sexta-feira, 9 de novembro de 2007

PILHAS, BATERIAS: UMA ALTERNATIVA

Muita gente consciente sofre com o dilema do descarte de produtos nocivos ao meio ambiente em locais onde não existe uma boa (ou nenhuma) estrutura para isso.

Minha cidade, por exemplo, não possui, nem por parte do poder público nem da iniciativa privada, um esquema de recolhimento e destinação para esse tipo de lixo.

Dei meu jeito.

Como eu moro em casa, com bastante terreno e, ainda por cima vivo fazendo pequenas obras, resolvi meu problema da seguinte forma:

Sempre que faço uma massa de cimento (ou concreto) para alguma obra, incorporo as pilhas à esta massa, encapsulando-as e isolando-as do meio ambiente.

Não causam nenhum problema à massa e ficam inofensivas "para sempre".

6 comentários:

Drica Menezes disse...

hummm achei a dica criativa e mto interessante, gostei! parabens! :)

Anônimo disse...

Mas e no dia em que as construções que você fez forem destruídas? Em algum momento, mesmo que seja daqui a cem anos, essas pilhas podem voltar a oferecer algum perigo.

Não seria melhor guardar tudo em um pode até a hora de achar um local correto para destiná-las?

Ana Cláudia disse...

Ivo, aqui em casa a gente tem uma cestinha em cima da geladeira onde depositamos as pilhas velhas.
Quando a cestinha enche, colocamos num saquinho e deixamos dentro do carro pois em muitas lojas a gente consegue encontrar pequenas lixeiras de lixo seletivo e para baterias.

Vou colocar um post sobre como descartar pilhas. Não sei se você tem essa possibilidade.
Infelizmente, existem cidades que realmente não devem dar nenhuma alternativa.

Anônimo disse...

Aqui em casa fazemos como você, Ana. Acho que ainda é a melhor solução... hoje em dia também há algumas marcas de pilhas que estão se preocupando com a toxidez, como a AVANT, que tem 0% de mercúrio e cádmio. Procuro comprar destas ou também das recarregáveis, que duram mais.

Anônimo disse...

E o metal do corpo da pilha, não polui?

Anônimo disse...

Por partes:
O concreto nada mais é do que uma espécie de "rocha" produzida pelo homem. Uma vez aprisionada na massa de concreto inicia-se uma série de reações químicas (muito muito lentas) que resultam na migração dos metais constituintes da pilha, na forma iônica, para a massa, incorporando-se a esta de forma inofensiva.
Não nos esqueçamos que todos os componentes que constituem a pilha vieram da natureza, mais precisamente de rochas.
Claro que não estou propondo isso como solução em grande escala nem tampouco que se coloque uma "montoeira" de pilhas em um pequeno volume de concreto.
Quanto ao metal da carcaça, encapsulado na massa será lentamente oxidado, passando à forma iônica e também se incorporando sem nenhum problema.