quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

ACAMPAMENTOS

Pertenço a uma geração que preferia um bom acampamento a qualquer "balada". Falo daqueles acampamentos que já não se praticam hoje em dia. Praia deserta ou bosques ou platôs de montanhas; barraquinhas militares ou de escoteiros ou para-quedas improvisado; fogueirinha; arroz de tatuí, macarrão com salsicha, cachacinha com limão bravo...


Tão gostoso e tão importante foi isso para a minha vida que eu sonhava poder fazer com meus filhos. Claro que o esquema não poderia ser o mesmo. Assim que eles atingiram uma idade em que pudessem curtir esse tipo de atividade (a partir dos cinco anos, mais ou menos), nós começamos.

A praia deserta foi trocada por um camping com uma boa infra-estrutura, a barraca (tipo bangalô com quartos) e os demais apetrechos foram adquiridos e...voilá! Durante quase todo o período da infância deles o acampamento era o nosso programa de férias. Juntamente com um casal amigo (também pais de três filhos), TODO ANO, por volta do dia 21 ou 22 de dezembro nós arrumávamos as traquitanas e partíamos rumo ao litoral paulista.

Isso porque, após uma minunciosa pesquisa, descobrimos o local ideal: Praia de Itamambuca, Ubatuba. Um camping m a r a v i l h o s o, com toda a estrutura necessária aliada a uma localização fantástica, que reunia mata, mar e rio.

Nossa estada costumava se prolongar até a primeira ou segunda semana de janeiro, o que significa que boa parte dos natais e viradas-de-ano passávamos acampados. Lá nossos filhos foram, de fato, crianças. Se "esbaldaram". Aprenderam a conviver e amar a natureza, a nadar, pegar onda, pescar, pegar tatuí. Aprenderam também muito sobre serem sociais e solidários. Perguntem a qualquer um dos três hoje, o que significou para eles este período. O mínimo que eles dizem é que irão fazer a mesma coisa com os seus filhos. E o primeiro já está "encomendado". O mais novo "campista" chegará ao camping Terra em janeiro!

Obs 1: O camping de Itamambuca continua no mesmo lugar e, segundo informações recentes, tão bom ou melhor do que nos velhos tempos!

Obs 2: Prá quem nunca acampou, se quiser começar e tiver dúvidas ou receios, é só falar. Se eu puder ajudar...
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Ivo Fontan

Um comentário:

Ana Cláudia disse...

Aqui em casa temos duas experi~encias opostas: o Fabio cresceu acampando com os pais que já tiveram até aquele trailer tipo home, esqueci o nome...

Eu só acampei pós-adolescente e foi um desastre...rs...mas isso foi há mais de 10 anos, tranquilamente...quase vinte...ih...estou me denunciando...rs

Portanto, acho que deve ser muito legal, sim.

Um dia, a gente anima aqui em casa e segue a sua dica!