terça-feira, 25 de março de 2008

Cocôrrefour

Tem um mercado que sempre me surpreende pela falta de respeito ao cliente. Nele, eu raramente vou e quando acontece, as coisas conseguem piorar sempre.
O banheiro deste mercado está sempre sujo, com os trincos das portas quebrados, sem papel higiênico e papel toalha.

O fraldário fica trancado!
E não tem ar-condicionado ou papel toalha.

A lanchonete é tão suja que não tive coragem de comer nada. Restos de alimentos pelas mesas, lixo pelo chão.
Só sentei para dar um suco (que eu trouxe na bolsa) para as crianças e partimos.

Na propaganda, eles informam que garantem o menor preço mas certa vez levei um anúncio da concorrência e foi tanta burocracia que, por pouco, não desisti da compra. Até a tonalidade da cor da embalagem do produto na foto do encarte, eles questionaram.

Os funcionários, atendem muito mau os clientes. Desde o SAC, aos gerentes que você venha a necessitar falar. E este mercado tem um site muito pobre que não tem nem canal de atendimento ao cliente, e-mail ou coisa parecida. E se você reclama, os funcionários falam que realmente é ruim, mas que não podem fazer nada...
E nada me espanta ver uma celebridade fazendo propaganda do “precinho”. Infelizmente, o único critério de algumas celebridades é quanto elas vão colocar no bolso, pouco importa se o que são pagos para dizer é verdade ou não, ético ou não. Fazem propaganda no mercado sem nunca terem entrado numa filial da rede.

E para completar, OLHO NO CAIXA. Sempre acontece de algum item estar com preço diferente da etiqueta da prateleira. Sempre tem, pelo menos 1. Por essas e outras, o Cocôrrefour só me vê quando eu não tenho outra opção. O que cada dia mais raramente acontece visto que a concorrência é cada dia maior e melhor.
_____________________________________________________________________________
Ana Cláudia Bessa

12 comentários:

Lívia disse...

Pior é que aqui eles invadiram a cidade... Uma cadeia de super mercado "clássica" de Buenos Aires (o "Norte") foi comprada pelo Carrefour, e agora temos que aguentar esse modelo horroroso.

Abraços

Carla Beatriz disse...

É por isso que eu não vou NUNCA no Carrefour. E SIM, sempre tem um produto com preço diferente da etiqueta da prateleira no caixa.
Ainda bem que temos outras opções aqui em Porto Alegre!

Beijos mil

Anônimo disse...

"Cocordo" com tudo. E acrescento. Fiz uma compra lá, grávida de 9 meses, prestes a explodir. Carrinho lotado e pesado. Pedi se alguém podia me ajudar a empurrar o carrinho até o carro, estacionado a léguas de distância naquela imensidão de estacionamento E ELES RECUSARAM. Perguntei se, ao menos, caso eu entrasse em trabalho de parto no meio do caminho, eles fariam a gentileza de chamar o resgate ou eu teria que me arrastar com a criança até um orelhão. Além disse eles são careiros. Quer saber, desses mega super eu tô fora. Adoro um mercadinho onde conhecem seu nome e te recebem com um sorriso.

Anônimo disse...

Em tempo, no Extra (que eu também evito) também sempre dá diferença no caixa. Outro dia me devolveram 50 reais!!!! O segredo é não empacotar e ficar olhando pro monitor, conferindo tudo. Ser pentelha mesmo. Assim a gente não é enganada e também força a contratação de empacotadores.

Cristiane A. Fetter disse...

Eu já deixei dois carrinhos de compras passados pela registradora por causa de preço no Bon Marche.
Dois carrinhos lotados, uma fila imensa e no último produto não estava registrado no "sistema", então solicitei que alguém verificasse o preço, me responderam que não tinham ninguém, então que chamasse o gerente, mas ele estava no horário de intervalo, a opção é que EU fosse escolher outro produto o que eu claro não queria, então que eu não levasse, mas eu queria o produto, e uma fila imensa as pessoas já reclamando, então não tem jeito eu perguntei? a caixa me olhou com cara de boi no pasto e disse que não.
Então eu peguei minha bolsa e disse que não queria nada - mas você vai ter que levar já que passou pelo caixa.
Eu? eu não, chama o gerente que ele resolve para você, dei tchau e fui embora e todo mundo me olhando e a caixa desesperada dizendo que eu não poderia fazer aquilo.
Não voltei mais a esta loja que ficava na zona nobre do Rio de Janeiro, passei a gastar mais tempo mas era melhor atendida além da loja funcionar 24 horas, e sempre atenta aos preços.

Ana Cláudia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ana Cláudia disse...

Gente, os comentários de vocês só reforçam as minhas impressões. Mas sabe o que realmente me impressiona? É que o consumidor brasileiro ainda é muito conivente com esse mau atendimento, com essa falta de qualidade. Eu posso passar um ano inteiro sem entrar neste mercado mas quando vou lá ( o que acontece raramente mesmo), adivinhem: LOTADO. Não é barato, não é limpo, não tem bom atendimento, te engana nos preços, mas está lá, lotado de gente. Sabem que um dia eu filmei a lanchonete desse mercado para mandar para a apresentadora que faz a propaganda. Mas meu computador deu pane e eu perdi o arquivo.
Uma pena, senão coloca o vídeo aqui.

Estou passando pela experiência de comprar em pequenos mercados e realmente o atendimento é mais atencioso, contudo, existem questões que ainda precisam melhorar como os padrões de higiene. Nestes mercados ainda existe o conceito de açougue, por exemplo. E o pior do açougue, é o açougueiro...
Vou parar por aqui, senão vira outro post...risos

Anônimo disse...

Mas como vocês acompanham item por item no monitor para ver se o preço está certo? Vocês anotam cada preço? Ou decoram?

Confesso minha culpa no processo: não tenho paciência pra isso, não. Enquanto as compras estão passando, eu estou arrumando tudo dentro das sacolas que levo de casa para não gastar as sacolinhas plásticas do supermercado à toa. Não gosto de empacotadores, eles sempre usam sacos plásticos demais e não arrumam as compras do jeito que eu gosto.

Mas que mercadinhos são esses que são bons por aqui, Taís? Eu vou sempre no Extra, e quando estou com mais pressa, acabo indo no Pão-de-Açúcar, que aqui é menor. Também compro bastante coisa na feira, para não precisar muito do mercado.

Ana Cláudia disse...

Silvia,
Nem sempre eu consigo acompanhar.
ainda mais se estou sozinha. Fica difícil mesmo. Alguns preços eu tenho de cabeça. Não anoto nunca. tem uma dica legal que é levar uma caneta dessas que escrevem em CD e anotar os preços nos produtos. Mas eu lembro de colocar a caneta na bolsa? risos

Também tenho que acompanhar a arrumação das bolsas. Dou uma roientação inicial: Coisas pesadas na caixa, leves na bolsa verde e de geladeira na bolsa térmica. Uma coisa ou outra sai errado, mas já estou menos crica com isso.

Aliás, me cobro menos a cada dia, faço o melhor possível da forma que dá e não me torturo mais se as compras não estão guardadas exatamente como quero, se não consigo acompanhar o caixa ou se não lembro de um ou outro preço.

Estou atenta na medida do possível...fazer o quê, né?
Prá mim, o mais importante de tudo isso é mostrar para essas empresas que embora sejamos falhas, como todo ser humano, somos atentas e queremos qualidade, bom atendimento e honestidade nos preços.

Anônimo disse...

Sílvia, quantas perguntas, mulher! A gente tem que tomar aquele café. Vamos por partes:

1) os preços eu guardo na cabeça. Não sei como. Esqueço data de aniversário de filho, mas sei conferir o preço.

2) Adoro um empacotador. Me viciei neles quando tinha um nenê na barriga, outro na cadeirinha e outro dentro do carrinho. Nos permitem concentrar no monitor e acho a função, por mais boba que seja, uma porta para o mercado de trabalho. Não tinha me atinado para o problema das sacolas. Ficarei mais atenta, porque eles realmente as usam sem medo de ser feliz.

3) Alimentos eu compro na feira do Stos. Dumont (peixe, queijo, cereais, batata, tudo), na lojinha orgânica do Jd. Maringá e nos açougues aqui do bairro. O restante (produto limpeza e higiene) é no Pão de Açúcar (gosto muito do atendimento deles, mas já peguei altos erros nos preços) ou vou num desses atacadistas enormes, feios, escuros e malvados, (MK ou Tendas). Estes são assumidamente "salve-se quem puder", mas pelo menos o preço é menor de verdade.

Que tricô, esse nosso, hein?!

Anônimo disse...

Ana, eu ainda prefiro embalar minhas coisas, mas quem sabe não esteja na hora de rever meus conceitos, né? (risos) Talvez uma caixinha como as tuas ajude nesse processo. Vou pensar no caso. Exigir que cobrem o preço certo é bom. Mas não tem jeito de eu guardar na cabeça, como a Taís!

Taís, eu faço a feira aqui no Urbanova mesmo. Mas a do Santos Dumont é maior, né? Será que é mais barata também? Tenho comprado muita coisa na feira, e no mercado acabo comprando só o que não tem mesmo na feira, ou uma coisinha ou outra que falta.

Preciso do nome e endereço dessa lojinha de produtos orgânicos! E saber onde fica o Jardim Maringá! (risos) Esses atacadões vendem produtos de limpeza ecológicos ou só os tradicionais mesmo? Tenho é que tomar vergonha na cara e começar a fazer meus próprios produtos de limpeza, mas cadê que espanto a inércia?

Uma hora dessas vou sair pra fazer compras contigo! Hahahaha.

Unknown disse...

Concordo com os comentários sobre o Carrrefour.
Tive sérios problemas com o cartão desta empresa, mas já cancelei o cartão, o que não foi fácil. Eles oferecem tudo pra voce não cancelar o cartão.
O atendimento do SAC é péssimo, caixas mal humoradas, etc...
O serviço na verdade é um horror.