imunológico fraco, não pegaríamos uma gripe mais forte?
Estou tendo delírios ao fazer estes questionamentos?

Faz mais sentido para mim quando vejo meus filhos saudáveis pegando uma gripe de vez em quando e se curando, sem mesmo precisar de remédio!

E para terminar quero deixar uma questão em aberto: combater em larga escala e irrestritamente uma doença tão simples, que não apresenta seqüelas, expondo populações saudáveis a apresentarem reações adversas que precisarão ser medicadas da mesma forma, interessa à quem?
À população,
ao governo que super-fatura todo o que vê pela frente,
aos políticos que negociam influência, poder e propinas
ou às indústrias farmacêuticas que lucram horrores?
Bem, por experiência, como brasileira posso dizer que políticos, governo e indústrias interessam-se mais por si mesmos que pelo bem comum para merecerem 100% da minha confiança.
Por isso, contesto e questiono. E você?
Leia abaixo um texto interessante sobre o papel das doenças no nosso corpo

10 comentários:

Anônimo disse...

O questionamento sobre a vacinação contra a gripe pode até ser válido (confesso não ter conhecimentos médicos para discutir), mas o texto deixa no ar a impressão de questionamento a qualquer tipo de vacina!
É isso mesmo?

Ana Cláudia disse...

É essa a palavra, Ivo.
Questionamento.

Hoje em dia está se criando vacina para tudo e para todos.

A da Catapora, por exemplo. Uma doença da infância. Tem casos graves, tem sequelas, sim.
Mas a incidência de casos graves ou de sequelas é tão grande?
Não é.
É como o caso da gripe aviária: Estão alardeando o medo na população por causa de alguns pouquíssimos casos se relacionarmos toda a população asiática!
Eu vacino com restrições e temos muito mais a falar. Antes de vacinar, converso com a pediatra, leio a respeito, pesquiso se estamos no grupo de risco...
É essa discussão que quero levantar. Levar as pessoas a pensar e refletir antes de simplesmente acatar e se encher de medicamentos.

Anônimo disse...

Tb não tomo vacina contra a gripe, nem pretendo dar para minha filha. Penso o mesmo em relação a contra rotavirus. Penso que as vacinas são boas em muitos casos, não podemos esquecer que a realidade da maioria da população brasileira - e consequentemente das crianças - não é a minha nem a sua, potanto acredito que em muitos casos mesmo essas vacinas que acho desnecessárias no caso da minha filha podem ser importantíssimas, inclusive salvar vidas. Crianças subnutridas podem ficar muito vulneráveis se aocmetidas por rotavirus, por exemplo.
Qto a outras vacinas, como as obrigatórias, acho interessante dar. Ouvi d euma médica homeopata e fez muito sentido para mim: tem doenças que maltratam muito a criança, nesses casos vale a pena vacinar.

Anônimo disse...

Eu dou todas as vacinas, não arrisco. Meu filho sempre tem reação, fica com febre, mas morro de medo dele pegar uma doença dessas e dizerem que foi negligencia minha.

Ana Cláudia disse...

Oi, Lailla.
Pois é...essa questão é, de certa forma, uma profissão de fé...
Não fé religiosa, mas fé nas suas próprias crenças. Eu creio que posso (e devo) não dar todas as vacinas.
Tem gente que acredita mais do que eu e não dá nenhuma.
Quando a gente põe fé naquilo que acredita, não se importa muito que as pessoas pensem que foi negligência.
Eu entendo sua preocupação porque acho natural ter esse medo. Não é a sua crença.
Minha dica é: procure na intenet, vc vai encontrar muito material que te ajudará a tirar suas p´roprias conclusões a respeito da vacinação.

Projeto Idéia Legal disse...

Olá Ana,

Também não tenho uma opinião totalmente formada sobre esse assunto. Sei que as vacinas surgiram para controlar epidemias, que são seríssimas. Particularmente e financeiramente(infelizmente) achei que não seria necessário dar todas aquelas vacinas que o pediatria indicou. Inclusive, ele sugeriu que comprasse com ele. Então, dei as vacinas das doenças mais perigosas, como a da meningite, por exemplo. Não dei a de catapora e ele (meu filho) acabou contraindo a doença na escolinha. Foram dias de choro, coceira, banhos, pasta d’água e pomadas. Mas nada demais ou que minha, sua mãe não tenha passado. Não dei a vacina e paguei pra ver. Arrisquei e ele pegou. Não foi nada que deixasse seqüelas físicas ou mentais ou ainda psicológicas. Mostrei para ele que ninguém está livre de “pegar” doenças. Se não, teríamos que viver dentro de uma bolha. E para terminar a história, minha irmã de 20 e poucos anos, que não teve catapora na infância, acabou ficando de catapora. Ela “sofreu” muito mais que o meu filho, pois além da doença ter sido mais forte nela, acabou atrapalhando o seu convívio social. Teve que fazer a prova de vestibular dentro da enfermaria da universidade, isolada de todo mundo.

Cristiane A. Fetter disse...

Eu tive experiência própria com a catapora já na idade adulta, aos 23 anos. Foi horrível, como a idéia legal disse o sofrimento é bem maior. Tive uma série de complicações. Mas é importante ressaltar neste caso a informação que eu tive junto aos posto de saúde público com a responsável por doenças infecto-contagiosas. Ela na época me disse (em 1993) que a vacina só tinha uma cobertura de mais ou menos 15 anos e que as pessoas que tomaram esta dose quando pequenas deveriam ter um reforço depois deste período. Que o governo, que era o responsável por divulgar esta informação, não o fazia por medo de que muitas pessoas procurassem os postos solicitando a vacina e não haveria verba para isso, então eles deixavam como estava e quem procurasse o posto por livre e espontânea vontade receberia a dose. Eu realmente gostaria de ter tomado a tal dose extra pois foram muito fortes as reações. Acredito que os governos de modo geral deveriam dar mais informações sobre as vacinas e principalmente as acelulares que possuem pouquissimas reações, que foi as que apliquei no meu filho, só que para isto eu paguei, tendo em vista que as oferecidas nos postos públicos são as que mais oferecem reações e quando meu filho foi vacinado com uma delas até febre ele teve, enquanto que com as acelulares isto já não aconteceu. Mas infelizmente nem todos tem o poder aquisitivo que permite gastar uma média de 200 reais por vacina, né? Quanto mais informação mais opção, este é o meu lema.

Ana Cláudia disse...

Gente,...esse assunto rende muito.
Vejam o caso da Renata: deixou o filho pegar a doença que é comum na infância. Temos casos graves de catapora: sim! Mas não pouquíssimos. E em casos específicos, provalvelmente: baixa imunidade por causa de condições sanitárias precárias ou por questões psicológicas (eu acredito que isso influi muito, por exemplo, separação dos pais...), ou outras questões. Criança sadia (física e psicológicamente) e bem alimentada dificilmente pega catapora forte.
Eu farei como ela, vou deixar pegar. E isso até merece outro post já que acredito que as doenças da infância contribuem para o fortalecimento do nosso sistema imunológico.

A Cris por sua vez tocou em dois pontos sensíveis: a duração da cobertura da vacina. Será que não é melhor deixar para tomar se quisermos e se não pegarmos naturalmente até a idade adulta, já que é nessa fase que a doença ataca mais fortemente?

Outro ponto é a questão das vacinas "acelulares" ou seja, de vírus morto. A Sabin por exemplo , a famosa gotinha, até minha última informação a respeito, é virus vivo, podendo causar inclusive a própria pólio (!!!). Por isso a anti-pólio particular é melhor e causa menos reações.

Essa da gotinha, até merece um outro post...

Bjs!

Anônimo disse...

Eu nunca questionei meus médicos. Não sei se tenho coragem.

Ana Cláudia disse...

Tenha coragem. Pense nos médicos como seres humanos falíveis.
Seus conhecimentos nõ estão acima do bem e do mal.

Para isso existem as segundas opniôes.

Com bom senso, educação e informação, devemos questionar, sim.