Sou totalmente a favor de acabarmos com os tabus a respeito da sexualidade, principalmente a feminina. Vivemos num mundo em que não podemos mais nos dar a esse “luxo”. Luxo? Sim...luxo de que somos recatadas, de que não falamos disso, de que mulher que faz ou pensa ou fala isso ou aquilo é mal vista...
Mal vista por quem, cara pálida?
Mulher tem que ser amiga de si mesma, de sua vagina, de suas mamas, de seus hormônios, dos seus ciclos pois é isso tudo junto que nos transforma no que somos.
E os homens não tem outra alternativa a não ser admirar as mulheres que assim o fazem.
Temos que conhecer nosso corpo, nossa anatomia, nos prevenir das doenças. Isso também é benéfico para os homens.
Vai chegar o momento em que nós, mães, precisaremos nos preparar para o momento em que teremos que ajudar a iniciar a educação sexual de nossas filhas ou ensinar nossos filhos a respeitar e entender também da sexualidade, não só masculina, como feminina.
Estamos vivendo um momento que é completamente diferente do nosso:
Pode parecer, mas na nossa época “ficar” com alguém, também era novidade para nossos pais. E eu “fiquei” muito como muitas meninas da minha época. Só que ficar não tinha nada a ver com sexo, e sexo na minha época era abordado completamente diferente do que é hoje. Mas é o mesmo sexo, só que mais perigoso. E aprender a lidar com essa nova realidade é a melhor alternativa do que bater de frente com as mudanças de comportamento...
E lidar com isso é falar de sexualidade sem preconceitos. E vamos precisar.
Qual o momento e até onde falar? Depende de tudo, imagino.
Depende da criança, depende dos pais, depende da necessidade, depende do contexto e depende do nosso bom senso...
Usar nossa sensibilidade para tentar buscar o melhor caminho para desmistificar a “vagina” e aproximar nossos filhos de nós na hora de falar sobre sexualidade.
2 comentários:
Sinceramente, vou ter dificuldade de lidar com esse negócio de ver um filho beijando um colega do mesmo sexo.
Não sei nem o que dizer. Me considero prá frente, aberta, razoavelmente liberada....mas tenho algumas limitações.
Eu também não sei como reagiria, Paola, mas o que me deixaria preocupada de que essa fosse a escolha de meus filhos, é que seriam pessoas a sofrer preconceitos e exclusões. Uma vida de muitos desafios e desafio é bom mas é muito sofrimento e injustiça junto.
Precisamos ter muito tato para lidar com essas questões com respeito e delicadeza para podermos, de fato, ajudar nossos filhos em suas orientações sexuais.
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