quinta-feira, 12 de junho de 2008

Notícia


Ator americano, Jim Carrey (c), sua filha Jane (e), e a atriz americana, Jenny McCarthy, seguram fotos do filho de McCarthy, Evan, que foi diagnosticado com autismo, durante a marcha 'Green Our Vaccines' (Torne verde nossas vacinas, em tradução livre), em Washington, DC. A marcha foi organizada por grupos que querem a eliminação das toxinas de vacinas para crianças.


3 comentários:

Ana Cláudia disse...

Leia sobre o caso da Jenny MCarthy:
http://ofuturodopresente.blogspot.com/2007/10/vacina-mmr-x-autismo-mais-fatos.html

E nossos posts sobre vacinas tem bastante informação a respeito da não-vacinação:

http://ofuturodopresente.blogspot.com/search/label/Vacinas

Simone disse...

Oi Ana! Faz tempo que não venho aqui, aliás, faz tempo que não tenho nem postado. Vc sabe que meu filhote é autista, hoje ele tem 6 anos e sou sincera em dizer para vc que não acredito que a Síndrome tenha surgido em função da vacina MMR (sarampo, caxumba e rubéola), explico pq: os principais sinais e sintomas do autismo começaram a aparecer por volta dos 18 meses (época da aplicação da MMR) porém hoje, passado o susto e o luto inicial, olhando para trás, vejo que o desenvolvimento do meu filho não foi assim tão normal até os 18 meses, como mãe de primeira viajem, achava tudo lindo e normal, mas hoje, conhecendo mais bbs, convivendo com meus sobrinhos, percebo que haviam sinais sutis desde cedo: chorava pouco (na maternidade sempre era o ultimo a vir do bercário pq não chorava), não segurava objetos, não pegava uma bolacha e ficava chupando como os bbs costumam fazer, se apegava a objetos sem função...Não digo que sou totalmente a favor das vacinas, nunca vacinei contra gripe por exemplo, fiz o calendário de vacinas e pronto, nenhuma a mais. Mas se tivesse outro filho, com certeza cumpriria o calendário, talvez procurasse em clínicas particulares vacinas separadas para caxumba, sarampo e rubéola, já que acredita-se que o coquetel da MMR é que contenha muito conservante a base de mercúrio. Eu penso que na idade de 18 a 20 meses que a gente percebe mais a diferença, os atrazos ficam mais evidentes pq começam a destoar muito das outras cças, e por isso acabamos associando à MMR. Muitos estão falando num aumento do número de casos associados ás vacina, mas para mim, o que esta acontecendo é que o diagnóstico está ficando mais "fácil", estão entendendo que existem diferentes graus de autismo, cças antes diagnosticadas como esquizofrênicas, deficientes mentais, estão sendo diagnosticados como autistas ou Aspergers hoje.
Sei lá, vc pode me achar meio louca,não estou querendo defender a industria farmacêutica, nem acreditando piamente nos governantes, mas esse é o meu ponto de vista, analisando e maneira bem clara e objetiva, sem dor, culpa ou ressentimentos no coração, mesmo pq não tenho nenhum ressentimento em ter um filho autista, afinal só tenho alegrias com ele!! beijos com carinho

Ana Cláudia disse...

Oi, Simone!

Que bom que você veio aqui escrever sobre o assunto. Eu entendo perfeitamente seu ponto de vista e concordo com ele. Não são todas as pessoas que procuram, como você, ser justa e analisr cada situação com a verdade que existe nela. Muitas vezes,e isso deve acontecer com a questão MMR/autismo, muitos pais podem buscar refúgio jogando a culpa, pura e simplesmente na vacina, sem analisar o comportamento da criança antes, como você fez.

E com certeza me sentiria como você me apegando nas alegrias que um filho nos proporciona, independente de qualquer coisa.

E não te acho defensora de vacinas. Eu mesma também dei o calendário oficial às crianças como você. No caso da MMR, eu demorei um pouco a dar no mais velho e estou ainda pensando se dou ou não no menor já que encontrar as vacinas separadas é difícil. Acabei optando por deixar passar a fase que coincide a vacina e o digamos, despertar, dos sintomas do autismo.

Eu concordo com algumas coisas que a Jenny McCarthy porque ela fala que também não é contra as vacinas, desde que elas não sejam dadas indiscriminadamente. Ou seja, nem todas as vacinas são para todas as crianças.

Penso ser esse um caminho bastante razoável entre a saúde individual e a pública.