segunda-feira, 30 de junho de 2008

Não abra mão de seus valores pessoais

A mensagem do vídeo fala por si. Bom início de semana para todos.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

O direito de fumar

Recebemos o seguinte comentário sobre nosso último post sobre fumo:

“Sou fumante, mais respeitos os não fumantes, só acho uma lei preconceituosa, pois se querem realmente acabar com fumantes, feche as fabricas, pois tem coisas que matam muitos mais que cigarro, o transito por exemplo, armas de fogo, bebidas alcoólicas , porque também não proíbem bebidas nos restaurante, ou limitem os bêbados , mais acabar com as fabricas de cigarro o estado o governo não quer, porque os impostos de cigarro da muito lucro para o governo, então que porcaria e essa de limitar quem fuma, se as próprias industrias de tabagismo continua ai. Para os inferno com esse lei.”

Normalmente eu comentaria lá mesmo, no espaço dedicado aos comentários, mas ele foi feito no link Fale com a Gente. E no final de semana, estivemos numa praça perto de casa que tem brinquedos de madeira ótimos, é bem cuidada, em local
tranqüilo e as crianças adoram.
Pois bem, chegando lá, eram tantos maços de cigarro pelo chão que tirei algumas fotos. O lugar super-bem cuidado, cheio de lixeiras para todos os gostos e tamanhos e um festival de maços de cigarro no chão, muitas vezes, quase ao lado da lixeira!

Isso não é preconceito, é constatação: muitos fumantes, só porque o local é aberto, fuma como se não houvesse crianças e ainda joga o maço vazio no chão!
A maioria dos fumantes é um ser sem limites: fuma onde quer, joga o lixo do seu prazer onde quer (maço e guimba no chão, fumaça fedorenta e contaminante em nossos pulmões, roupas e cabelos, etc) e limitar um hábito que suja, polui e prejudica a saúde de terceiros, é preconceito? Simples assim? Claro que não é.

Concordo que tem um monte de outras coisas que são erradas, mas um erro não justifica o outro. Cada qual tem que fazer a sua parte e respeitar o lugar dos outros no mundo para que o seu seja respeitado.

Falando nisso, coincidentemente, nosso amigo Luiz Guilherme Ourofino, que é advogado, acabou de ganhar uma causa a favor dos fumantes:
Tabacarias obtêm liminar permitindo que se fume em suas dependências.
Taí um contrasenso da lei: fumante não poder fumar em tabacaria porque é um local fechado. Achei super coerente, quem quer fumar dentro de uma tabacaria, deve ter esse direito. Eu que não fumo, que não entre lá. Segundo Guilherme, "A medida fere a Constituição federal no que diz respeito à livre iniciativa e ao exercício livre da atividade econômica dos estabelecimentos. E completa: Justamente por ser apreciador de charutos, corri atrás desse direito na Justiça."
Parabéns prá ele que foi coerente na sua alegação e ainda foi atrás de seus direitos. É o que todos nós temos que fazer.
Portanto amigos, não há preconceito na lei, há justiça com os não-fumantes que devem ter o direito a respirar tranqüilos sem ser incomodados ou contaminados pelos componentes danosos do cigarro. Assim como o Luiz Guilherme abriu precedentes para que os fumantes possam ter um local para fumar sem ser incomodados e sem incomodar ninguém.
Bom prá todo mundo.


















________________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Quais os tipos de Sal?

Outro dia falamos do Açúcar, lembram?
Hoje vamos falar de Sal.

"Existem dois tipos básicos de sal: o marinho e o da rocha (sal-gema). O sal marinho é extraído pela evaporação da água do mar e o de rocha, retirado de rochas subterrâneas resultantes de lagos e mares antigos que secaram. Do ponto de vista químico não há nada de especial para um tipo de sal ser mais caro que outros. Em seu estado puro consiste de cloreto de sódio e é abundante na natureza . Já na forma física existem diferenças, principalmente na granulação. Em alguns casos, são adicionadas substâncias ou temperos ao sal para uso culinário. Conheça cada um deles:
Sal de cozinha, de mesa ou refinado - É o mais comum e o mais usado no preparo de alimentos. De acordo com as leis brasileiras, o sal de cozinha deve ser acrescido de iodo para se evitar o bócio.
Sal marinho - Há diversos tipos de sal marinho, dependendo de sua procedência, e a cor de seus cristais pode variar. Bastante usado na cozinha macrobiótica, pode ser colocado num moedor e moído na hora.
Sal grosso - Produto não refinado apresentado na forma que sai da salina. Em culinária é usado em churrasco, assados de forno e peixes curtidos.
Sal light - É um produto com reduzido teor de sódio, fruto da mistura de partes iguais de cloreto de sódio e cloreto de potássio. Ideal para pessoas com dietas restritivas ao sal.
Sal Kosher - Sal com cristais grossos e irregulares podendo ser extraído de mina ou do mar, desde que sob supervisão de rabinos. Como sua granulação é mais grossa, é preferido pelos chefes de cozinha, pois adere com maior facilidade à superfície de carnes.
Sal de Guerande - Considerado o melhor do mundo, esse sal tem produção artesanal. Extraído na cidade de Guerande, região da Bretanha, na França, é um condimento caro. A versão especial desse sal é chamado "fleur du sel", ainda mais rara.
Sal defumado - Tem sabor e aroma peculiares que dão toque especial às preparações.
Sal de aipo - Sal de mesa misturado com grãos de aipo secos e moídos. É utilizado para dar sabor aos grelhados de peixe ou de carnes e em caldos de consomés. Pode ser usado para temperar o suco de tomate e outros coquetéis de legumes.
Gersal - É muito utilizado na cozinha macrobiótica. Trata-se do sal misturado com sementes de gergelim tostadas e amassadas.

Muito se fala sobre a relação entre o consumo de sal e a hipertensão arterial. O tradicional sal de cozinha é composto em média de 40% de sódio e 60 cloreto, isto é, em 100 gramas de sal você encontra 40 gramas de sódio e 60 gramas de cloreto.Segundo a Organização Mundial de Saúde, a recomendação diária de sal para um adulto é de 6 gramas. No entanto, estudos apontam que o consumo médio diário de sal do brasileiro é de 15 gramas. Como você pode observar, o consumo está muito acima do recomendado.A alta ingestão de sal está fortemente relacionada ao risco do desenvolvimento da hipertensão.Infelizmente consumimos muitas vezes o sódio sem perceber. Quase todos os produtos industrializados apresentam essa substância --principalmente os enlatados, as conservas e os embutidos, como salame, presunto, mortadela, entre outros.

O sal iodado é aquele onde foi adicionado iodo, ou na forma de iodeto (iodetado) ou na forma de iodato (iodatado).O iodo serve para prevenir distúrbios causados pela supressão deste elemento de nossa alimentação, os chamados DDIs. DDIs são Distúrbios por Deficiência de Iodo, são problemas de saúde, tais como: o bócio, abortos prematuros, retardos mentais, etc. Para consumo humano, é considerada adequada, para um adulto, a ingestão de 0,15 mg de iodo por dia.

O sal marinho contém cerca de 84 elementos que são, não obstante, eliminados ou extraídos para a comercialização durante o processo industrial para a produção do sal refinado. Perde-se então enxofre, bromo, magnésio, cálcio e outros menos importantes, que, no entanto, representam excelente fonte de lucros. Uma industria que esteja lucrando com a extração desses elementos do sal bruto é geralmente poderosa e possui a sua forma de controle sobre as autoridades. É claro que será então dada muita ênfase a importância do sal refinado empobrecido e pouca ao sal puro, integral, abominado.

Durante a "fabricação" na lavagem do sal marinho são perdidas as algas microscópicas que fixam o iodo natural, sendo necessário depois acrescentar iodo, que é então colocado sob a forma de iodeto de potássio, um conhecido medicamento usado como expectorante em xaropes. Ocorre que o iodeto não é de origem natural. É utilizado para prevenir o bócio como exigência das autoridades de "controle". No entanto é geralmente usado numa quantidade 20% superior à quantidade normal de iodo do sal natural, o que predispõe o organismo a doenças da tireóide diferentes do bócio, como nódulos (que hoje em dia as pessoas estão tendo em freqüência maior) de natureza diversa, tumores, câncer, hipoplasia etc. O sal marinho, não lavado, contém iodo de fácil assimilação e em quantidades ideais. O problema que fez com que se exigisse a iodatação artificial do sal é que industrias poderosas têm interesse na extração de produtos do sal bruto e na venda do sal refinado. Na trama montada, há também o interesse na venda do iodeto de potássio que gera lucros absurdos para multinacionais. Imagine-se quanto iodeto não é vendido uma vez mantido este processo.

Depois de empobrecido, o sal industrial é "enriquecido" com aditivos químicos, contendo então perto de 2% de produtos perigosos. Para evitar liquefazer-se e formar pedras (senão gruda nos saleiros e perde a concorrência para os sais mais "saltinhos"), recebe oxido de cálcio (cal de parede) que favorece também o aparecimento de pedras nos rins e na vesícula biliar devido à sua origem não-natural. Depois outros aditivos são usados, como: ferrocianato e prussiato amarelo de sódio, fosfato tricálcico de alumínio, silicato aluminado de sódio e agentes antiumectantes diversos, entre eles o óxido de cálcio e o carbonato de cálcio. Obtém-se assim o sal refinado que agrada a dona-de-casa: branco, brilhante, soltinho, rico em antiumectantes, alvejantes, estabilizantes e conservantes, mas sem cerca de 2,5% de seus elementos básicos, que não são exigidos por lei...

Observação Importante:
O sal bruto, retirado das salinas não deve ser usado e sim o sal marinho moído fino (é o mesmo sal grosso próprio para churrascos). O sal bruto que provém dos compartimentos mecanicamente escavados das salinas possui até 20% de agentes poluentes quando oriundo de baías poluídas pelas industrias. No Brasil temos a sorte de não termos um sal bruto assim pois a maior parte dele provém de Cabo Frio (RJ) e Mossoró (RN). Nos Estados Unidos o problema é mais grave, pois o sal contém de 7 a 20 % de agentes poluentes industriais e sujeira. Lá é necessário que ele seja bem lavado e refinado. O uso do sal bruto, mesmo que não muito poluído, está relacionado com o surgimento de calcificações e enrijecimento das juntas, pois estes problemas surgem quando há ingestão prolongada de água pura do mar. Aconselha-se o uso em pequenas quantidades do sal marinho, evitando-se retirá-lo diretamente das salinas. Ele deve passar antes pela primeira fase de lavagem leve, que não retira do sal elementos presos entre os cristais, como ocorre quando o sal é totalmente dissolvido nos tanques de hidratação e ionização.
O sal de rocha só deve ser usado em última circunstância pois não contém todos os elementos presentes no sal marinho. Origina-se da sedimentação de lagos ou águas paradas e é retirado de minas, também conhecido como "sal gema". Grande parte dos microorganismos e minerais são perdidos com o tempo. "

--------

Infelizmente, eu raramente encontro sal marinho moído para comprar e acredito que isso aconteça com a maioria das pessoas. Além disso, as embalagens de sal são confusas e com informações incompletas. Já encontrei muita embalagem escrita sal marinho e ter a sensação de ser sal refinado comum. Deveria constar: sal marinho moído, porque o refinado é justamente o que queria evitar.
O sal de Guerande é o melhor, mas nunca achei para comprar.
Uma opção, é usar o sal grosso que não passa pelo processo de refinamento.

_____________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa

Fontes:
http://www.falecomfleischmann.com.br/culinaria/default.asp?page=http://www.falecomfleischmann.com.br/culinaria/dicas_do_padeirito/informacoes_de_nutricao_interna.asp?id=429
http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/nutricaoesaude/ult696u171.shtml
http://www.portalverde.com.br/alimentacao/perigos/salmarinhoXrefinado.htm
http://pat.feldman.com.br/?p=123

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Justiça, ainda que tardia.....

sai a nova condenação !


Saiu finalmente a nova condenação dos cinco homens que participaram do assalto a estação do metrô São Francisco Xavier, na Tijuca, que culminou num tiroteio e na morte de Gabriela Prado Maia Ribeiro. As penas variam de 19 a 36 anos de reclusão. Os cinco foram condenados pelo assalto ao metrô. A morte de Gabriela não foi julgada neste processo. Segundo o STF o crime de Gabriela não poderá ser processado e julgado nesta ação por questões jurídicas. O regime inicial para cumprimento de todas as penas é o fechado e os réus não poderão apelar em liberdade, com exceção de Luiz Carlos Ferreira da Silva. Além da condenação de reclusão, todos também foram condenados ao pagamento de multas.

Para Cleyde Prado Maia, mãe de Gabriela, foi feita a justiça. Segundo Cleyde, "fica a lição que a gente não deve desistir nunca. Esperamos que outras famílias possam ter esse acalento, de fazer justiça no seu caso. Já estava esperando há muito tempo essa nova condenação, que era pra ter sido dada desde setembro do ano passado, não fosse o descaso do judiciário. Finalmente a sucessão de erros do judiciário chegou ao fim ! Dedico essa vitória a minha filha que sempre me deu força e a todas as pessoas, conhecidas e desconhecidas que estão nessa luta."


Já Carlos Santiago, pai de Gabriela, salienta que "nesses 5 anos vínhamos brigando para que os erros do judiciário não deixassem impunes os responsáveis pela morte de nossa filha. É uma sensação de alívio mas eu sei que o caso da Gabriela, infelizmente é exceção e não regra. Na prática o que vemos é a prevalência da impunidade. Com essa condenação a gente acaba vendo uma luz no fim do túnel. Mas a luta é incansável, tem que correr atrás !"
Os pais de Gabriela e o Movimento Gabriela Sou da Paz agradecem a todos que estão conosco nessa incansável luta contra a impunidade.


Veja reportagem do RJTV e leia mais no Globo On Line, no Portal G1, e no Dia On Line.

Abraços,
Cleyde Prado Maia e Carlos Santiago - pais Gabriela
visite: http://www.gabrielasoudapaz.org/ e http://www.gabrielasoudapaz.zip.net/

terça-feira, 24 de junho de 2008

Começando na escola

Eu já estou há um tempão querendo escrever sobre a escola que escolhi pras crianças.
Em primeiro lugar e muito importante: o filhote está amando e adorando a escola. Está feliz, feliz, feliz e isso é uma coisa que, com certeza, tranqüiliza muito a gente. Ele pede para ir para a escola, fala dos amigos e me conta com os olhinhos brilhando sobre o mundo que hoje é o mundo só dele. Lá não há pais, irmãos, seus brinquedos: lá estão seus amigos, suas atividades, seus trabalhos, sua individualidade. Alí, ele se expressa sem a nossa influência direta, digamos assim. E isso eu acho sensacional porque ele aprende com o mundo lá fora, troca, ensina.

A adaptação não foi fácil, ele é muito agarrado com a gente. Fiquei a primeira semana durante 3 horas na escola, todos os dias. Na segunda semana, levei uma “bronca” de leve por estar interferindo na rotina dele durante a aula, mesmo que por solicitação dele, estava interferindo. E estava mesmo. Neste momento, tive a idéia de pedir à minha mãe que ficasse no meu lugar na escola e depois do terceiro dia, ele começou a ficar sozinho.

Em casa, começamos a conversar com ele falando assim: olha, agora você vai prá escola e eu não vou chorar porque sei que você vai voltar. Ele olhava prá gente e falava, eu vou sim, não chora, tá? Coisa mais linda...e ia prá escola.

Logo no primeiro mês teve a reunião de pais e eu gostei muito porque muitos pais foram e isso é bom sinal. Gostei também porque a reunião foi bem pautada e esclarecedora, contando inclusive com alguns pedidos para alguns pais que, mesmo sem intenção, acabavam atrapalhando algumas atividades. Tudo muito aberto, sem rodeios.

A reunião teve também muitas orientações pertinentes a higiene, pontualidade, comportamento dos pais e crianças, tamanho das turmas, uniforme, alimentação, distribuição de um texto sobre mordidas entre crianças e ao final contou com uma atividade orientada por uma psicóloga que falou adaptação das crianças nos primeiros dias de aula e como os pais podem ajudar nesta fase.

Depois conto mais coisas. Fui convidada para ser a mãe representante dos alunos da turma do meu pequeno e achei muito legal a escola tomar a iniciativa de criar este canal. Mas ainda estou surpresa com o convite e tentando descobrir uma forma legal e participativa de cumprir este papel tão importante como elo entre os pais e a escola.

________________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Por que eu vendo coisas usadas?

Eu tenho um blog-bazar: http://anabazarana.blogspot.com/

É onde exponho as coisas que hoje não nos tem utilidade mas que possam ser de interesse de outros.

E por que eu vendo coisas usadas que poderiam muito bem ser doadas?

Pelo dinheiro? Não. Eu não vendo pelo dinheiro. Minha preocupação, única e exclusiva, é não produzir mais lixo e dar fim responsável às coisas que não preciso ou que não quero mais.

Precisamos acabar com o preconceito de usar coisas de segunda mão. Eu mesma nunca fui de comprar coisas usadas, muito menos de revender. Para mim, isso também é uma novidade.
Reusar é futuro, é ecológico , é correto.
Não jogue no lixo aquilo que não quer mais.
Se for doar, doe com responsabilidade.

Não adianta nada a gente não jogar no lixo , se a pessoa para quem doamos jogar.
E por que me desfaço até de coisas COM DEFEITO?
PORQUE TEM MUITA GENTE QUE CONSERTA, VENDE E USA. E não há nada de errado nisso, pelo contrário. Para se ter uma idéia, já vendi duas placas-mãe (aquelas de computador) com defeito para serem recondicionadas. E as pessoas que recondicionam essas placas, não enganam ninguém: vendem peças recondicionadas para pessoas que não querem ou não podem comprar equipamentos ou pças novas. Nada demais, ou há alguma dúvida que tem gente que pode gastar mais e tem gente que não pode?
Claro que tem coisas que não vendo, tem coisas que jogo no lixo, tem coisas que eu dou (aliás, muitas coisas eu dou, a maioria). Isso vai do meu senso, do meu sentimento e do meu nível de segurança de que aquilo não será jogado no lixo. Certeza, certeza, eu não posso ter, mas eu tento colaborar para evitar que meu netos cruzem com coisas que a gente tenha jogado no lixo daqui a 100 ou 200 anos. Por exemplo, tenho feito arrumações nas bagunças e tralhas que sempre guaramos e nunca usamos. Numa dessas arrumações, encontrei algumas coisas inusitadas.
A garrafa da foto -lá de cima-, certa vez, quebrou a tampa. Mandei um e-mail para o fabricante e para eu não perder a garrafa, ele gentilmente me mandou 2 tampas. Isso foi há mais de 10 anos! Só que a garrafa quebrou e como pedir a garrafa é demais...risos...estou doando as tampas para quem quiser. Uma usada e outra novinha, sem nunca ter sido usada. Tem alguém cuja tampa quebrou?

Encontrei essas 10 fitas de vídeo de uma coleção de Jornal. São fitas de vídeos que nunca mais iremos assistir, pelo simples fato de que o vídeo cassete subiu no telhado e não vamos tentar ressuscitá-lo...risos...
Estou doando para entidades assistenciais, asilos, ou qualquer lugar neste sentido, para alegrar a vida de pessoas que nem sempre tem como assistir a um filme. Nem todos os títulos são para todos os públicos, mas estou doando juntas ou separadas.
São:
U2 - Live from Boston
Quero dizer que te amo
Assassinato em primeiro grau
Corpo em Evidência
Como água para chocolate
Grande Hotel
O Piano
A Casa dos espíritos
Perdas e Danos
Surpresas do Coração
Logo, quem souber de aluma entidade a quem esses vídeos possam ser encaminhados, me escrevam: ofuturodopresente@gmail.com
E você, já revisou o que você tem em casa e que não quer mais?
E faz o que com essas coisas?
Tem um bazar? Mande o link que nós colocamos aqui!
Já tem muita gente que também vende suas coisas pela internet.
Tem gente no Orkut em comunidades voltadas para isso.
Tem gente que troca num grupo chamado Free-cycle .
Tem um outro grupo só de Coisas de Bebês.
O que são os brechós ? Nada mais do que venda de peças usadas. Mais na moda, impossível.
Por dinheiro, por modismo ou por idealismo, não importa!
O que importa é reusar.
________________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Parto, posições e o profissional que nos atende

A bem da verdade, meu parto foi muito confortável. A doula massageava, a dor passava rápido, eu descansava entre uma contração e outra. Tomava água e comia chocolate para ganhar energia. Tudo de bom. A dor é uma sinalização de que posição que a parturiente deve ficar. Depende muito de como o bebê está "rotacionando" dentro da barriga. No final do parto, tem parturiente que fica em cada posição esquisita...


Eu tenho uma amiga, que também teve parto em casa, e ela só se sentiu confortável em ficar numa posição deitada, meio que boiando na banheira. Em tempo, o parto dela foi dentro d'água. Show de bola.

No meu parto, eu também queria que a bebê nascesse dentro da água. Mas minha banheira é muito estreita. Passava a contração, eu fechava as pernas e ela voltava. Então a parteira mandou que eu saísse da banheira. Deu uma contração, ela desceu.

E aí, o maior fator de risco é o profissional que te atende. Já foi demonstrado isso em pesquisas. Se você aprende a usar um martelo, todos os problemas viram pregos. É o caso do médico. Um enfermeiro obstetra é um profissional preparado para parto normal. Ele é preparado para identificar se sua gestação é de baixo risco ou não. Existe ainda um universo mínimo de enfermeiros obstetras preparados para parto natural.
A minha parteira apenas um ano antes do meu parto, fez uma episiotomia numa amiga minha, em um parto domiciliar. Ela confessa que se fosse hoje, não faria mais. Pediu desculpas. Vivendo e aprendendo. Os médicos e enfermeiros ainda têm um longo caminho pela frente para se livrar dos dogmas e encontrarem seus próprios limites para um parto natural.
________________________________________________________________________________ Juty Chen

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Pequenos Consumidores

Eu ainda não deixo meus filhos mexerem no computador, tanto que procurei escolas que não tinham aulas de informática na pré-escola. Mas tem muita gente que não se importa e até estimula.

Neste caso, vai aí uma sugestão de passatempo que une diversão, aprendizado e conscientização.

O site Planeta sustentável tem uma seção dedicada aos nossos pequenos chamada Planetinha. Lá a gente encontra vários jogos de pergunta e reposta sobre diversos temas.

Para ensinar, divertindo.

http://planetasustentavel.abril.com.br/


Planetinha: http://planetasustentavel.abril.uol.com.br/testes/

Se você conhece outros sites similares, nos envie a dica para publicarmos aqui!

e-mail: ofuturodopresente@gmail.com

________________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa

quarta-feira, 18 de junho de 2008

O boom da Cola-cola


Certo dia, no meio da madrugada, escutamos um estouro. Parecia ser dentro de casa e assustados, saímos a procurar o que poderia ter sido. E nada. Com duas crianças pequenas dentro de casa a gente sempre fica apreensivo e sensível a qualquer barulho.

No dia seguinte, quando entramos no quartinho dos fundos, descobrimos a origem do barulho: uma garrafa de coca-cola que havia estourado sozinha. Simplesmente havia aquele xarope melado por todo o cômodo: chão, paredes, guardados, estantes.

Pleno sábado de manhã, que poderíamos estar na praia curtindo nossos filhos, estávamos em casa, lavando chão, arrastando móveis, limpando coisas, jogando caixa se papel fora...

Tirei várias fotos do estrago e mandei por e-mail para a Cola-cola.

Não foi fácil assim como parece porque simplesmente eles diziam não ter um endereço de e-mail para onde eu pudesse mandar as fotos (hããã?).

Conseguido o e-mail, mandei as fotos e a única preocupação deles foi em me oferecer uma nova garrafa de Cola-cola. Como se essa fosse a minha necessidade. Fiquei tão indignada diante do transtorno que tive e ser ofendida com tal oferta que falei que minha preocupação era saber porque isso aconteceu e saber o que eles fazem para evitar poi isso pode machucar uma criança, por exemplo.

Mas eles não tiveram nenhuma reação ou preocupação, quiseram e insistiram para que eu aceitasse a nova garrafa. Não aceitei a garrafa e ainda falei que seria necessário mais que isso para cobrir tanto transtorno, já que eles não demonstravam nenhuma preocupação com as consequências do ocorrido ou da possibilidade disso acontecer novamente.

Meu computador pifou, perdi as fotos e nunca mais recebi mensagens da Cola-Cola.

Como consumidora tive certa do que sempre soube: a Cola-Cola não está nem aí, pra nós, consumidores. E como eu tenho respeito por mim, eu, que já tinha um baixo consumo de Cola-cola, agora dou preferência a outras marcas quando tenho que escolher um refrigerante.
________________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa

terça-feira, 17 de junho de 2008

Parteiras e a feminilidade

Eu tive parto em casa e quem quiser pode ler meu relato no site http://www.maternidadeativa.com.br/. Fiz meu parto com uma enfermeira obstetra (parteira, para os mais íntimos).

Quem tem plano de saúde e deseja um parto natural domiciliar acompanhado por uma parteira, a partir deste ano, os convênios estão sendo obrigados a remunerar os honorários de enfermeiros-obstetras, graças à ação que movemos no Ministério Público Federal (vide mais em http://www.partodoprincipio.com.br/).

No ano que eu tive minha filha, o convênio não cobria, e eu tive que pagar tudo por fora (ironia das ironias, paguei um convênio particular imaginando ter um melhor atendimento médico, descobri que pelo SUS teria mais chances de parto normal, e que pelo convênio tinha 80% de chances de acabar na "faca". Escolhi uma enfermeira obstetra, pois tinha certeza de que ela "JAMAIS" faria uma cesárea em mim.
:))

E se a mulher que deseja ter uma parto natural tiver alguma dúvida, por menor que seja, uma leve desconfiança de que será levada para uma cesárea desnecessária, não deve vacilar e mudar de profissional. Eu cheguei na parteira com 35 semanas de gestação. Se realmente, ter um parto normal, é que você deseja, não desista de tentar, por nada deste mundo, a experiência de ter um parto absolutamente natural. Para algumas mulheres, que não podem se dar ao luxo de ter vários filhos, esta pode ser a única experiência de parto em sua vida. E se você puder buscar uma experiência de parto, humanizado, respeitado, natural, minha amiga, você vai entender para que serve o último DNA do par XX de seu cromossomo.
________________________________________________________________________________ Juty Chen

(Desculpem, por não ter saído o nome da Juty, fiquei sem acesso ao Blogger desde cedo e não consegui inserir o nome dela. Ass. :Ana Cláudia Bessa)

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Meus filhos "foram embora". Que bom!!!

Essa semana, revisando alguns textos do blog, achei este texto do Ivo de 24/03/07 e vou postá-lo em homanagem às tantas pessoas com filhos já crescidos e que conseguimos saber, pela nossa enquete, frequentam nosso blog. Obrigada a todos!

Meus filhos "foram embora". Que bom!!!

- Vocês não sentem saudades dos filhos?
- A vida de vocês não ficou vazia?
- Vocês não ficam com medo de que algo ruim aconteça a eles?
Estas eram perguntas recorrentes feitas por quase todos nossos amigos diante do fato de que nossos três filhos (dois e uma) foram "estudar fora". Poucos acreditavam quando respondíamos que: - A felicidade de vê-los (melhor dizendo, sabê-los) crescendo e se preparando solidamente para a vida superava, com folga, as saudades que (claro) sentíamos; ou - Nossa vida não ficou vazia pois nada havia "saído" dela. Ao contrário, um novo mundo havia a ela se incorporado; ou - O que de ruim poderia acontecer que não fosse possível aqui mesmo "debaixo de nossas asas"? Entendemos a estranheza. Afinal, o que fizemos foi, de fato, a "contra-mão" de uma tendência atual: filhos permanecendo nas casas dos pais até mesmo após o casamento (ou qualquer uma das modalidades de união pós-moderna!) Felizmente eu e minha esposa (Ana Paula) sempre tivemos pensamentos muito semelhantes em relação a filhos (criação, educação, emancipação etc). Estudar fora era um desses pontos sobre os quais convergíamos, embora nenhum de nós dois tenha vivido esta experiência. Aprender que as contas precisam ser pagas; que o lixo não vai embora da lata sozinho; que a geladeira não se auto-abastece; que o fogão não funciona sem gás... São pequenas e importantes lições que, na maioria das vezes, não transmitimos a nossos filhos até mesmo por acharmos que são óbvias. E não são! Deixá-los viver suas próprias experiências (boas e ruins); descobrir os caminhos; identificar e saber evitar os descaminhos; exercitar a cooperação e solidariedade do seu próprio jeito e na sua própria linguagem... Isso é crescer. Isso é se preparar para a vida! (E, porque não, aprender, por conta própria os limites entre a esbórnia e a responsabilidade!!) Claro que há alguns pré-requisitos que precisam ser cumpridos. Ter confiança de que os valores e as referências que passamos para eles são fortes e corretos o suficiente para lhes dar suporte nas dificuldades, por exemplo, é um deles. Acreditar que eles são pessoas capazes de enfrentar e resolver seus próprios problemas é fundamental. Claro que estar disponível para entrar em ação a qualquer momento que eles precisem também o é. Mas é preciso também estar preparado para "enfrentar" o fato de que eles podem não precisar de você tanto quanto você pensa ou gostaria! Sob este aspecto, por paradoxal que possa parecer, muitas vezes os filhos estudarem fora serve como fator de "emancipação dos próprios pais"!! Quanto à "vida vazia", querem saber? há muito tempo nossa vida não é tão "cheia" quanto agora. Nove anos já se passaram desde que o primeiro deles "se foi". Este, mestre em Engenharia de Alimentos, casado, desbrava os caminhos da vida acadêmica lecionando e pesquisando na Universidade Estadual da Bahia (brevemente ingressará no doutorado, possivelmente no exterior). Sete anos é o tempo decorrido desde que nosso amado "segundinho" seguiu os passos do irmão. Hoje Engenheiro Florestal (a dias de se tornar mestre) atua profissionalmente no Instituto Estadual de Florestas de MG pelas bandas do Rio Doce. Há cinco saía de casa nossa "caçulinha" que, por força de interrupções e mudança de curso continua estudando. Em tempo: Todos estudaram na Universidade Federal de Viçosa havendo um período em que constituíram uma saudável, divertida e memorável "República Familiar", com a incorporação de um primo-irmão e amigos que, com o tempo tornaram-se também irmãos. Eu falava de "vida vazia"? Pois é, hoje o que não nos falta é "casa para visitar", "locais para ir", "pretexto para viajar". E logo nós, que já não achávamos "muita graça" em viajar. Já estávamos nos tornando meio preguiçosos e acomodados!
Querem saber sobre nosso "relacionamento" familiar?
É só alegria! Nos falamos frequentemente (Ana e eles mais do que eu, que geralmente me contento em ter notícias e saber que estão bem). Quando nos vemos é SÓ AMOR! Não dá tempo de "estressar"!!! Quanto a nós dois, em casa sozinhos... Bem, já estão querendo saber demais!
____________________________________________
IVO FONTAN

Celular faz mal?

Para quem tem dúvida se celular faz mal prá nossa saúde...


Imagine o que não faz com nossos tímpanos e com nossos cérebros!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Museu Casa do Pontal

Fomos ao Museu de Arte Popular Casa do Pontal.

Fica na estrada do Pontal, imediatamente antes da subida para Grumari.
Penso ser fundamental a divulgação destes espaços e nosso incentivo para manutenção dos mesmos.
Como incentivar?
Indo, oras!
Infelizmente, o carioca pouco prestigia estas iniciativas, por isso, apesar da riqueza histórica de nossa cidade, somos pobres em qualidade de manutenção (em geral a maioria desses espaços, principalmente públicos, estão caindo aos pedaços) e muitas vezes os bons espaços deixam de funcionar por falta de verba e arrecadação.

Por isso, vai aí minha dica para um bom passeio de final de semana para tirar as crianças do sofá e da frente da televisão.
O Museu é rico em acervo (5 mil obras de 200 artistas) que foi reunido por um francês (F-R-A- N-C-Ê-S !!!) chamado Jacques Van de Beuque , durante mais de 40 anos.
A variedade do tipo de arte é que não é muito grande. A arte brasileira é muito mais diversificada e o nome de museu de arte popular brasileira nos dá a impressão que é um apanhado de todos ou da maioria dos estilos, mas não é.
Tem peças lindíssimas talhadas em madeira e papel marche mas a grande maioria das peças é em barro, daquelas nordestinas. O que varia são os temas. Tem esculturas representado religiosidade, folclore, casamento, escola, enterro, danças típicas, profissões...
















As peças que mais fizeram sucesso pras crianças foram as que se movimentam (claro!). O menorzinho é que não gostou muito e se assustou com as peças em movimento por causa do barulho mas achei legal ele já ter contato com este tipo de arte e não ficar só bitolado em filme de TV e Canal Discovery.

As peças são rústicas e muito coloridas.Lindas.É muito legal prestigiar principalmente porque tudo é muito bem cuidado e está localizado numa linda propriedade instalada numa reserva ecológica.

Como é longe para a maioria dos cariocas, recomendo virem para almoçar no Recreio ou em Guaratiba, por exemplo, porque a visita não leva mais de uma hora.Mas vale muito.

Preço: 10 reais - inteira

Acho que é menor de 5 anos que não paga. Os meus não pagaram mas eles têm menos de 3 anos.

Ligar antes e confirmar sempre que for!
Já fui e dei com a cara na porta, até esqueci de comentar isso lá.

Estrada do Pontal 3295 - tel: 2490-3278

http://www.museucasadopontal.com.br/


________________________________________________________________________________

Ana Cláudia Bessa

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Na dúvida, sempre pergunte.


Com relação a vacinação eu sempre me coloco numa posição científica, vejo que mesmo o participando de grupos que discutem a respeito, não se tem dados concretos sobre os benefícios da não-vacinação. E eu me coloco mesmo numa posição de advogada do diabo, analisando a argumentação das pessoas que defendem a vacinação e a não-vacinação.

Quanto à vacinação, o que eu levantei é uma série de interesses burocráticos (do Ministério da Saúde), que aliam a praticidade e conveniência, deles, e não nossos, óbvio. Um deles é que é mais fácil pegar pais "fresquinhos" e lascar a sequência de vacinações. Pois com o passar do tempo, nós pais, ficamos mais relaxados em seguir tudinho à risca.

Obviamente até os 6 meses, as vacinas têm efeito transitório, ou seja, precisam ser aplicadas de novo, pois o bebê ainda não possui imunidade própria e isso representa um lucro imenso para a indústria farmacêutica. É como vender a mesma coisa 3 vezes. E a pergunta óbvia é: porque não aplicar 1 vez só depois dos 6 meses? Vide conveniência acima. E do lado da não-vacinação, existe sim uma "forçação de barra", pois quando não há metodologia científica, dá muita margem para manipulação de números. A erradicação da poliomelite, por exemplo, se deu com extensas campanhas de vacinação. Os números estão aí, não podem ser negados. A dúvida que surge é que da forma como a polio é transmitida, será que saneamento básico não ajudou? É claro que sim.

A argumentação é que se houvesse saneamento básico, não haveria polio. Sim, é verdade. Mas isso foi um processo que andou de mãos juntas: saneamento básico e "aumentar" a resistência das pessoas à polio (que foi isso que representou este tipo de vacinação). Colocando-me na posição do Ministério da Saúde, foi uma decisão correta. Contudo, hoje, se eu fosse o Ministério da Saúde, eu repensaria os investimentos. Pois o dinheiro das campanhas de vacinação poderiam ser aplicados em outros lugares. Para que continuar investindo numa doença que já foi erradicada?

O problema é que como vacinação é um direito assegurado no Estatuto da Criança e Adolescente, se alguém inventar de não vacinar, e se 1 única criança vier a contrair pólio, cabeças rolarão. Tornou-se um imbróglio legal e administrativo. Extrapolando a esfera da saúde e do necessário. Por isso para a gente entender um pouco, devemos procurar estudar o mecanismo das doenças (transmissão e profilaxia) em livros médicos. Eu busquei informações sobre as doenças em 2 livros de pediatria: A Vida do Bebê (do Rinaldo De Lamare) e no livro britânico The Great Ormond Street Baby and Child Care.

A "Vida do Bebê" até a edição de 2004, não segue as orientações da OMS no que se refere à amamentação, sendo altamente repreensível que um livro de pediatria não endosse o que é melhor para a saúde do bebê. Ele segue a linha da Academia Americana de Pediatria, que comprovadamente causou uma tragédia para a saúde americana. O problema da obesidade nos Estados Unidos começa no berço, com a falta de incentivo e proteção à amamentação e utiliza tabelas de peso e altura baseadas na Academia Americana de Pediatria, ou seja, uma furada. Na última edição de 2004, fala para tirar o peito a partir de 9 meses, que a partir de 18 meses não é mais para o bebê mamar no peito, tem um monte de receitas para a mulher que não consegue amamentar, recomenda seguir todas as vacinações à risca, e a tabela de peso e altura é uma tabela completamente fora dos padrões de bebês saudáveis, uma vez que prega o padrão de bebês obesos como "normal". Mas, pelo menos, é preciso na descrição das doenças infantis.

The Great Ormond é realmente um livro de respeito, pois a Inglaterra é a pátria do Parto Ativo. Descreve e recomenda o Parto Ativo, apóia e recomenda a amamentação. O mínimo para um livro de pediatria. Essa discussão dá pano para manga. Na dúvida, sempre se pergunte: como, quando, onde e porquê?
________________________________________________________________________________ Juty Chen

Notícia


Ator americano, Jim Carrey (c), sua filha Jane (e), e a atriz americana, Jenny McCarthy, seguram fotos do filho de McCarthy, Evan, que foi diagnosticado com autismo, durante a marcha 'Green Our Vaccines' (Torne verde nossas vacinas, em tradução livre), em Washington, DC. A marcha foi organizada por grupos que querem a eliminação das toxinas de vacinas para crianças.


quarta-feira, 11 de junho de 2008

Menor ao volante, maiores sem freios

Existem certos comportamentos que hoje em dia
são completamente inaceitáveis:
menor dirigindo é um exemplo clássico.

Mas o fato é que isso acontece todo dia e
não é à toa que a maioria das vítimas dos acidentes de trânsito são jovens.

Por quê?
Eu, como leiga que sou, imagino que existam vários motivos:

· Inexperiência
· Despreparo
· Inconseqüência
· Audácia comum da pouca idade
· Irresponsabilidade do jovem
· E muito mais...

Mas o triste é que os menores que guiam são respaldados pelos próprios pais. Sempre, nos lugares onde morei, é comum ver menores guiando carros e motos sem terem noção do perigo a que estão expostos.

E é nessas horas que eu misturo todas as estações e lembro com muita raiva de uma matéria que li que os deputados federais estão querendo aumentar seu AUXÍLIO FUNERAL para R$16.500,00. Pasmem! Um funeral caro, daqueles que parecem festa em hotel 5 estrelas, na mesma reportagem, saía por R$10.100,00.
Bom, só por aí, já vemos o “abuso excessivamente abusivo” e descarado desses dePUTAdos. E eu vos pergunto, caros colegas cidadãos: num país como o nosso, cheio de miséria e desigualdade, o que justifica, qualquer que seja o cargo público, ter AUXÍLIO-FUNERAL?
Ah...mas você trabalha na iniciativa privada e sua empresa também tem esse benefício? Ah..imagino que sua empresa não seja pobre, nem de terceiro (es)calão. Não é como o tratamento dados aos cidadãos do Brasil!

Portanto, no meu entender, o Brasil ainda não é o tipo de país que possa dar-se ao ou dar o luxo de ter algo tão dispensável ao exercício de um cargo público. Políticos, maiores poderes, sem freios.

Sendo assim, nosso país é esse poço de corrupção porque o dinheiro rola solto e ninguém do governo precisa trabalhar para ganhar. E aí, eu volto lá em cima...
Se a gente estivesse num país sério, essa bandalheira no trânsito já tinha acabado porque vários deputados já teriam criado e votado leis que punissem com rigor os pais irresponsáveis que colocam seus filhos menores de idade com um carro nas mãos. Pais, maiores sem freios.
Eu tentei tirar uma foto desses meninos ao voltante aqui perto de casa mas meu menino saiu bem na frente da foto, não dando para visualizar de fato o menor pilotando um moto, outro num carro e outro num quadriciclo, que é, inclusive, proibido de circular nas ruas. Aqui os adolescentes usam para ir e voltar da escola fazendo mil piretas na rua, andando em alta velocidade!

Mas isso acontece também por comodismo: é mais fácil os pais deixarem os filhos contentes e dar a chave do carro do que dar atenção, educar. O garoto sai na rua dirigindo e os pais estão sossegados no sofá sem o moleque estar em casa enchendo o saco.
Menores sem freios.

_____________________________________________________________________________
Ana Cláudia Bessa

Pessoas que fazem diferença no mundo

Nicholas Winton jamais teve uma surpresa tão grande quanto a que estaria por vir. Durante o terror vivido na Alemanha nazista, ele salvou a vida de 669 crianças. Mas perdeu totalmente o contato com elas. As crianças viraram adultos. O dia do reencontro chegou. A história de Winton é feita de lances incríveis. Discreto, jamais quis ser visto como herói: preferiu guardar em segredo o bem que fez. Não disse nem à mulher que tinha salvado a vida de tantas crianças. Ao arrumar o sótão de casa, a esposa descobriu, por acaso, um velho álbum, coberto de poeira. Lá estavam fotos de crianças, cartas e telegramas e uma lista com nomes e datas. Quando procurou saber, a mulher de Winton descobriu que aquelas eram crianças que tinham sido salvas por ele. O que teria acontecido com essas crianças? O bem que Winton fez rendeu frutos. O futuro transformou aquelas crianças em escritoras, cineastas, engenheiros, guias turísticos, jornalistas, biólogos, políticos, enfermeiros, editores, professores... A lista é enorme.

Férias na Thecoslováquia
Quanto tinha apenas 29 anos, Winton viajou para a Thecoslováquia em companhia de um amigo nas férias de fim de ano. Lá, ficou impressionado com o clima de medo: a Thecoslováquia já estava sob o domínio da Alemanha Nazista. Winton teve uma idéia: tentar mandar para fora da Tchecoslováquia crianças de famílias perseguidas. Começou a escrever por conta própria para vários países pedindo ajuda. Organizou uma primeira lista de nomes. Somente a Inglaterra e a Suécia aceitaram receber aquelas crianças. Winton organizou a viagem. Era uma decisão difícil: para escapar do horror nazista, as crianças teriam de ser mandadas para longe dos pais. O embarque das crianças nos trens que as levariam para longe teve momentos de emoção. Uma mãe chegou a subir no trem para pegar a filha de volta. Mas mudou novamente de idéia e terminou deixando que ela embarcasse. “Nunca me esqueci da angústia que pude ver no rosto dos meus pais”, diz uma das mulheres que foram resgatadas.

Despedida
As crianças que partiram para um lugar seguro, a Inglaterra, não sabiam, mas jamais veriam os pais de novo. A maioria dos pais morreria nos campos de concentração nazistas. “Nós ouvíamos falar sobre a possibilidade de que nossos pais tivessem sido enviados para os campos, mas alimentávamos a ilusão de que talvez eles tivessem escapado”, diz uma sobrevivente. “Eu entendi que não veria os meus pais de novo, é difícil falar, desculpe. Sempre acreditei que a família é o que existe de mais importante”, confessa um homem, que um dia foi uma das crianças salvas por Winton. “Guardo a carta que meus pais me mandaram dias antes de serem enviados para um campo”, diz. Se é verdade que quem salva uma vida salva a humanidade, o que dizer de quem salva 669 vidas? Quando desembarcaram na Inglaterra, lá estava Nicholas Winton esperando por elas. Uma imagem rara registra o herói na plataforma de desembarque com uma das crianças. Winton só lamenta que o último trem, que traria 250 crianças, não tenha conseguido sair da Tchecosváquia: o início da guerra, no dia 1º de setembro de 1939, tornou a viagem impossível. Nenhuma das crianças que não conseguiram embarcar sobreviveu. Também foram mandadas para os campos de extermínio. Winton se alistou na força aérea. As crianças que tiveram tempo de embarcar para a Inglaterra na caravana organizada por Winton foram encaminhadas para casas de família e abrigos.

Retribuição
Winton nunca falou sobre o que tinha feito. Espalhadas por vários países, as crianças cresceram sem ter notícias do bem feitor. As crianças se tornaram adultos generosos. “Para expressar a gratidão pelo que aconteceu comigo, tento ajudar os outros”, diz outro sobrevivente. “Adotei três crianças”, completa um homem. “Hoje, trabalho dois dias por semana como voluntário num hospital infantil”, revela um engenheiro. “Uma das melhores características do ser humano é a decência. Nicholas é uma dos seres humanos mais decentes que conheci”, diz o jornalista salvo por Winton. Desde que a história de Winton se tornou pública, ele começou a receber todo tipo de homenagens. A rainha da Inglaterra chamou-o ao palácio para entregar uma condecoração. O governo da Tchecoslováquia fez uma grande homenagem. O presidente dos Estados Unidos mandou uma carta de elogios e agradecimentos. Mas o agradecimento mais comovente veio daqueles que Winton um dia salvou da morte certa. Um programa de TV inglês encheu o auditório de sobreviventes que foram salvos por ele quando eram crianças, mas nunca o tinham encontrado. Primeiro, a apresentadora do programa avisou a Winton que a mulher sentada ao lado tinha sido uma das crianças que ele salvou. A apresentadora pede: “Quem, na platéia, teve a vida salva por Nicholas Winton, fique de pé, por favor...” O agradecimento vem em forma de aplausos demorados e lágrimas. Tanto tempo depois, só havia uma palavra a dizer a ele: “obrigado”.

Fazer o bem
O que é que o herói discreto tem a dizer sobre o que fez? Aos 98 anos de idade, Nicholas Winton gosta mesmo é de ficar em casa, longe da agitação das grandes cidades, no interior da Inglaterra. Tudo o que quer é cuidar do jardim. Usa o tempo livre para ajudar um asilo. Por que o senhor guardou segredo? Nicholas Winton: Não é que eu tenha ficado em silêncio. O que aconteceu é que eu não tinha o que dizer sobre o que fiz. O senhor se considera um herói? Winton: Não me vejo como um herói. Para ser herói, alguém precisa fazer algo de perigoso. Não fiz. O que fiz foi algo que os outros achavam impossível. Mas eu tinha de tentar, para ver se era possível ou não. Mas fazer algo que todo mundo achava impossível não é um gesto heróico? Winton: Não é um ato heróico. Meu lema é: se algo não é obviamente impossível, então deve haver uma maneira de fazer. Qual foi a lição que o senhor tirou de tudo o que viveu? Winton: Aprendi que nossa vida não é o que a gente espera. Todas as coisas importantes acontecem por acaso. Aconteceu de eu estar na Tchecoslováquia na hora certa. Tive a idéia certa de resgatar as crianças quando todo mundo achava que nem valeria a pena tentar. Com que freqüência o senhor pensa nas crianças que não conseguiram escapar? Winton: Sempre penso nelas, porque poucas horas fizeram a diferença entre iniciar uma vida nova ou serem mortas. Não se ouviu falar daquelas crianças. Se tivesse a chance de se dirigir agora aos que o senhor salvou, o que é que o senhor diria? O senhor acha que fez o mundo um lugar melhor? Winton: É preciso mais do que um Nicholas Winton para fazer do mundo um lugar melhor. Mas tudo é uma questão é uma visão. Quase todas as crianças que salvei estão envolvidas hoje em trabalhos de caridade. Estão fazendo o bem. O importante não é chegar em casa de noite e dizer, passivamente: “Hoje, eu não fiz nada de mal”. O importante é chegar em casa e dizer: “Eu hoje fiz o bem.

Atualmente circula na República Tcheca um abaixo-assinado pedindo que Nicholas Winton receba o prêmio Nobel da Paz.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL237574-5602,00.html
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM768987-7823-N-A+HISTORIA+DO+HOMEM+QUE+SALVOU+CRIANCAS+DA+MORTE,00.html

terça-feira, 10 de junho de 2008

Submarino - feito prá afundar.com.br...

Eu não sou uma consumista inveterada mas compro algumas coisas pela internet. E me interessei por um (na verdade dois) triciclos para as crianças.
Fiz o pedido e nada das mercadorias chegarem. E depois de muita demora, minha encomenda chegou. Incompleta com apenas 1 item do meu pedido.

Recebi pensando que o outro chegaria em seguida, sem entender direito o que tinha acontecido mas chateada porque queria dar os presentes juntos para as crianças. Ou seja, tive que esconder o primeiro até a chegada do segundo triciclo.

Um dia e nada...
Dois dias e nada...
Três dias e nada.

Liguei para reclamar e fui informada de que os dois produtos não tinham em estoque e que neste caso, sempre são enviados separadamente, de acordo com a disponibilidade em estoque e que esta informação está constando no ato da compra.
E está. Só que não com esta clareza toda O PRODUTO NÃO TEM EM ESTOQUE e a gente nunca pensa que isso aconteça individualmente com um produto em pedidos que constam outros produtos. E isso é uma porcaria porque você que precisaria ficar apenas um dia em casa para receber, temos que ficar aguardando até o pedido todo chegar, pingado e torcendo para não termos , no máximo, apenas dois itens no pedido. Caso contrário, senta e espera porque você, cliente, não deve ter mais nada para fazer do que ficar esperando a entrega do seu pedido.


Depois de muitos e-mails reclamando e sendo tratada como um completa imbecil (eles vão se fazendo de desentendidos para ver até onde vai nossa paciência ou pra ver se a gente desiste da reclamação), consegui cancelar meu pedido. Porque tem que ser assim: se não começarmos a cancelar nossos pedidos e eles perderem vendas, nada mudará, já que o bolso precisa "doer".

Mas o pior ainda está por vir: depois que cansei de esperar e cancelei o pedido, fui informada de que o cancelamento somente seria feito depois que eu me negasse a receber o pedido. Ou seja, eu ia ter que receber e devolver. Existe coisa mais doida? Eu não quero, aviso com antecedência e eles precisam mandar assim mesmo, mesmo sabendo que eu vou devolver.

E assim foi feito: devolvi o que recebi e não recebi o que devolvi.

Primeira e última compra com o Submarino.
Infelizmente, me parece que é do mesmo grupo do Shoptime e da Americanas, sinal de que estamos um pouco reféns e sendo assim, não há porque as empresas se esforçarem para atender bem, afinal, elas mesmas são opções delas mesmas.
Infelizmente, nem sempre é possível cancelar porque o cancelamento demanda nova pesquisa, nova compra, mais tempo perdido coE acabm o mesmo trabalho e o recomeço de um prazo para entrega que nem sempre dispomos. E acabamos aceitando.

Por isso o monopólio é tão nocivo para o consumo. Que nossa senhora protetora dos consumidores nos proteja...
________________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Depois da CPMF, agora a CSS

Quando o governo tentava convencer todo mundo de que a CPMF era necessária, eu escrevi um texto falando porque eu era contra a CPMF. Fiquei muito feliz de ver a queda do imposto disfarçado de contribuição e tive mais satisfação ainda de ver, na prática, que o dinheiro da CPMF não fez falta nenhuma aos cofres públicos como pregavam.
O que falta é a famosa VERGONHA NA CARA.
O que falta é acabar com a corrupção e com os desvios de verba.
O que falta é regular as licitações e fiscalizar as compras para não haver super-faturamento.
O que falta acabar com as mordomias salariais dos parlamentares, juízes e afins.
O que falta é acabar com as verbas destinadas a construções fraudulentas (já morei numa rua de terra que tinha sido asfaltada 6 vezes, num os bairros de IPTU mais caros do Rio! Imaginem como a coisa é na periferia!)
E assim, como existem ruas existem pontes fantasmas, hospitais não construídos, sedes super-faturadas, imóveis hiper-luxuosos.
Nós não precisamos de CSS.
Precisamos de VERGONHA NA CARA dos políticos e consciência de voto da população.
Tentemos lembrar dos nossos atuais votos e vamos pesquisar na internet o que eles andam fazendo?
Então de agora até sexta vamos colocar a boca no trombone! Envie mensagens para os líderes da base aliada do governo. No link abaixo você encontra a relação com endereços, telefones e e-mails.


Assine a Petição Online: http://www.peticaoonline.com.br/ver_peticao.php?id=4

Leia:

+Números: http://ofuturodopresente.blogspot.com/2007/12/nmeros.html
+CPMF e saúde?: http://ofuturodopresente.blogspot.com/2007/11/cpmf.html
+Imposto, Contribuição ou Enrolação?
+Sobre os políticos: http://ofuturodopresente.blogspot.com/2008/01/como-ser-o-futuro-dos-nossos-filhos.html
+Senado Derruba Prorrogação da CPMF: http://ofuturodopresente.blogspot.com/2007/12/notcia-urgente-senado-derruba-prorrogao.html

________________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa

sábado, 7 de junho de 2008

VIII Edição das Trocas Verdes

Você está recebendo um convite para participar das Trocas verdes na
Fundição Progresso durante o evento VIVA VERDE. As TROCAS VERDES é um dia de Práticas Ecologicamente Responsáveis em Moda, Utilitários e Trocas Afetivas! Nos encontramos, levamos peças de roupas, acessórios, (cintos, sapatos, bijuterias, bolsas, cangas, presentes que não chegamos a usar), brinquedos, eletrodomésticos, objetos de cozinha, kits de embelezamento, livros, cd's, dvd's, "brinquedos tecnológicos",e até remédios (dentro da data de validade) que gostaríamos de trocar. O ideal é que você comece a separar o que deseja trocar desde já. Aliás é uma excelente maneira de arrumar os armários e abrir espaço. No dia 07 de junho, dia do VIVA VERDE trocaremos por outras peças quenos interessam, além de massagem, idéias, emoções, e muita energia. O que não conseguir um novo dono será enviado a instituições beneficentes da Lapa.

Traga também (independente das trocas) livros infantis, casacos ealimentos não perecíveis para serem doados. Caso tenha alguma dúvida acesse o blog http://www.trocasverdes.blogspot.com/ ou http://www.projetovivaverde.blogspot.com/ Ou entre em contato com a Converdgencia_ICV-Brasil.


Neste dia de Viva Verde estaremos com o dia cheio de atividades, mas as trocas verdes vão acontecer somente nos horários abaixo:

das 15:00 as 15:30 _ Trocas entre jovens e infantis;

das 15:30 as 16:00_ Trocas de livros, cds e dvds, e entre adultos.


Uma ótima desculpa para nos encontrarmos, para conhecer gente nova, para uma festa, e para:

REPENSAR sobre o que é realmente necessário;

RECUSAR o extraordinário.

REDUZIR o necessário;

REUTILIZAR sempre que possível, reinventado as possibilidades;

RECICLAR permitindo o retorno ao ciclo da vida; e,

REEDUCAR para a sustentabilidade socioambiental.


Sobre o Viva Verde


Em sua segunda edição, o Viva Verde vai promover um dia de ação efesta do ambiente e cultura, agora na Fundição Progresso. O objetivo mobilizar os participantes convidando à interação, à cidadania e tomada de consciência/atitude em comemoração ao dia Internacional do Ambiente. O evento, organizado pela Converdgencia/ICVoluntários-Brasil, emparceria com o Caema-Centro de Arte educação e Meio Ambiente eFundição Progresso, acontecerá no dia 07, primeiro sábado de junho, a partir das 14 até as 20:00h (podendo se extender), com entrada franca. Estão planejadas oficinas, troca de produtos e serviços, jogos,teatro, música, dança, circo, bem estar e saúde, jardim/horta, leiturada Carta Verde, ..., e você agindo no ambiente. A novidade para este ano são as ações multidisciplinares, que se desdobrarão ao longo do ano em cursos, oficinas e encontros no espaço Atmosfera (na Fundição), que congregarão os participantes em seus diversos interesses.


Durante as 6 horas da programação, contaremos com as participação especial do Nó Cego que fará a ciranda e o forró. E mais: Abraços grátis, Árvore dos Desejos e outras atividades culturais


Sua presença e atuação é mais que bem vinda. É parte importante destainiciativa. Esperamos você e toda sua família. Para apoiar esta iniciativa ligue ICVoluntários 21 2544 1837 e Caema21 2262 0144.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Hot Fraldário

Quando estava com meu primeiro filho, lá pelos seus 6 meses, eu fui ao shopping Via Parque na Barra. Depois de andar bastante com o rebento, precisei ir ao fraldário para trocar fraldas e amamentar.

Aliás, que fraldário. Eu adorava: era novinho, recém reformado, clean, agradável, moderno, aconhegante, mas não tinha ar condicionado.

Como assim?

Pois é...era um forno.
Sentei para amamentar e como é comum, foi um suadouro só, em mim e no filhote.
Não agüentei e saí, pendido para que a pessoa chamasse o responsável pelo fraldário.

Depois de 20 minutos ele me achou sentada num banco do lado de fora, amamentando.

Só olhei para ele e falei: Nossa. moço, o senhor já ficou no fraldário ? Como é quente lá ! Não tem ar-condicionado, nem um ventilador... Como podem fazer um projeto de um espaço sem ventilação nenhuma? Olha como nós estamos ! Gostaria que o senhor permanecesse lá dentro durante o tempo que uma mãe precisa para amamentar seu bebê pro senhor entender.

Ele olhou pra mim, olhou pro bebê, ambos suados.
Se desculpou, disse que não poderia ficar neste momento, deu meia-dúzias de desculpas e saiu. Algum tempo depois quando voltei ao shopping, tinha ar-condicionado instalado no fraldário.

Não sei se fui eu que motivei a mudança, se mais gente reclamou (espero que sim) mas cada dia mais vejo o quanto vale a gente reclamar. Sendo eu ou não, e espero que não, tenho certeza de que foi reclamação de cliente que motivou essa mudança tão importante.
Temos que acreditar: reclamar adianta.

________________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa

quinta-feira, 5 de junho de 2008

De quem é a culpa: do Legislativo, do Executivo, ou nossa?

Fiquei dias pensando em como eu poderia participar dos Debates propostos pelo blog Faça a sua Parte. Não conseguia chegar a nada que fosse à altura de pessoas tão conhecedoras e engajadas .

Então, me lembrei de um texto que escrevi no início do ano, falando justamente em como fiz para começar e como eu faço a parte. E o texto falava justamente sobre isso: Cada um fazer a sua parte já uma grande colaboração para um mundo melhor.

Sendo assim, caímos num dos temas propostos pelo Faça:
JUNHO-01 e 02: De quem é a culpa: do Legislativo, do Executivo, ou nossa?

É nossa.
Nós colocamos os políticos lá. Enquanto não puxarmos s responsabilidades para nós, nada mudará porque sempre é mais fácil colocar a culpa no outro.

Contudo, há que se considerar que tem muita coisa difícil de mudar. Muita coisa mesmo. Então , o que me fez muito bem, o que me fez sair da inércia foi começar fazendo a MINHA parte. E como já contei por aqui, mudei de casa, me uni a amigos que comungam das minhas idéias, dentre eles, os amigos deste e outros blogs, comecei a fazer coleta seletiva do lixo da minha casa, plantei mais árvores, me dediquei a dar mais tempo e atenção descompromissada para meus filhos, tiro–os da frente da TV sempre que possível, compro menos coisas para eles, para nós e para a casa e tento me ater n'aquilo que realmente preciso. Não é fácil.

Tento gastar menos, tento poupar recursos, uso sacolas retornáveis em vez das plásticas que tanto poluem, tento diminuir meu lixo e aproveitar mais os alimentos, uso menos remédios, dou mais amor, saio menos de carro, caminho mais, ando de bicicleta e cuido mais de mim mesma.E depois que não me preocupei mais em pensar por onde começar e fiz a minha parte pessoal, diferente naquilo que tenho poder para fazer, outros caminhos foram se abrindo porque a gente acaba se aproximando dos nossos semelhantes (ao contrário do que se prega, os semelhantes é que se atraem). E aí, mais e mais informação e possibilidades vão aparecendo e mais pessoas a nossa volta nos contaminam e são contaminadas por esses ventos de mudanças.

Comecei minha mini-horta, não jogo pó de café no lixo, faço doces com cascas de algumas frutas, escolho as embalagens o que é menos poluente, quando isso é possível. E com tudo isso, fui brindada com um presente dos meus sogros: uma sacola retornável. Minha terceira bolsa! Saber que meus sogros têm essa visão de nossa casa, de nossa família, foi maravilhoso. Até porque, eles também compraram uma bolsa para usarem em sua casa. Boas coisas se espalhando, contagiando ao nosso redor!

E o blog Faça a sua Parte me ajudou muito porque a partir da blogagem coletiva do Dia da Terra, ano passado, pois passei a estabelecer metas ambientais pessoais para o decorrer do ano. E isso me ajudou muito a concretizar o que antes era apenas desejo.

E é isso que tenho para oferecer neste momento. Não é muita coisa e ao mesmo tempo é muita coisa. E poso atestar: não é fácil mudar velhos hábitos. Mas é totalmente possível e mais rápido do que imaginamos.

Se você ainda tem essa pergunta consigo, taí a resposta, aproveite para começar !
Façamos a nossa Parte.
Estabeleça metas.
Escolhamos melhor nossos políticos.
Cobremos.
________________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Como descartar: ISOPOR

Isopor também pode ser reciclado
Fernanda KalafEspecial para o UOL Ciência e Saúde

Ao ouvir falar sobre os danos causados ao ambiente pelo descarte incorreto do poliestireno expandido (EPS), popularmente conhecido como isopor, muita gente até percebe que contribui com a degradação, mas não sabe como evitá-la. Afinal, o isopor está hoje associado a um número cada vez maior de hábitos de consumo: das bandejas de padarias e supermercados às embalagens de proteção e até peças da construção civil.


Segundo a Associação Brasileira do Poliestireno Expandido (Abrapex), foram produzidas 55 mil toneladas do material no Brasil em 2007 e outras 2 mil toneladas foram importadas junto a equipamentos eletrônicos e diferentes bens trazidos do exterior. Mas, ao contrário da crença espalhada no país, o EPS é totalmente reciclável e já existem algumas empresas no Brasil que o reutilizam.


O presidente da Abrapex, Albano Schmidt, conta que metade da produção nacional de isopor é usada na construção civil e fica incorporada à obra, mas o restante poderia ser transformado. "Não temos dados concretos sobre a quantidade de EPS reciclado, mas estimamos que somente 5 mil toneladas recebam o destino adequado", afirma.

O poliestireno expandido (EPS), ou isopor, é totalmente reciclável; algumas empresas já desenvolvem programas com esse fim


Os principais entraves para que o produto não acabe flutuando nos rios, entupindo bocas-de-lobo ou sobrecarregando os aterros sanitários são a falta de conscientização da população - que coloca o material no lixo comum - e as características físicas do isopor - leve e volumoso -, que dificultam seu armazenamento e transporte.


Coleta

Apesar das dificuldades, há quem já esteja trabalhando com o reaproveitamento do isopor. A cooperativa paulistana Coopervivabem começou a recolher e a vender o EPS em janeiro de 2007 e hoje funciona como um ponto de coleta para as outras cooperativas de reciclagem da cidade: ela compra o produto sujo, faz a remoção de fitas adesivas, papéis, grampos e outros materiais e o revende. "Antes o isopor não tinha finalidade nenhuma, ia parar no lixo. Agora, já tem valor comercial que torna a coleta viável", diz Elma de Oliveira Miranda, tesoureira da Coopervivabem.


O valor a que Elma se refere, no entanto, ainda é baixo se comparado com materiais mais caros, como o alumínio ou as garrafas PET. Em São Paulo, o quilo do EPS limpo é de R$ 0,40, R$ 3 a menos do que o quilo do alumínio e R$ 0.80 mais barato do que o quilo do PET. Mesmo assim, Elma e os outros 63 cooperados animam-se com a perspectiva de complementar a renda. No primeiro mês da ação, foram recolhidos 1.523 quilos de isopor. Atualmente, a média é de 4.273 quilos por mês. "Aconselhamos a população a sempre enviar o EPS para a reciclagem. Se o ponto de coleta não tiver um recipiente próprio, é só colocar junto com os plásticos", declara.


Transformação

Depois de limpo, o isopor da Coopervivabem é encaminhado para a Pró-Eco, única recicladora totalmente dedicada ao EPS no Brasil. Há um ano e meio no mercado, a empresa desenvolveu uma tecnologia que retira o oxigênio do material, diminuindo seu volume. "Nos baseamos em uma tecnologia coreana para desenvolver uma máquina portátil, de apenas um metro quadrado, que viabiliza o transporte e o armazenamento do isopor", afirma Daniel Cardoso Fernandes, gerente de produção da empresa. Sem oxigênio, o EPS passa a ser uma massa compacta, que depois é novamente transformada em grãos e encaminhada para a fabricação dos mais diferentes produtos, como rodapés, molduras, porta-retratos, cabides e réguas.


Fernandes explica que a Pró-Eco tem capacidade para processar 600 toneladas de isopor mensalmente, mas que até agora só conseguiu transformar 100 toneladas por mês. Os motivos para a ociosidade da indústria, segundo ele, são a pouca conscientização da população e das empresas geradoras de embalagens de EPS, além da dificuldade logística causada pelo grande volume e pouco peso do produto. "A situação precisa mudar. Nos aterros sanitários, por exemplo, o isopor funciona como um isolante, dificultando a degradação do lixo orgânico e a expulsão dos gases resultantes da decomposição", alerta.


Além do processo feito pela Pró-Eco, existem ainda outras formas de reciclagem mecânica - que reintroduz o material triturado em novas peças de EPS, especialmente em blocos para construção - e de reciclagem química, que dissolve o produto para a fabricação de colas, solventes, solados de calçados e outros.


Parcerias

Outras medidas adotadas para mudar a situação do isopor no pós-consumo são as parcerias fechadas entre a Abrapex e grandes redes varejistas para que cada uma delas funcione como ponto de recebimento do EPS levado pela população. De acordo com Schmidt, a ação ainda é tímida e apenas algumas unidades de marcas conhecidas pela população, como Wal-Mart, Magazine Luiza, Ponto Frio e Casas Bahia, já aderiram ao programa. A associação também vem trabalhando junto a prefeituras que têm coleta seletiva, para conscientizar tanto as administrações quanto a população sobre o destino adequado do isopor.


Para saber onde deixar o EPS na sua cidade ou bairro, entre em contato com a secretaria responsável pela coleta seletiva de sua prefeitura ou com a Abrapex, pelo site http://www.abrapex.com.br/ou pelo e-mail eps@abrapex.com.br . Na cidade de São Paulo, é possível obter informações pelo Alô Limpeza, no telefone 156.


terça-feira, 3 de junho de 2008

Crianças x Comida: eterno desafio

Mais uma vez fica difícil não ressaltar os benefícios da amamentação:


difícil imaginar uma criança recusar um peito por motivos naturais.

Ou seja: nenhum problema na pega do seio, nenhum stress da mãe, nenhuma introdução desnecessária de complemento ou mamadeira e etc.

Mas...quando chega a hora de introduzir novos alimentos, a coisa desanda. Aqui em casa foi MUITO difícil. Meu filho cospia a comida, travava a boca, se debatia, foi muito estressante vê-lo recusar a comida (que além de tudo, era tão gostosinha!).

Então, como sempre, apelei para a internet!

E achei um trabalho sobre o assunto que dá dicas muito legais. Não perguntem a fonte pois isso ainda é do tempo em que eu não me dava conta de que devia somente imprimir o necessário e, ao contrário disso, me recusava a ler qualquer coisa no monitor. Pobre do meu mundo se eu continuasse assim!

Vamos às dicas:
.Sempre comece com produtos menos propensos a causar alergia e como seu bebê está acostumado com o gosto adocicado do leite materno, comece com alimentos doces como banana amassada. O arroz é um grão muito tolerado pelo intestino pois é livre de glúten, baixo teor de proteína e rico em carboidratos. Portanto tem um perfil nutricional mais parecido com uma fruta do que com cereal. Por isso, misturado à banana ou feito como mingau bem ralinho no começo, é uma boa opção.
.Use seu dedo como a primeira colher do bebê: macia, numa boa temperatura e familiar ao bebê. Deixe-o sugá-la.
.Contente-se com uma colher, duas. Lembre-se que sua intenção é apenas introduzir novos alimentos, sabores e texturas e não encher o bebê.
.Aumente gradualmente saiba quando for bastante, seu bebê saberá pois fechará a boca, mexerá negativamente a cabeça ou afastará a colher.
.Para os bebês ainda em fase de amamentação, o melhor é começar os sólidos lentamente, até para que ele não deixe de mamar . Sempre ofereça novos alimentos pela manhã pois qualquer mal-estar acontecerá durante o dia. Dar novos alimentos à noite pode significar um noite ruim. Além disso, há sempre mais fome pela manhã, facilitando a introdução de novos alimentos.
.Esteja atento à reação do bebê a esta nova experiência. Se o bebê aceitar o alimento e der um sorriso, é sinal de que está pronto e disposto. Se o alimento for devolvido, pode ser sinal de que não está pronto ou ainda demonstrar dificuldade em manter a boca fechada enquanto move o alimento. Caretas engraçadas são comuns pois é uma experiência nova para ele.

Se ele abrir a boca a uma nova tentativa, ofereça. Se não, aguarde e tente mais tarde. Não desista e não fique ansiosa, é assim mesmo.


________________________________________________________________________________ Ana Cláudia Bessa

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Crianças se desintoxicam das telinhas


30/05/2008

Dez dias: na Europa, crianças se desintoxicam das telinhas

De Martine Laronche
Enviada especial do "Le Monde" a Estrasburgo

No dia 20 de maio, uma terça-feira, os 254 alunos da escola primária do Ziegelwasser (antigo afluente do Reno, hoje um dos canais que atravessam Estrasburgo, uma cidade constituída por várias "ilhas") se lançaram num desafio tão arriscado quanto difícil: dispensar toda e qualquer telinha de televisão, computador e consoles de videogame durante dez dias. Logo após o anúncio, os jornalistas passaram a disputar espaço diante da porta da escola, que é classificada na categoria ZEP (Zona de Educação Prioritária), situada no bairro popular do Neuhof, na periferia.

Até mesmo a secretária de Estado para a família Nadine Morano se deslocou de Paris até o estabelecimento. Uma semana mais tarde, as crianças estão prestes a vencerem a partida. A taxa de sucesso supera os 90%, enquanto a meta que havia sido projetada para tanto era de 70%."No começo, nós não sabíamos o que esperar", se recorda Lucette Tisserand, mãe de um baixinho chamado Samuel, de 7 anos e meio. Habitualmente, o seu filho fica assistindo aos desenhos animados na televisão, pela manhã, além das informações regionais e do seriado "Omar et Fred" no canal por assinatura "Canal+", à noite, junto com a sua mãe. Nos dias sem escola, ele fica brincando com o seu Nintendo DS."Ele realmente levou o desafio a sério. Um dia, excepcionalmente, eu quis assistir a uma reportagem na televisão sobre esta experiência. Pois ele saiu da sala e foi se trancar no seu quarto", recorda-se a sua mãe. Felizmente, o garoto dispõe de muitas alternativas: bicicleta, piscina, museu, feirinha de objetos usados no pátio da escola...

Com tudo isso, Samuel teve um fim de semana bastante agitado."Graças a esta experiência, o ambiente está tranqüilo lá em casa", acrescenta Lucette. "Em relação a tudo isso, creio que algumas dessas regras deverão ser mantidas: não mais assistir à televisão durante as refeições, continuar nos divertindo com jogos de sociedade, e ler uma história para o meu filho à noite".

Os pais, apoiados pela associação ambientalista estrasburguesa ECO-conseil, que esteve na origem da operação em parceria com a Câmara de Consumo da Alsácia, participaram da realização de diferentes atividades, as quais foram coordenadas pelo diretor da escola.

Na última terça-feira (27), duas mães estiveram ocupadas em recortar moldes para a oficina de costura do dia seguinte. "Há muitas coisas que nós fazemos para os nossos filhos que nós não faríamos anteriormente", explica Sabrina Klem, mãe de Lyse, 7 anos, e de Laura, 8 anos. "Por conta disso, anteriormente, eu não tinha contato algum com os outros pais. Agora, a gente se cumprimenta, e vai criando laços de amizade". A mesma constatação é feita por Karine Vanhouck, mãe de quatro filhos, dos quais um está sendo escolarizado na escola do Ziegelwasser. "O meu filho quer continuar estudando aqui, não apenas porque ele aprecia muito os desafios, como também porque nós temos nos mostrado mais disponíveis para ele".

Uma parte das crianças teve lá seus momentos de fraqueza, sucumbindo a uma ou outra tentação, mas nem por isso elas resolveram desistir. Este foi o caso de Yasin, 10 anos, e de Matine, 11 anos, que na semana assistiram ao jogo de futebol da final da Liga dos Campeões e ao seu programa predileto, "As Trinta histórias mais espetaculares". Nasrine, 10 anos, confessa ter participado de um chat, uma vez, no MSN, junto com a sua prima, e ter assistido a um programa sobre o código do trânsito. Dylan, por sua vez, "tropeçou" em duas oportunidades diante da sua televisão, e tampouco resistiu a brincar com seu videogame. Essas pequenas distorções das regras resultaram toda vez na retirada de um ponto em sua grade de avaliação, mas, no total, os resultados obtidos por esses quatro colegas se revelaram mais do que honrosos.

Sobre a mesa do diretor da escola, destaca-se uma pilha de cerca de quarenta cartas de incentivo. "Todas essas mensagens mostram que nós estamos lidando com um fenômeno que diz respeito a todos os meios da sociedade", analisa Xavier Rémy. "Os últimos dez dias que nós vivenciamos foram um pouco mágicos. A operação permitiu que laços sociais fossem firmados, e disso restará forçosamente alguma coisa". Ao meter o bedelho em comportamentos que, a priori, não lhe diziam respeito, mas sim envolviam a intimidade das famílias, a escola do Ziegelwasser desempenhou um papel unificador no nível do bairro, incentivando as famílias a participarem de uma aventura inédita na Europa."Para idealizar este projeto, nós nos inspiramos em parte na experiência quebequense de Jacques Brauder, um professor de ginástica aposentado que atua como militante em favor da paz", explica Serge Hygen, um encarregado de missão na associação ECO-conseil.No Canadá, um balanço realizado em dez escolas listou inúmeros benefícios que podem ser obtidos com operações desse tipo: melhora do bem-estar e do humor das crianças, que acabam passando uma maior parte do seu tempo com a família, além de menos disputas. A maior parte das escolas que haviam lançado o desafio manifestou a intenção de repetir a operação.

Tradução: Jean-Yves de Neufville
Visite o site do Le Monde
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/lemonde/2008/05/30/ult580u3110.jhtm