sexta-feira, 25 de abril de 2008

O que eu ensino para o meu filho?


O post do Gabriel no Nossa Via é um reflexo de uma grande preocupação que tenho: tão importante quanto o que vamos deixar para nossos filhos é o que vamos ensinar para eles.

O que eu penso ser o mais importante que posso deixar e ensinar é o exemplo. Sempre que faço alguma coisa aqui em casa, que incorporo algum hábito novo ou tento fazer a coisa certa mesmo que não seja a mais fácil, penso neles.

Quero muito que eles achem que reciclar é fundamental porque simplesmente desde que se “entendem por gente”, o lixo na casa deles é reciclado.

Quero muito que eles olhem para o passado e falem que sempre poupamos a água por entender que ela é um recursos finito e limitado. E também porque devemos valorizar a riqueza que temos tão facilmente escoando de nossas torneiras enquanto outras (e muitas) pessoas consomem água suja depois de ter que andar quilômetros e quilômetros com uma enorme lata de água na cabeça que corresponde à ínfima necessidade de uma família de várias pessoas.

Quero que eles aprendam a comer de tudo e dizer que na casa deles a gente fazia muita coisa natural, tinha horta, doce de casca, suco de fruta.

Quero que eles respeitem os outros, que sejam honestos, íntegros, éticos porque aprenderam a ser assim.

Quero muito deixar um mundo melhor para eles mas também quero que eles mesmos tenham esse sentimento dentro de si, porque nós conseguimos ensinar isso à eles.
Esse é meu grande desafio. Desejem-me sorte.

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Ana Cláudia Bessa

8 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom o post, parabéns. Vejo pessoas desperciçando água como se ela brotasse em árvore. Creio que pq moramos em um país com recursos hídricos tao abundantes, as pessoas acreditam neste mito de que a água nunca vai faltar...Um abraço, Clarissa

Renata disse...

Vc disse tudo!
Beijos e bom final de semana!
Renata

Geovana disse...

Boa sorte e parabéns!
É assim que se educa, com exemplos. Criança hoje não aceita mais ordens sem motivos. "faça pq quem manda sou eu e eu sou seu pai (mãe)". Eles assimilam idéias e atitudes. É exatamente assim que se cria os seres do futuro.

Anônimo disse...

Ana, você conhece o livro "As crianças aprendem o que vivenciam"? Eu tô lendo agora, e tô até a fim de escrever sobre ele aqui pro blog. :-)

Dá as dicas aí de como você anda aproveitando as partes dos alimentos que a gente costuma descartar!

Lívia disse...

Ana,

não tenho filhos (ainda), mas comparto sua visão. Também quero tudo isso pros meus filhos, e quero que eles ajudem a passar essas idéias pra frente.

beijos

Cristiane A. Fetter disse...

Nunca desistir na educaçÀo, mesmo quando tudo parece perdido, este é o meu lema.
Beijocas

ps.: o que houve, desistiu do FLeve? risos

Anônimo disse...

Ana,

Adorei seu post! Acho que as pessoas deveriam estar preocupadas como você. Assim teríamos um mundo bem melhor, pode ter certeza!

beijos

Ana Cláudia disse...

Gente, educar esses meninos, não é mole...risos...

Quanto aos doces que a Silvia perguntou, eu testei 4 tipos: o de casca de laranja que já postei aqui, fazendo cristalizado. Aí, duas vezes a receita melou e eu tentei fazer em calda, ficou óóótimo! Mas é tanta quantidade que não damos conta de comer ou de fazer, dou para mãe, sogra, amigos e ainda sobra.

Fiz uma receita de casca de maracujá, acertei mas não gostei. Ficou sem graça, não compensa o trabalho. Pode ser falha da receita que tenho.

E doce de casca de banana. Fica IGUAL doce de banana. Vou tentar fazer bananada, daquelas cristtalizadas porque o doce de banana não faz muito sucesso aqui em casa.

Para quem quiser se aventurar, basta dar busca na internet que se acha fácil alguma receita de doce de casca.

Beijos!